Não sei se repararam, mas o jogo Glopy está hoje grátis na App Store, com os seus puzzles a imitar quebra cabeças em madeira que poderiam muito bem ser reais. Para puzzles menos complexos e direccionado para crianças a partir dos 3 ou 4 anos, temos também o jogo Glopo de Yenidunya Oyun Bilisim Limited Sirketi, que também podemos encontrar gratuito na App Store.
A ideia de Glopo é altamente inspirada nos puzzles de madeira que havia em ambundância antigamente. Neste caso temos umas esferas com diversas partes móveis, que contêm uma pintura infantil. Ao iniciar cada puzzle essas partes móveis são baralhadas, o que obriga os mais pequenos a ir rodando cada um dos discos até obtermos a pintura completa com todas as suas partes bem encaixadas.
Há mais que um tema no que toca às pinturas, e a dificuldade também vai aumentando à medida que nos vamos movendo pelo quarto e vamos avançando para esferas com pinturas mais maduras e um maior número de discos para rodar. É um jogo de puzzles muito interessamte e que fará as delícias dos mais novos.
Se estão interessados em puzzles mais complexos e se querem treinar a vossa destreza e concentração, então Glopy ou o Glopy Junior são jogos que têm mesmo de dar uma olhadela, que são uma absoluta delícia. Mas para os mais novos, num iPhone, mas especialmente num iPad, este Glopo é mesmo muito giro para vê-los explorar estas peças de madeira virtuais.
Um género de jogo que explodiu há uns anos atrás, especialmente por altura da saída do primeiro Apple Watch, onde tínhamos de acompanhar a vida de uma pessoa do lado de lá "da linha", e ajudá-la a escapar de algo. Temos hoje grátis este Lifeline: Flatline da Big Fish Premium, um jogo de terror da famosa série de jogos Lifeline, os primeiros a fazerem sucesso no iPhone.
Podemos ver em cima no ecrã a pulsação de alguém, e estabelecemos comunicação, e é como se estivessemos dentro da cabeça dessa pessoa. Ela está presa numa sala no escuro, e ouvem-se barulhos de um animal ou monstro lá fora, e teremos que ajudar essa pessoa a escapar à situação complicada em que se encontra.
Nestes jogos, a leitura é obrigatória, pois é um jogo onde vamos andar a trocar mensagens com alguém. A história avançará na direcção que escolhermos, que tanto nos pode levar a bom porto, ou à morte bem rápida da pessoa que estamos a tentar ajudar do lado de lá.
A piada destes jogos reside no facto de ser uma simulação de algo que estará a acontecer em tempo real. Portanto se pedirmos à pessoa do lado de lá para fazer algo que seja demorado, teremos que esperar alguns minutos para que a tarefa seja executada com sucesso. Contamos então com o sistema de notificações do iPhone, que nos diz que recebemos uma mensagem, que dará continuidade ao jogo e à história.
No Apple Watch, a notificação leva-nos directamente para o jogo no Apple Watch, onde é muito prático carregar num botão para decidir o que fazer a seguir e dar seguimento à história, sem nunca sequer pegar no iPhone. O conceito era muito interessante há uns anos atrás, mas sinceramente continua a ser um jogo que nos deixa agarrados ao telemóvel, ou ao relógio.
Com uma história de terror bem misteriosa, começamos a ganhar empatia pela pessoa que se encontra do outro lado, e a quem queremos salvar. Ou não, porque podemos ser simplesmente sádicos e encontrar todos os finais horripilantes para esta história. Eventualmente vamos querer deslindar o mistério, e para isso teremos que tomar as decisões "acertadas" para chegar ao fundo da questão. Boa sorte!
Com um aspecto a fazer lembrar o clássico jogo de tabuleiro Abalone, Mulled 2: Solve, Create, Share de Abdullah Konash, é um jogo onde temos de empurrar bolas num tabuleiro para conseguir levar as bolas especiais para os seus lugares, e podem encontrá-lo hoje grátis na App Store.
Para além do aspecto e da mecânica onde temos de empurrar bolas, e essas empurram-se umas às outras, é aqui que pára a semelhança com o clássico Abalone. Também se trata de um belíssimo quebra cabeças, pois não é fácil levar as bolas brancas até ao seu destino, quando o tabuleiro se encontra cheio de bolas pretas que se atravessam no nosso caminho.
A ideia é conseguir levar as bolas brancas (ou outras cores especiais, menos as pretas), até aos lugares assinalados no tabuleiro. Nos primeiros níveis é extremamente simples empurrarmos as poucas bolas pretas que existem para abrir caminho até ao destino, e só temos que nos preocupar em fazê-lo no menor número de movimentos possível.
Mas depressa começamos a ter tabuleiros com formatos diferentes, e muitas bolas pretas para empurrar, que nos levam depressa para um estado em que ficamos bloqueados sem movimentos possíveis à nossa frente. Vale-nos um botão de UNDO, para voltar jogadas atrás, e na pior das hipóteses, reiniciar um nível.
É possível passar um nível à frente em que estejamos encravados, bastando para isso visualizar um vídeo com publicidade. Mas a piada é resolver os puzzles, por isso não se atrevam a fazer isso. O jogo conta com imensos níveis criados pelo programador do jogo, mas há também inúmeros níveis criados pela comunidade (que também podemos criar nós próprios), o que nos deixa com um jogo para uma vida inteira de puzzles. Com um aspecto visual muito interessante e completamente grátis, não há razão para não instalarem já hoje este jogo no vosso iPhone ou iPad.
Um simples e bonito jogo point-and-click do estilo room escape, Reach: SOS da W van der Deijl, está neste momento grátis na App Store, e é um excelente ponto de partida para quem se quer aventurar neste tipo de jogos point and click onde temos de resolver puzzles para avançar na história.
