Uma personagem que nos chega de uma série de animação do Netflix é a inspiração para este Aggretsuko da HIVE Co Ltd., um jogo match-3 absolutamente louco, muito por culpa das personagens malucas e coisas destrambelhadas que acontecem à nossa pequena panda vermelha, e que podemos encontrar hoje grátis na App Store.
A nossa heroína é uma pequena panda vermelha, que leva uma vida de assistente de escritório completamente desgraçada, onde lhe dão trabalho e mais trabalho, o que a leva a rebentar pelas costuras. De noite para descomprimir vai cantar karaoke, onde escolhe sempre músicas do metal mais pesado, o que é hilariante por si só.
Como trabalho a mais nunca é demais (uh! uh!), o dono da companhia onde trabalha resolve pô-la encarregada de decorar todos os pisos do edifício da empresa, o que será uma tarefa hercúlea. Para conseguir as estrelas necessárias para ir decorando piso atrás de piso (estilo Tiny Tower), terá de jogar uma série de jogos do género match-3.
No início os desafios são simples, e é-nos pedido para combinar uma série de personagens da série de animação, colegas de trabalho da panda vermelha. E depois teremos que fazer desaparecer também caixotes, pastas de trabalho, notas de trabalho, etc, etc.
As mecânicas vão mudando de nível para nível, e há até combates com chefões de tempos a tempos. No menu podemos navegar entre os vários pisos, e ir decorando os pisos que quisermos, e escolher os temas que mais gostarmos. Em cada um deles podemos tocar nos diferentes personagens para ver o que pensam.
Com o avançar dos diferentes capítulos vamos também desbloqueando pequenos vídeos da série de animação, que podemos visualizar a qualquer altura, e que nos contam mais um pouco das aventuras da pequena panda vermelha. Para quem gosta de match-3 vai ficar muito bem servido, e o pior que vos pode acontecer é ficarem viciados na história e dar um salto ao Netflix para acompanhar esta série Japonesa tresloucada.
No que toca a jogos Shoot-em-up, aqueles estilo 1942 são os meus favoritos, e temos nova entrada na App Store com o gratuito WinWing da IVYMOBILE INTERNATIONAL ENTERPRISE LIMITED, onde temos um shooter com grande qualidade e mecânicas de jogo inovadoras bem interessantes.
Um clássico shooter mesmo ao estilo do antiguinho 1942, e vem com tudo aquilo a que temos direito. Especialmente a possibilidade de fazer todo o tipo de melhoramentos ao nosso avião (ou nave espacial, quem sabe?), como escudos, novas armas, chips que melhoram o poder de ataque, aviões amigos que voam ao nosso lado, etc, etc.
Isto transforma o jogo numa espécie de roguelike, e é muito bem vindo neste tipo de jogo. Sempre que perdemos, ou ultrapassamos uma campanha, podemos voltar ao menu e fazer todos os melhoramentos que quisermos com o dinheiro ganho nos jogos anteriores, inclusive mudar o nosso próprio avião.
Não é daqueles jogos onde temos uma micro campanha de 2 minutos, nada disso, aqui as campanhas são logo com 50 vagas (como é o caso da segunda campanha), onde a cada 10 vagas levamos com um boss level que é para não ficarmos demasiado confortáveis. Se não for dessa vez que conseguimos passar, há que melhorar tudo o que pudermos, e voltar ao ataque, que só assim se desbloqueiam novas campanhas.
E cada campanha ou ilha voadora leva-nos para mecânicas diferentes e inimigos diferentes, como por exemplo mudar o tipo de tiro que temos na segunda campanha baralha-nos um pouco a estratégia de jogo e há que adaptar. O que vale é que vamos evoluíndo durante o combate e podemos ir melhorando alguns aspectos da nossa aeronave.
Adquirir um novo tipo de míssil, aumentar a energia da aeronave, colocar um escudo, são tudo coisas que também se podem fazer durante o combate, sempre que evoluírmos os nossos pontos de experiência. Os inimigos também evoluem, e os seus ataques são característicos e bem desafiantes. Inimigos que fazem um disparo, que primeiro é lento, e depois ganha velocidade, inimigos kamikazes, inimigos que parecem lagostas que nos atacam com as suas asas (pinças?), etc.