Neste universo estranho vestimos a pele do nosso personagem, uma espécie de criatura sombra que habita uma pequena ilha no meio do mar. Vamos ter de passear pelo local onde estamos, encontrar pistas e pequenos bocados da história nas paredes, e utilizar objectos que vamos coleccionando para desbloquear novas áreas e possibilidades.
Como é um jogo point and click, é só tocar no local para onde queremos que o nosso personagem se mova, e tocar nos objectos pode abrir a possibilidade de interacção com o mesmo, ou guardá-lo no nosso inventário para que possa ser usado mais tarde com outro objecto ou situação.
Trata-se de um jogo misterioso com alguns puzzles engraçados para resolver, que nos obriga até a pensar fora da caixa, com um aspecto gráfico muito interessante e uma banda sonora que nos envolve neste ambiente estranho.
É pena ser um jogo bem curtinho, que poderá ser resolvido em 10 minutos pelos profissionais deste tipo de jogo, mas que poderá ser uma excelente opção para quem nunca se aventurou por este tipo de jogos, ou mesmo para jogar com uma criança ao nosso lado. O jogo é grátis, por isso aventurem-se à vontade, e tentem chegar ao final e descobrir quem nos anda a enviar mensagens secretas.
Inspirado no clássico Space Invaders, mas muito mais frenético e carregado de acção, Space Frog Intern da Astronaut Curve (publicado por James Bolton), é um jogo gratuito Arcade onde comandamos o destino de um sapo astronauta que se tenta livrar de uma série de extra terrestres horripilantes.
Depois de ter sido salvo por uns benevolentes extra terrestres de uma queda certa para a morte, o nosso herói sapo astronauta irá devolver o favor livrando-se de todos os extra terrestres bandidos que se aproximam da nave mãe que o salvou. O único problema é o seu fato que não funciona muito bem, e faz com que ele esteja sempre a correr de um lado para o outro.
E é assim mesmo que se querem os desafios. Tocando com o dedo no lado direito do ecrã faz com que o sapo dispare a sua arma para cima, ao mesmo tempo mudando de direcção, o que nos obriga a pensar de forma bem estratégica quando usar a arma e quantas vezes seguidas para nos manter no lugar que precisamos de estar em cada momento.
Como é impossível derrotar todos os extra terrestres que se aproximam lentamente do céu, como no Space Invaders clássico, alguns acabam por aterrar e ficam pousados no caminho à nossa volta, e a única maneira de os destruir é saltar-lhes em cima com as nossas botas bem pesadas.
Para isto basta tocar do lado esquerdo do ecrã, e quanto mais tempo deixarmos o dedo pousado, maior será o salto que o sapo dá. É uma combinação entre saltar em cima dos extra terrestres e destruí-los com a nossa arma laser quando estes vêm a descer, que nos levará ao sucesso.
Este é um daqueles jogos onde temos de nos aguentar o máximo de tempo que conseguirmos. E aproveitar entre vagas inimigas para adquirir um novo poder qualquer, seja um escudo, uma arma mais potente, mais vidas, maior rapidez, mais disparos, etc, etc. No geral um jogo bem desafiante e divertido para jogar um minutinho aqui e ali.
Um jogo que é uma espécie de Sokoban elevado ao cubo, é este Wark & Wimble de Benjamin Wendt, um recém chegado à App Store com muito charme e um desafio super interessante com quase uma centena de puzzles para resolver.
Neste estranho mundo, sabe-se lá onde no universo, vivem umas criaturas muito simpáticas que vêem a sua casa sob ataque por uma raça de robôs que veio para destruir tudo o que passa à sua frente. Teremos que agarrar no nosso herói e levá-lo a salvar os seus amigos e destruir as bases inimigas dos terríveis robôs.
O jogo usa em grande parte a mecânica do Sokoban, que conta por si só com puzzles bem desafiantes, mas é aqui elevado ao cubo no que toca às coisas que temos para fazer. Há 3 tipos de puzzles, um onde temos de levar os ovos das criaturas para o local onde irão eclodir em segurança, obrigando-nos a empurrar pedras e outros blocos para abrir caminho à passagem do ovo.
Outro puzzle envolve a libertação dos nossos amigos que se encontram aprisionados numa espécie de campo de forças, o que nos leva a empurrar as chaves até às respectivas fechaduras, ao mesmo tempo evitando os robôs que nos dão choques ou disparam lasers que explodem connosco.
O terceiro tipo de puzzle põe-nos a destruir as bases inimigas dos robôs, e é por aqui que em vez de ambientes de floresta onde podemos andar escondidos dos inimigos dentro da água do rio ou do mar, passamos a ter perigosos rios de lava, os quais nos levam a pegar fogo de imediato, ainda para mais com criaturas que nos arrastam com a sua língua entre outros perigos.
O jogo tem muito charme, as animações são uma delícia, e os puzzles são variados e desafiantes, o que nos mantém agarrados ao jogo até ao final. São cerca de 81 puzzles espalhados por 9 mundos diferentes, cada um com o seu tema, música e obstáculos. É possível jogar com os controlos tácteis no ecrã ou utilizar um controlador MFi bluetooth se tiverem à mão. Podem encontrá-lo hoje grátis na App Store e contem com alguma publicidade a aparecer aqui e ali.
Um bonito jogo de golf que chegou hoje à App Store é este Pixel Pro Golf da Pixamo, uma fantástica surpresa, pois estamos perante um jogo com aspecto pixelizado com imenso charme e uma jogabilidade espectacular, e está disponível grátis.
Este é um jogo bem zen, altamente relaxante, e no entanto encaixa perfeitamente no género Arcade. Podemos competir para obter as melhores pontuações nos ranking mundiais, ou podemos simplesmente ignorar e jogar por nós mesmos, a ouvir os passarinhos e o barulho do vento, nas calmas, sem grandes stresses.
No jogo podemos ganhar dinheiro em cada um dos percursos, e esse dinheiro pode ser usado para adquirir tacos melhores do que aqueles que nos são entregues no início. Também é possível usar o dinheiro para desbloquear alguns percursos especiais, que não são muitos, mas estão lá para desbloquear e nos obrigar a jogar mais.
Os controlos não podiam ser o mais simples possível, com os botões do lado esquerdo para ajustar a mira e trocar de taco, e depois do lado direito um botão "swing" para num primeiro toque activar a força que queremos aplicar à tacada, e depois de escolhida a força, outro toque certeiro para fazer com que a barrinha branca caia dentro da zona verde, para o tiro não sair ao lado todo maluco.
Há 16 percursos bem engraçados para jogar, cada um com 3 buracos, e um Par para bater e assim ganhar o dinheiro do prémio. Há compras in-app, que nos permitem desbloquear todos os percursos, eliminar a publicidade, ou desbloquear todos os tacos. O jogo é bem bonito e os fãs de jogos de golf e mini golf vão adorá-lo com toda a certeza.
Qual é o valor que damos às coisas? Uma experiência onde a simplicidade é o objectivo a atingir, Empty. de Maksym Dzitsiuk, é um bonito jogo minimalista que nos põe a resolver puzzles onde temos que nos libertar dos objectos do dia a dia, e aprender a viver com isso.
Uma experiência zen, com puzzles minimalistas, onde não há limite no número de movimentos, não há relógio a contar, nem há qualquer pontuação. Apenas a procura pela simplicidade, lentamente eliminando objecto a objecto, até nos vermos livres de todas as coisas que preenchem a nossa vida.
Neste jogo estamos perante uma sala carregada de objectos do nosso dia a dia, e a ideia é atingir a simplicidade, fazendo com que todos os objectos dessa sala desapareçam. Para o fazer temos de rodar a sala e procurar o ângulo perfeito para que se consiga eliminar as coisas.
Os objectos são coloridos, e também as paredes são coloridas. Rodando todo o cenário, tentaremos colocar um objecto contra o fundo da mesma cor, fazendo com que o mesmo desapareça aos nossos olhos, e também na realidade.
Se não conseguirmos perceber a existência de uma estátua verde sobre uma parede verde ao fundo, é como se não existisse mesmo, e é assim que ele desaparece. Depois continuamos a rodar o cenário para todos os objectos de maneira a que todos se vão, e fique apenas a sala vazia, para podermos então saltar para o próximo cenário.
Temos de encontrar a ordem certa para eliminar as coisas, pois não pode haver sobreposição de objectos. Há que ter um objecto perfeitamente camuflado na parede ao fundo para que este desapareça. O jogo está muito bem pensado, e é uma experiência zen brilhante, com a sua banda sonora a acompanhar a totalidade dos puzzles, um álbum inteiro de música. Podem encontrar esta maravilha grátis na App Store.
Um jogo com uma mecânica conhecida mas com um twist original que me chegou recentemente às mãos foi este Poor Thief! da Beep Yeah!, um jogo carregado de puzzles que podemos encontrar grátis na App Store que nos põe nos pés de um ladrão imortal.
Neste jogo calçamos as luvas de um ladrão imortal que tem como único objectivo na vida, roubar e roubar. Com uma mecânica habitual usada em outros jogos bem conhecidos, ao deslizarmos com o dedo no ecrã em qualquer uma das 4 direcções horizontal ou vertical, faz com que o ladrão vá por ali fora até bater num obstáculo.
Temos de usar todos os obstáculos que pudermos e na altura certa, para levar o ladrão até ouro e até à pedra preciosa que nos leva até ao próximo desafio. Em cada um dos cenários que nos aparece à frente, seja no castelo, floresta, ou masmorra, há muitos perigos à espreita, inicialmente espetos nas paredes, e mais para a frente projécteis e inimigos que nos perseguem pelas salas.
Isto dos perigos podia ser mau, mas neste jogo é mais uma das mecânicas interessantes a usar para chegar ao final de cada desafio. Ao morrermos numa destas armadilhas ou disparos, o nosso corpo sem vida transforma-se numa pedra tumular, a qual podemos usar como obstáculo para chegar a outros lugares que não conseguíamos inicialmente, e até para bloquear os disparos que vêm das paredes.
Portanto, apesar de haver um número mínimo de movimentos a executar para conseguir ganhar a estrela em cada nível, a verdade é que podemos inventar bastante para concluir cada desafio. Espalhar imensas pedras tumulares pelo cenário se assim quisermos, ou tentar perceber como é que resolve um nível em tão poucos movimentos.
Isto de obter as estrelas é o desafio extra, pois podemos sempre voltar atrás quando acabarmos o jogo para conseguir resolver os níveis sem estrela no número de movimentos ideal. Com uma musiquinha muito engraçada, e um aspecto bem minimalista, temos aqui um quebra cabeças bem divertido e desafiante. Há publicidade a aparecer de vez em quando, daquelas que se pode passar à frente ao fim de 5 segundos, mas podem sempre pagar para eliminá-la por completo, que até é merecido.
Inspirado em clássicos como Sudoku e também nas regras do kakuro (somas cruzadas), Puzlogic de Eduardo Barreto, é um jogo gratuito que vai fazer as delícias dos fãs destes jogos que mencionei, mas também daqueles que gostam de um bom quebra cabeças.
No arranque os níveis são bem simples, e funcionam como uma espécie de tutorial, onde nos ensinam a arrastar números das grelhas do lado para a grelha principal, onde temos de garantir que não há números repetidos numa linha ou coluna, e que as somas dessa linha e coluna estão correctas.