O jogo requer que se gaste uma espécie de energia sempre que arrancamos uma nova campanha, mas pelo que vi a energia dá para jogar umas boas horas sem parar, por isso não há cá grandes preocupações com isso. A publicidade também só temos de visualizar se quisermos uma vida extra ao morrer. Tirando isso, um belíssimo shooter completamente gratuito. Divirtam-se!
Quando um estranho circo chega à cidade, encontramos apenas caixas e mais caixas, cada uma com 3 puzzles para resolver. É isto que The Jackbox da MOBIPLAY OU, tem para nos oferecer, um quebra cabeças algo assustador que também pode ser jogado em realidade aumentada, e que está disponível grátis na App Store.
Para quem gosta de resolver puzzles, este é mais um jogo que vem na continuação dos anteriores criados por este estúdo, os também gratuitos The Birdcage e The Birdcage 2, onde tínhamos de resolver uma série de puzzles para conseguir soltar os pássaros que se encontravam no interior de umas gaiolas.
Em The Jackbox, encontramos umas caixas com 4 lados aos quais temos acesso, e onde 3 desses lados têm um puzzle para ser resolvido. O objectivo é resolver os 3 puzzles e voltar ao quarto lado para rodar a alavanca que abre a caixa, revelando o seu segredo (que consiste numa série de peças que compõem um puzzle que podemos montar no menu do jogo).
O jogo é algo assustador, pois estamos a jogar contra o tempo. Não sabemos quanto tempo temos disponível, apenas um bater assustador que vem do interior da caixa, do palhaço que se encontra no seu interior, que aparecerá para nos pregar um susto se demorarmos tempo demais a resolver um determinado puzzle.
Os puzzles não são muito complexos, e há alguns onde temos um botão que nos dá uma indicação daquilo que precisamos de fazer, mas na sua grande maioria temos mesmo de ser nós a experimentar aquilo que temos à nossa frente para descobrir o que é esperado de nós para chegar à solução final.
Como já acontecia em The Birdcage, o jogo pode ser jogado em realidade aumentada, podendo colocar esta caixa à nossa frente pousada sobre uma mesa virtual, onde é possível andarmos à sua volta para resolver os diferentes puzzles. Se tiverem uma pessoa ao vosso lado, é possível resolver os puzzles em conjunto usando dois iPhones (ou iPads) também em realidade aumentada.
Há 3 pacotes disponíveis de forma gratuita, o que nos dá acesso a 30 caixas, cada uma com 3 puzzles, o que dá uns 90 quebra cabeças para resolver. Podem desbloquear as restantes caixas através de uma compra in-app, pois dar-nos-ão acesso aos puzzles mais difíceis, perfeito para os aficcionados de puzzles e quebra cabeças.
Não faltam jogos de golf para experimentar aqui no Apps do iPhone, mas uma coisa é certa, tenho de experimentar todos aqueles que me chamam à atenção. Foi esse o caso do minimalista 100% Golf de Alexander Johansson, um jogo gratuito onde temos um número limitado de energia para chegar ao buraco.
Com um esquema de controlo muito semelhante a tantos outros jogos de golf e mini-golf, basta pousar o dedo em qualquer lugar no ecrã, deslizar na direcção oposta ao lance para aplicar uma certa percentagem de força ao taco, e levantar o dedo para ver a bola a ser lançada pelos ares.
Há um senão nesta coisa das bolas de golf que levantam bem alto no ar, pois não podemos mandá-la para a água, nem convém mandá-la para a areia, pois irá bloquear quase por completo o movimento da bola. As árvores já é possível, e tem uma mecânica interessante, ao lançarmos a bola podemos ver por baixo dos ramos e da folhagem, permitindo-nos jogar por entre os troncos das árvores.
Mas para conseguirmos chegar com sucesso ao buraco, temos de fazê-lo poupando ao máximo a nossa energia a aplicar no taco. Apenas temos 100% de energia, e há que chegar ao buraco antes de chegar a zero por cento. Quanto mais energia sobrar no final, maior percentagem temos como "PAR" para esse buraco, aumentando a nossa pontuação final.
São 3 percursos, fazendo 27 buracos para jogar no total. Para desbloquear o segundo e o terceiro há que conseguir uma determinada percentagem como pontuação nos percursos anteriores. Se conseguirmos desbloquear os 3 percursos, ganhamos um novo modo de jogo bónus infinito, que nos permite jogar jogar buracos e mais buracos sem parar. Extremamente simples, desafiante, para se jogar em pequenos espaços de tempo aqui e ali, e ideal para quem gosta de perseguir as melhores pontuações.