Tudo muito simples, e a obedecer às regras mais básicas do Sudoku e das somas cruzadas. Temos ajudas que podemos ter activas, e que estão activadas por defeito, que nos dizem quando uma soma foi concretizada com sucesso, e se por acaso temos algum número repetido numa linha ou coluna.
Depressa percebemos que vamos ter de desactivar estas ajudas para obter as duas estrelas de cada nível, que só assim nos permitem desbloquear os níveis seguintes para resolver. Dá para ir jogando com as ajudas, mas a certa altura vão ter que ser desactivadas, e temos de repetir os níveis iniciais para obter estas estrelas importantes.
Há que resolver um nível sem ajudas, e sem erros, e para isso temos o modo de edição, onde se podem colocar números (como no sudoku) em pequenos quadradinhos, que nos ajudam a perceber quais são as possíveis hipóteses, e assim ver mais facilmente quais números encaixam melhor aonde.
Mais lá para a frente as regras começam a complicar, com a introdução de somas nas diagonais, somas de cores diferentes, tudo coisas maravilhosas para nos manter agarrados a este quebra cabeças gigante horas a fio. Se apreciam Sudoku e jogos deste tipo, vão adorar Puzlogic.
Como grande fã de jogos de fuga tipo Room Escape, foi com grande prazer que vi a chegada esta semana de unmemory da Patrones y Escondites, e publicado pela Plug In Digital, um jogo fortemente inspirado em filmes como Memento de Christopher Nolan, onde acompanhamos o protagonista da história, que tem um raro problema de memória, na procura do assassino da sua namorada.
Como se pode ver no final do vídeo e nos materiais promocionais do jogo, estamos perante um livro que se pode jogar, ou um jogo que se pode ler, e a maneira como o fizeram é brilhante, e deixa-nos agarrados do início ao fim da história. A sensação de que somos um autêntico Sherlock Holmes está lá sempre presente no final de cada capítulo, quando chegamos finalmente à solução que nos permite avançar para a próxima parte da história.
Em unmemory vestimos a pele do protagonista, que teve um acidente e sofre agora de um raro problema de memória. Começamos por encontrar a nossa namorada morta, e na tentativa de encontrar o seu assassino vamos andar a ler o livro à procura de pistas no texto, em tatuagens que temos no corpo, e em vários objectos que vamos encontrando pelo caminho. Isto faz muito lembrar o filme Memento (que têm mesmo de ver pois é brilhante), e ainda bem, porque podermos resolver nós próprios este mistério e os seus puzzles é algo que dá mesmo muito prazer, ao invés de vermos tudo acontecer numa televisão à frente dos nossos olhos.
Portanto, à medida que vamos lendo a história, podemos ver que há partes do texto que não estão completas, culpa do nosso problema de memória, e como tal temos de ir procurar pistas no texto mais à frente ou em objectos e gravações áudio, de maneira a desbloquear a memória e podermos aceder a estas partes mais tarde. Isto obriga-nos a andar para cima e para baixo no texto, porque se vão abrindo novos caminhos à medida que vamos resolvendo os mais variados puzzles.
Não se admirem de andar a saltar no tempo para trás e para a frente, porque esta memória não é falível, e só no final do jogo é que poderemos perceber a imagem completa de tudo o que nos está a acontecer, e já aconteceu. Depressa percebemos que a nossa namorada fazia parte de um grupo chamado The Killer Kittens, um grupo de mulheres que fazia todo o tipo de activismo misturado com assaltos e actividades artísticas. À medida que vamos descobrindo mais sobre o grupo, mais memórias vamos desbloqueando, e num instante nos vemos em mãos com umas estranhas caixas chamadas "Debasers", as quais temos de desbloquear em cada um dos capítulos do livro usando as pistas espalhadas pela história.
Temos de estar sempre atentos ao texto, pois por vezes encontramos alguma palavra no meio de parêntesis rectos, e ao tocar nelas podemos desbloquear alguma memória, alguma gravação áudio, e até mesmo músicas. Quando desbloqueamos uma memória, por exemplo ao ouvir uma determinada música, podemos ter de voltar a ler o capítulo desde o início à procura de todos os espaços que antes estavam em branco, e estão agora preenchidos com novos blocos de texto.
Cada capítulo introduz novas mecânicas de puzzles para se resolver, mas o mais certo é andarmos a passear no texto para cima e para baixo, encontrando cada vez mais pistas, de maneira a conseguir abrir um cofre, ou a desbloquear as estranhas caixas "Debasers". Preparem-se para tomar muitas notas, porque este jogo tem imensos detalhes e pequenas coisas para memorizar e usar mais tarde.
Isto também é válido para a repetibilidade do jogo, pois podemos voltar aos capítulos que já lemos e usar pistas que encontramos noutros capítulos que nos permitem desbloquear coisas que ainda não sabíamos que podíamos desbloquear. O jogo está carregado de extras que nos ajudam a perceber melhor a história, levando-nos a repetir todos os capítulos novamente, e até a levar-nos para fora do jogo, com coisas para descobrir no mundo real.
Se há um jogo que me fez sentir estar de facto fechado numa sala de onde tenho de fugir, é mesmo este. Os puzzles são brilhantes, intuitivos, e bem desafiantes, com uma atenção incrível ao detalhe, com uma música espectacular espalhada por vários momentos do jogo, um grafismo impecável, e vozes de grande qualidade que encontramos aqui e ali. Fica o aviso que o jogo não está traduzido em Português, portanto há que estar à vontade com a língua inglesa, e se for esse o caso, e gostam de resolver um bom mistério, este jogo é algo que não podem deixar passar ao lado.
Já agora, podem jogar o primeiro capítulo directamente neste site se estiverem curiosos, o que vale bem a pena.
Mais uma reinvenção do género Match-3, temos a estrear hoje este Cubinko de Rodolfo Seabra, um jogo que muda um pouco as regras de combinar peças, de uma maneira bem colorida e desafiante, e podem encontrá-lo grátis na App Store.
Em Cubinko temos uma grelha com um formato estranho onde temos de colocar conjuntos de peças, para que estas combinem umas com as outras, de maneira a eliminá-las da grelha, e não permitindo que esta se preencha por completo, pois leva-nos a perder o jogo se isso acontecer..
O modo de Arcade do jogo, que é aquele que vamos jogar inicialmente, também está limitado no número de movimentos que podemos fazer, para além de não podermos preencher por completo todos os espaços disponíveis. Para ganhar mais movimentos, temos de completar as missões que aparecem assinaladas em cima do lado esquerdo.
Estas missões pedem-nos para combinar blocos de uma determinada cor, e assim que o fizermos ganhamos mais movimentos, o que nos mantém no jogo por mais tempo. O objectivo é conseguir pontuar o máximo possível e impossível, por isso, há que conseguir jogos compridos, e combinar o maior número de peças possíveis de uma só vez.
Como jogo match-3 já conhecem a mecânica principal, temos de combinar 3 ou mais blocos da mesma cor para que estes desapareçam do ecrã. A forma como eles nos aparecem em baixo é que tornam tudo isto bem mais desafiante do que o normal. Há que planear com antecedência para conseguir mega combinações, e para cumprir as missões com sucesso.
Também existem blocos especiais que nos dão uma ajuda a desbloquear uma grelha demasiado cheia de blocos, e há um outro modo de jogo que não tem limite de movimentos, mas tem limite de tempo, o que nos obriga a ser bem mais rápidos e a ganhar minutos com as missões, em vez de movimentos. O jogo é gratuito e conta com publicidade aqui e ali, mas é no geral um jogo bem interessante que não devem deixar de instalar no vosso iPhone.
Quem me acompanha aqui no Apps do iPhone já sabe que jogos que mexam com a fórmula do clássico jogo de cartas solitário, estarão sempre aqui representados. Desta vez temos uma interessante mistura entre solitário e match-3 com este SUIT-UP de Mikkel Christiansen, um jogo que podemos encontrar grátis na App Store.
No modo principal do jogo, o modo infinito, temos de nos aguentar a combinar cartas o máximo tempo que conseguirmos sem perder todas as vidas. O objectivo é fazer as clássicas combinações match-3, juntando 3 ou mais cartas da mesma cor (ou naipe), ou fazendo sequências de cartas como no solitário (Rei - Dama - Valete, A - 2 - 3, 9 - 10 - valete, etc, etc).
Em baixo temos as cartas que podemos jogar para o tabuleiro para conseguir fazer as combinações possíveis que nos leva a ir limpando o tabuleiro. E o jogo é bastante desafiante, pois temos em cima do lado esquerdo pequenas missões que temos de cumprir, senão perdemos as vidas que tivermos restantes.
Se em cima nos disser que temos de fazer uma combinação com cartas amarelas (naipe de espadas), vem associado um número de jogadas que temos para o conseguir. Se estas jogadas chegarem a zero e não o conseguirmos fazer, perdemos um coração. Isto é logo GAME OVER, mas à medida que vamos jogando vamos ganhando créditos para adquirir ajudas, e uma delas é mais corações para nos aguentarmos mais tempo no jogo.
Como missões também temos de fazer sequências por exemplo, o que nos obriga a pensar muito bem nas jogadas que fazemos, pois temos de ir preparando o tabuleiro para novas missões que estejam para surgir. Ainda para mais com as cartas em cima que vão caíndo no tabuleiro à medida que vamos combinando. É verdade, este jogo pode ser bem complexo e estratégico se assim o quisermos.
É também muito interessante as ajudas que podemos comprar entre jogos, pois acaba por se portar como um RPG, onde vamos melhorando as nossas hipóteses à medida que vamos jogando mais e mais. É também aqui que podemos desbloquear outros modos de jogo, como um jogo onde temos apenas um baralho de 52 cartas, um modo de jogo com tempo por jogada, e um modo de jogo mais difícil.
Ainda no tópico dos novos widgets do iOS 14, o iPhone traz consigo um widget para nos mostrar os dados da meteorologia, mas para quem aprecia um look mais descontraído e divertido, esta CuteWeather: weather widget de Stefan Stangl, é a app ideal para ter instalada, e está hoje grátis na App Store.
A app apenas nos mostra o estado do tempo para a cidade onde estamos, depois de autorizarmos o acesso à nossa localização. E é só isto, porque o que interessa mesmo é ir ao menu do lado esquerdo do iPhone, onde se encontram todos os widgets, e adicionar este novo widget CuteWeather.
Depois podemos deixá-lo lá, ou arrastá-lo para o ecrã principal do iPhone (ou qualquer outro ecrã, claro), onde fará ainda mais sentido. Dá para escolher entre o widget pequeno, o médio ou o grande, e cada um deles tem diferentes níveis de detalhe como é óbvio.
O pequeno e médio focam-se no estado do tempo actual, sendo que o médio ainda nos mostra como vai estar o tempo nas próximas horas, e o widget grande mostra-nos o estado do tempo nos próximos 5 dias, que é sempre útil, para quem se pode dar ao luxo de ter um widget tão grande no ecrã.
Se tocarmos por algum tempo com o dedo sobre o widget podemos editá-lo, e é aí que podemos personalizar a cor do fundo (eu escolhi a cor da noite), a fonte usada para o texto, se queremos mostrar a data e as temperaturas mínimas e máxima, e se queremos usar uma localização fixa, em vez de andar sempre a verificar a nossa localização actual.