Dos estúdios da República Checa famosos pelos seus jogos point-and-click com um design fabuloso e puzzles incríveis, chegou recentemente ao Apple Arcade este Creaks da Amanita Design, um jogo que se afasta dos puzzles point-and-click habituais e nos transporta para um universo estranho e ao mesmo tempo belíssimo, com um novo tipo de puzzles bem interessante.
Neste universo, onde parece que habitamos uma espécie de árvore gigante, saímos do conforto do nosso quarto para explorar uma enorme mansão onde cada divisão tem um puzzle para ser resolvido. A ideia é conseguir ir avançando pela mansão, descendo literalmente até ao fundo da questão, e desvendar o mistério que está por detrás dos estranhos barulhos e tremores de terra que se têm feito sentir.
Para avançar nesta mansão temos de subir e descer escadas, saltar por cima de buracos, e atirarmo-nos para pisos inferiores com toda a confiança do mundo. O problema são as criaturas que habitam esta mansão, que nos atacam se entrarem em contacto com o nosso personagem. Aquilo que faz lembrar um cão de guarda, corre na nossa direcção quando nos vê, mas se de repente fica debaixo de uma luz forte, vemos que não passa da uma mesinha de cabeceira.
O mesmo se pode dizer de outras criaturas voadoras, que ao serem iluminadas por uma lâmpada, podemos ver que não passa de um candeeiro de pé comprido. Mas vamos ter que usar o movimento destas criaturas assustadoras para activar interruptores no chão, que junto com alavancas e outros mecanismos poderão dar acesso áreas diferentes da mansão, movendo paredes móveis, portas, etc.
Com a introdução de novas criaturas, também vão sendo usadas novas mecânicas para resolver os puzzles e podermos assim ir aprofundando o segredo que nos vai sendo revelado aos poucos em sequências animadas. Por vezes encontramos quadros interactivos nas paredes, que funcionam até como pequenos mini jogos, algo deslumbrante de experimentar.
Com um visual incrível, tudo desenhado à mão, o que é algo a que a Amanita Design já nos habituou, com um trabalho de efeitos sonoros fantástico, e uma banda sonora deliciosamente estranha da Hidden Orchestra, este é o local ideal para se resolver puzzles de uma forma bem relaxada.
O fantástico destes jogos é que podemos jogá-los num iPhone, iPad, Mac ou Apple TV, podendo saltar livremente entre estes dispositivos. No meu caso até o tenho jogado na Apple TV, que tem sido cada vez mais o lugar ideal para jogar estes novos jogos da Apple Arcade, entre outros jogos do iOS que ficam muito bem neste dispositivo de ter na sala ligado a uma Televisão.
Um jogo que teve grande sucesso quando foi lançado para PC e Mac, Felix The Reaper da Kong Orange / Daedalic Entertainment, chega agora ao iPhone e iPad, com os níveis reinventados especialmente para iOS, teremos de ajudar um aprendiz da morte a levar a cabo uma data de tarefas macabras, e podem contar com muito humor negro à mistura e algumas vozes famosas.
Quando ouvi a voz a narrar as primeiras cenas do jogo, pensava que estava a começar o filme The Nightmare Before Christmas (Estranho Mundo de Jack), e não podia estar mais certo, pois trata-se do mesmo actor espectacular, o Capitão Picard de Star Trek, o grande Patrick Stewart. Só por isto o jogo sobe logo uns valentes pontos na pontuação, que traz logo uma personalidade e qualidade enormes a este Felix The Reaper.
Nos menus de acesso aos vários puzzles, temos também disponível variadíssima informação sobre a morte ao longo dos tempos, como era encarada pelos diferentes povos, como foi romanticizada e até musicada, o que faz com que seja o tema principal deste jogo, um aprendiz da morte que está com os seus headphones na cabeça, sempre a dançar e a ouvir música.
Neste jogo vestimos a pele de Felix The Reaper, um aprendiz que trabalha para o Ministério da Morte, que contando com a voz do seu guia (Patrick Stewart), vai começar as suas primeiras tarefas no mundo dos mortais, apanhando um elevador sobrenatural desde as profundezas da terra até à superfície, onde poderá aí parar o tempo e manipular e mover os objectos a seu bel prazer para conseguir que as mortes ocorram como planeado pelo Ministério da Morte.