O look deste widget é muito engraçado, e contrasta com o look mais profissional do widget do estado do tempo nativo da Apple. A possibilidade de mudar a cor do fundo também ajuda a combinar melhor com o nosso ecrã do iPhone e com a imagem escolhida como fundo. Aproveitem para a instalar enquanto está gratuita na App Store.
Já tentei usar várias vezes algumas apps que me ajudassem a controlar as despesas e demais contas do banco. Agora decidi voltar a tentar apenas para ter um widget bem prático no primeiro ecrã do iPhone. Chama-se Debit & Credit de Ivan Pavlov, e deixa-nos ter um widget com alguma informação bem importante sobre os nossos orçamentos do dia a dia.
Esta é uma app bem completa para nos ajudar a controlar as nossas contas, o dinheiro que sai e entra, manter orçamentos para todo o tipo de despesas que queremos ver controladas, e até agendar despesas recorrentes, sobre as quais podemos receber notificações para nos avisar do seu pagamento.
Mas não é por isso que venho aqui falar da app, pois o que me interessa mesmo é o novo widget que ela tem disponível, que nos permite por exemplo colocar orçamentos que achemos importantes ali sempre presentes no ecrã principal do iPhone.
No meu caso coloquei o orçamento mensal para os almoços e o orçamento mensal de combustível. Basta tocar no widget para se abrir a app, onde pode ser introduzida uma qualquer despesa, o que faz com que o widget seja actualizado com a nova realidade.
É uma boa maneira de termos atenção ao dinheiro que nos resta para gastar numa determinada categoria, e o widget é personalizável em termos de cor, tamanho, e nos orçamentos que queremos ter ali visíveis. A app é bem potente e permite-nos até ver relatórios inteligentes que nos mostram onde estamos a gastar o dinheiro, etc. Se quiserem funcionalidades ainda mais potentes, a app permite a partilha de contas e muito mais, mas têm de aderir a uma subscrição anual.
O jogo Raving Rabbids era uma das melhores coisas da Wii, excelente para jogar com vários amigos em frente à TV para soltar umas gargalhadas bem sonoras. Para quem quiser dar os primeiros passos no mundo da programação e lógica, Rabbids Coding da UBISOFT, é uma maneira espectacular para começar e podem encontrá-lo hoje grátis na App Store.
Da mesma maneira que os jogos Human Resource Machine ou 7 Billion Humans, este Rabbids Coding é uma maneira bem divertida de aprender jogando, colocando blocos com comandos por ordem no ecrã de maneira a chegarmos ao resultado que queremos. É mais um jogo de lógica e entretenimento do que os jogos do Swift Playgrounds, onde aprendemos de facto sintaxe e programação.
Apesar de parecer que estamos apenas a resolver puzzles e quebra cabeças, no fundo acabamos por aprender muitos conceitos que são usados em ambientes reais de programação. Aquelas coisas mais básicas como comandos de repetição para poupar blocos de código, ou comandos em que apenas se faz uma coisa se uma qualquer condição for válida, etc.
Neste tresloucado jogo, e como em qualquer jogo que envolva estes coelhos loucos, temos os raving rabbids à solta na estação espacial a fazerem os estragos do costume. Cabe-nos a nós a tarefa de enviá-los para fora da estação espacial através de umas máquinas de lavar roupa, que não são mais que portais para os teletransportar dali para fora.
Podemos fazer isto de várias maneiras, ou comandando os coelhos que têm na sua cabeça um capacete de controlo mental, ou utilizando o robô que os agarra com a sua garra e os leva até à máquina de lavar roupa, ou simplesmente colocando salsichas perto das máquinas, o que faz com que eles sejam atraídos até esse local, e puft, lá vão eles embora.
Há outras tarefas como por exemplo usar o robô para aspirar os objectos que os coelhos deixam espalhados pela estação espacial, mas o conceito é sempre o mesmo, utilizar os blocos com comandos que temos disponíveis em baixo para comandar ora o robô ou o coelho.
Isto é tão simples como arrastar um bloco com um comando para o espaço imediatamente acima, pela ordem que queremos que tudo aconteça, e fazê-lo com o menor número de blocos possível para conseguir as 3 estrelas em cada nível. Os primeiros 10 níveis são em modo tutorial, onde são explicados os conceitos, mas de seguida já começamos a ter de utilizar blocos de repetição para poupar blocos, e a dificuldade começa a subir a partir desse momento.
O jogo é gratuito e está recomendado para crianças a partir dos 7 anos. Temos cerca de 32 puzzles para resolver, e no final desbloqueamos um modo de caixa de areia onde podemos fazer o que nos apetecer com os blocos. No final podem ter a certeza que aprenderam bastante sobre lógica, ciclos, algoritmos, e no geral, programação.
Sou grande fã dos jogos do género Room Escape que imitam os verdadeiros jogos onde temos mesmo de escapar de um quarto depois de resolvidos todos os quebra cabeças. Foi então com grande prazer que vi aparecer esta semana este Escape Legends da MOBIPLAY OU, um jogo gratuito onde temos de competir com outro jogador para ver quem resolve primeiro os quebra cabeças e escapa do quarto.
Este jogo chega-nos pelas mãos dos criadores de The Birdcage, The Birdcage 2, e The Jackbox. Estes jogos, que podem ser jogados em realidade aumentada, já nos transportavam um pouco para um jogo mais real, que se podia quase sentir, e nota-se que são verdadeiros fãs deste tipo de desafio.
Em Escape Legends temos de ser rápidos a procurar objectos e pistas, e resolver os pequenos puzzles e quebra cabeças que temos à nossa frente, pois há um jogador à nossa frente, que está no mesmo quarto que nós a tentar resolver os mesmos puzzles, para chegar finalmente à chave que abre a porta para escapar.
O objectivo final é mesmo encontrar a chave, abrir a porta, e fugir primeiro que o outro jogador. É assim que se ganham mais prémios, mais cofres com coisas boas. Isto passa por peças de roupa e outras coisas que nos ajudam a personalizar o nosso personagem, mas também peças de puzzles que podemos ir reunindo para desbloquear novos quartos e novos temas.
Outras das coisas que podemos ir coleccionando são ajudas extra que podemos usar para complicar a vida do nosso adversário. Durante o jogo podemos usar estes poderes, que podemos encontrar na parte inferior do ecrã, para atrasar a vida do outro jogador. Coisas como deixá-lo atordoado, pintar-lhe o ecrã para não conseguir ver o que está a fazer, etc.
Portanto, não basta ser rápido a encontrar pistas e a resolver puzzles, também temos de ter sorte de não levarmos com nenhum destes poderes trapaçeiros, e sermos mesmo nós a fazer o mesmo ao nosso oponente. Os puzzles e a disposição dos objectos nos quartos são gerados aleatóriamente no início de cada jogo, o que torna cada desafio diferente. Se apreciam como eu este tipo de jogos, então vão adorar esta nova maneira de fugir de um quarto fechado.
Altamente inspirado no The Legend of Zelda: Breath of the Wild para a Nintendo Switch, Genshin Impact da miHoYo Limited, é uma espectacular aventura RPG passada num mundo aberto gigante, um Anime lindíssimo que podemos encontrar agora grátis na App Store.
Com um início dramático onde parece que estamos a ver um deslumbrante filme Anime, vemos dois irmãos gémeos vindos de outro mundo a defrontarem-se com uma estranha "deusa" toda poderosa que acaba por levar um dos irmãos consigo, e está dado o mote para a história do jogo. É aqui que escolheremos quem é o nosso herói inicial, o irmão ou a irmã, e a partir daqui iremos ter como objectivo encontrar o nosso irmão desaparecido.
Há as habituais cenas de animação que nos vão contando a história, que nos deixa estranhamente agarrados ao ecrã para ver onde tudo isto vai parar, com legendas em português e um trabalho de vozes incrível em inglês. Temos também um visual deslumbrante de cortar a respiração, que nos vai sendo apresentado lentamente, até ao momento em que chegamos à ravina que podemos ver na imagem em cima e ficamos de boca aberta com o aspecto visual e a imensidão do mundo que temos para explorar.
Como jogo RPG de Acção, temos muitos combates para fazer, com criaturas que podemos ou não evitar, ou podemos mesmo perseguir se o quisermos. À medida que vamos conseguindo novos heróis, podemos trocar livremente entre eles na hora dos combates, o que é ideal pois cada um tem poderes e características de ataque diferentes. Há muita coisa para descobrir neste mundo aberto, e temos sempre a opção de nos desviarmos do caminho que temos de seguir, e procurar segredos, criaturas para atacar, frutas e outras coisas para coleccionar.
O aspecto gráfico das cidades e de algumas criaturas é também espectacular, e ficamos mesmo parvos com a qualidade deste jogo, e como é que tudo isto pode ser jogado de forma gratuita. É claro que há uma estrutura de monetização por detrás do jogo, como é costume, mas que está aqui completamente "escondido" e não sendo nada obrigatório gastar dinheiro para se avançar no jogo e ser extremamente divertido.
Não vão por mim, é o que todos os críticos têm dito sobre o jogo, que não há necessidade nenhuma de investir, a não ser que queiram mesmo aquele personagem incrível que fica mais difícil de obter de imediato. Se têm muitas horas da vossa vida para disponibilizar para este jogo, não se irão arrepender, estamos perante um jogo fabuloso que não deixará ninguém indiferente (desde que tenham espaço para instalar e correr o jogo no vosso iPhone ou iPad, que vai bem além dos 2.3GB anunciados aqui em baixo).
Uma aventura onde dois ursos panda têm de se ver livres dos ninjas gulosos que lhes roubaram os cupcakes, Swap-Swap Panda de Gionathan Pesaresi, é um belíssimo jogo de plataformas com alguns quebra cabeças para resolver, que podem encontrar hoje grátis na App Store.
O conceito não é propriamente novo, onde controlamos alternadamente dois personagens, em que cada um deles tem habilidades diferentes que nos permitem ir desbloqueando passagens e avançando no caminho até ao fim de cada nível. Dizer que este jogo é fofinho seria muito pouco, mas podem ter a certeza que é ao mesmo tempo genial, não apenas uma doçura.
Temos dois ursos panda, um panda gigante e um panda vermelho, e cada um deles tem as suas próprias habilidades para nos ajudar a ultrapassar os vários obstáculos que nos aparecem pela frente. Por exemplo, o panda gigante consegue saltar em cima das cabeças dos ninjas, consegue arrastar caixotes, e consegue nadar na água levando o urso panda vermelho às costas.
Por sua vez, o panda vermelho consegue trepar paus de bambu para chegar a locais bem altos, consegue usar chaves para abrir portas, e também consegue usar alavancas. Temos um botão que nos permite alternar entre os dois pandas, e o botão de saltar é importante para saltar com um panda para cima da cabeça do outro, pois vai ser assim que vamos caminhar em quase todo o jogo.
O desenho dos níveis está muito bem conseguido, e a arte gráfica do jogo tem mesmo muita pinta. Os puzzles são bem interessantes e levam-nos a puxar pela cabeça em quase todos os níveis. É tudo uma questão de usar o panda certo no momento certo, e utilizar os objectos que podemos manipular nos locais exactos.
O jogo é gratuito com publicidade a surgir aqui e ali, que é coisa que pode ser eliminada de vez com uma compra in-app. A publicidade é daquela que se pode ultrapassar ao fim de 5 segundos, por isso não é nada que chateie, e o jogo vale bem a pena.