Mas Felix só aceitou este trabalho porque está apaixonado. Por incrível que pareça, Felix está apaixonado pela vida, aqui representada por uma mulher alegre e vistosa, a quem Felix quer impressionar com os seus passos de dança, e por isso está sempre a praticar, mesmo quando está a mover as peças de xadrez para obter mais uma morte com sucesso.
Ao parar o tempo, Felix tem de mover as peças para o seu lugar, de maneira a que quando o relógio começar a contar, as mortes aconteçam. Com mover as peças para o seu lugar, quero dizer que tem de tirar um obstáculo do caminho de uma lança que vai na direcção de um veado (ou pessoa), e fazer com que outras coisas aconteçam, tudo já previamente planeado pelo Ministério da Morte, mas que nos cabe a nós executar com sucesso.
Podia-se dizer que é uma espécie de Sokoban, pois temos de arrastar objectos e transportá-los do ponto A para o ponto B, mas os puzzles são bem mais que isto. Felix apenas se pode mover na sombra, e portanto tem de evitar o sol. Terá portanto de caminhar sempre na sombra das árvores e outros obstáculos, e a partir de logo bem cedo, transportar os objectos para os lugares que farão a sombra que precisamos para nos movermos à vontade no terreno. Esta vai ser a mecânica essencial e sempre presente por todo o jogo, assim como a capacidade de movermos a posição do sol carregando num botão do lado direito em baixo.
No entanto, o jogo ao ser redesenhado para iOS, fez com que 75% dos níveis fossem completamente modificados em relação à sua versão para computador, e há 3 novas mecânicas que foram introduzidas e que tornam as coisas mais interessantes e desafiantes.
Temos aqui um jogo 3D com mais de 50 puzzles para resolver, atravessando 4 mundos diferentes e 5 histórias da morte, nível de dificuldade hardcore para os fãs de puzzles, mais de 10 músicas de artistas diferentes para ouvir, e passos de dança criados por verdadeiros dançarinos. Se ficaram curiosos, podem sempre experimentar a demo para PC e Mac na página do Steam, mas podem ter a certeza que temos em mãos um jogo de grande qualidade que funciona ainda melhor no ecrã táctil do iPhone e iPad.
O jogo em destaque hoje tinha mesmo de ser este Good Sudoku by Zach Gage, um projecto incrível que nos vai pôr a jogar Sudoku como nunca jogamos antes, e ao mesmo tempo trazer para este lado todas as pessoas que sempre olharam de lado para o Sudoku ou que nunca experimentaram este magnífico jogo, e podem encontrá-lo já hoje grátis na App Store.
Todos os jogos clássicos que levam com o toque mágico de Zach Gage, transformam-se em algo inovador, algo bem desafiante e com uma jogabilidade fantástica. Desde o xadrez ao bilhar, passando também por vários jogos de cartas como o solitário. São todos jogos que recomendo vivamente que experimentem, que este senhor é um génio criativo nestas coisas.
Mas voltando ao Sudoku, aqui temos o clássico jogo que todos conhecem, mas que levou uma reviravolta por parte de Zach Gage. Ao reparar que se perde muito tempo à procura das coisas mais simples, foi criado um sistema que nos mostra de imediato as jogadas básicas, e que escusamos de andar para ali às voltas, dando-nos a oportunidade de investir em jogadas mais profundas e complexas.
É possível jogar o jogo da maneira que sempre o conhecemos, sem qualquer ajuda, nem com a Inteligência Artificial a meter o bedelho e a indicar-nos como resolver esta ou aquela parte do puzzle. E quando começamos ficamos com a sensação que não queremos nada daquilo, mas para quem já conhece o jogo, vai perceber num instante que o que temos aqui é um graal dourado em mãos.
Com a possibilidade de fazer a anotação manual, ou deixar que o jogo crie logo a anotação automaticamente por nós, e até deixá-lo resolver as coisas mais óbvias, ficamos com mais tempo para resolver os puzzles mais avançados e complexos. E para os resolver há uma série de técnicas que nos vão ser ensinadas, coisas que eu juro nunca ter visto nem dei muita atenção, mas que agora olho para o Sudoku com outros olhos.
À medida que vamos resolvendo os puzzles, aparece um pequeno livro no ecrã, e ao tocarmos nele é-nos sugerida uma técnica para resolver certa parte do puzzle. É aí que o jogo nos explica a técnica, mostra a técnica em acção, e até nos deixa treinar a técnica em vários puzzles diferentes para ver se lhe apanhamos o jeito.