Esta semana falei aqui de uma app que nos permite escolher mostradores diferentes para o Apple Watch, mas hoje vamos subir a fasquia para níveis à altura dos Deuses do Olimpo. Com esta app Clockology podemos criar o nosso próprio relógio, ou simplesmente utilizar os relógios espectaculares criados pela comunidade, e é algo do outro mundo.
Primeiro, não é preciso jailbreak, nem é preciso instalar perfis marados no nosso iPhone. A app está disponível grátis na App Store, e é muito simples de activar a sincronização entre a app no Apple Watch e a app no iPhone, que é assim que vamos poder transferir os relógios do iPhone para o relógio.
Segundo, como é óbvio, não é possível substituir os relógios que podemos ver aqui em baixo, ou aqueles criados por nós dentro da app, pelos oficiais do Apple Watch. O truque aqui é ter os relógios a correrem dentro da app. Na prática, é como se fossem mostradores oficiais do Apple Watch, e apenas temos de dar um salto às definições do Apple Watch em "Geral - Reativar mostrar" e mudar a opção de "Voltar ao relógio" para "Depois de premir a coroa". Isto vai fazer com que ao virarmos o pulso, o Apple Watch nos mostre sempre o mostrador da Clockology, bastando pressionar a coroa para sair para o relógio (como se faz normalmente para sair de uma app).
O vídeo em baixo mostra-nos como activar o ficheiro beta no interior da Clockology que permite a sincronização, e também nos mostra como descarregar mostradores para o nosso Apple Watch. Na descrição do vídeo têm um ficheiro zip com vários mostradores e o ficheiro beta que têm de ser enviados para o interior da app (pode-se ver no vídeo, mas são coisas básicas do iPhone para quem já se aventurou a mexer com app de ficheiros do iPhone).
Agora, a Clockology, uma app fantástica que nos permite criar relógios de raíz. Onde podemos usar um template de um relógio existente, ou então começar do zero, adicionando o ponteiro das horas, o ponteiro dos minutos, segundos, etc, escolher a cor, tamanho, o tipo de movimento, ou se então queremos um relógio digital em vez de analógico.
Podemos adicionar uma data de complicações e informações que acedem às informações que temos disponíveis no iPhone e Apple Watch, como a percentagem da bateria, o estado do tempo, a nossa actividade (dando para escolher independentemente qual o anel que nos interessa), a nossa pulsação, os passos que demos, os quilómetros que percorremos, etc, etc. É possível adicionar imagens de fundo ou pequenos vídeos, que lhe dá o aspecto profissional que podemos ver no vídeo. O céu é o limite, e esta app leva-nos ao céu com toda a certeza, o sonho molhado daqueles que gostam de personalizar o seu Apple Watch.
Se quiserem procurar mostradores criados pela comunidade, é só procurar por "Clockology" online, seja no Google, no YouTube, ou grupos no Facebook, não faltam lugares onde encontrar novos mostradores espectaculares actualizados diáriamente por uma comunidade vibrante de utilizadores.
Uma dica, no meu Apple Watch tenho uma complicação da Clockology, e a qualquer momento posso tocar nela para saltar para estes relógios espectaculares. Para além de poderem ser uma solução perfeita para o dia a dia de qualquer pessoa (se não sentirem falta de algumas complicações e apps que só existem nos mostradores do Apple Watch), servem sempre o propósito de poderem ter o look ideal para a pulseira que usam, a festa que vão frequentar, aquela ida ao cinema onde o relógio tem o mostrador como homenagem ao filme, etc, etc.
Dos criadores de um dos meus jogos favoritos de sempre, Fogotton Anne, chegou hoje à App Store o magnífico Ministry of Broadcast da Hitcents.com, um jogo de plataformas e aventura com narrativa à mistura, com o primeiro capítulo disponível para ser jogado de forma completamente gratuita.
Num ambiente muito 1984 de Orwell, e a fazer lembrar o muro de Berlim, temos uma cidade dividida em duas por um enorme muro, aparentemente construído apenas numa noite, e o nosso protagonista quer reunir-se com a sua família que está do outro lado desse muro. Mas a única maneira de conseguir a sua liberdade do outro lado do muro é ao participar num jogo de reality tv criado pelo regime, que é transmitido na televisão para toda a gente ver.
O problema é que o regime não brinca em serviço, e as provas que o nosso protagonista terá de ultrapassar são bem reais e podem levar à morte, quase como se estivesse a tentar fugir de um campo de concentração. A história vai-nos sendo contada aos poucos em pequenas cenas animadas ou pela voz dos vários personagens que encontramos e com quem metemos conversa.
O jogo em si é bem desafiante, a fazer lembrar o clássico Prince of Persia ou mesmo Oddworld: Abe's Exodus, onde teremos que calcular bem os saltos entre plataformas, trepar e descer as mesmas, evitar poços cheios de ácido, utilizar o ambiente a nosso favor para nos vermos livres de perigos (cães raivosos e guardas maníacos), e resolver puzzles aqui e ali, onde teremos que puxar alavancas, e outras mecânicas de jogo cujas dicas estão muitas vezes nas paredes ou em cartazes espalhados pelo cenário.
Com um humor negro e mordaz, é hilariante assistir às conversas entre os NPCs e o nosso próprio personagem. Se puderem mudem a língua para inglês, apesar de estar bem traduzido em Português do Brasil. Os primeiros 5 níveis do reality show estão disponíveis para se jogar de forma completamente gratuita, mas a partir daí teremos que adquirir o jogo na sua totalidade se quisermos continuar, que é coisa para 7€ e tal. A meu ver, o jogo vale isto e muito mais, pois ele custa o dobro em qualquer outra plataforma, e as críticas são espectaculares.