Podemos ir a qualquer momento ao ecrã principal e correr as técnicas todas, ou podemos simplesmente ir jogando e à medida que o nível de dificuldade vai subindo, essas técnicas vão-nos sendo sugeridas e explicadas. De repente vêmo-nos a resolver Sudokus complexos que não conseguíamos resolver, e isto é um feito do caraças.
O jogo é grátis, e permite-nos jogar mais de 70.000 puzzles gerados pela AI, e conta com modo normal, modo Arcade, e vários níveis de dificuldade. Contem com publicidade a aparecer de vez em quando, ou então invistam para retirar a publicidade e ao mesmo tempo desbloquear o acesso aos temas (tema escuro está ali sim), o acesso a técnicas apenas disponíveis para os prós, e a possibilidade de carregar um puzzle externo e poder resolvê-lo dentro do Good Sudoku. Um grande jogo a não perder, com toda a certeza.
Onde andam os fãs de jogos como o clássico Sim City? Parece que temos grande promoção na App Store com o jogo TheoTown da blueflower UG (haftungsbeschränkt), um simulador de cidades com um aspecto gráfico pixelizado retro, que está disponível neste momento completamente gratuito.
Em TheoTown podemos contar com uma magnífica jogabilidade, e o facto de conseguir manter a complexidade que muito se aprecia neste tipo de jogos, sem no entanto chegar ao ponto de ser frustrante por nos obrigar a fazer a micro gestão de tudo. Mas para quem quiser e apreciar ir ao mais ínfimo pormenor, é até possível definir rotas de autocarros para uma melhor gestão do trânsito na cidade, por exemplo.
O jogo tem sempre muita coisa disponível para fazermos, levando-nos pela mão através de uma mecânica conhecida neste tipo de jogos, onde temos de encontrar um equilíbrio entre 3 zonas de edifícios que podemos construir, zonas residenciais, zonas comerciais, e zonas industriais.
Podemos desenhar livremente o número de quadrados que queremos colocar no terreno de qualquer uma destas zonas, e depois só temos de andar atentos ao seu equilíbrio, pois se houver muitas zonas residenciais, essas pessoas vão querer trabalhar, levando-nos a construir mais zonas industriais e até zonas comerciais onde podem ir gastar o seu dinheiro.
Como gestores da cidade, teremos que garantir que os edifícios têm acesso à electricidade e água para funcionarem, e depois há que zelar pela segurança construíndo um edifício para a polícia e um para os bombeiros, construir um consultório médico ou hospital, controlar o trânsito dos automóveis mudando o sentido e direcção das ruas, etc, etc.
Como é óbvio, há que manter o povo feliz, e para isso vamos ter de garantir que há uma central para eliminar os seus resíduos, que não há poluição no ar, o que nos obriga a construir parques e a manter a zona industrial e demais centrais eléctricas afastadas das zonas residenciais, e por aí fora.
O jogo permite-nos criar várias cidades independentes, que podem ser interligadas umas com as outras, e temos também à disposição vários modos para brincar sem grandes preocupações: como o modo sandbox que nos dá acesso livre a tudo, ou com dinheiro ilimitado; para além dos modos habituais de dificuldade fácil, médio e difícil.
Com a possibilidade de carregar estruturas e edifícios conhecidos criados pelos utilizadores (através da secção de plugins), coisas como o novo World Trade Center, a Torre Eiffel, aviões, parques e outros prédios que não existem no jogo de raíz, o céu é o limite neste magnífico jogo que recomendo vivamente a qualquer fã do verdadeiro e clássico Sim City.
Já tinha saudades de jogar este pequeno jogo de terror, ideal para fãs de puzzles e quebra cabeças e como não podia deixar de ser, os filmes de terror. Resolvendo cada puzzle como se fosse uma das cenas de um filme, Slayaway Camp - Free 2 Slay da Blue Wizard Digital, é uma bela homenagem aos clássicos do cinema de terror dos anos 80, e é também a versão gratuita do jogo original lançado em 2017, que podem agora experimentar livremente se não se importam com a publicidade.
Neste jogo a mecânica é já bem conhecida de uma série de quebra cabeças que andam por aí espalhados pela App Store. Mas com o tema de terror à mistura, mais algumas nuances na forma como devem ser resolvidos os puzzles, transforma este jogo num daqueles que vamos querer jogar e manter no nosso iPhone por bastante tempo.
Cada capítulo de puzzles é um filme de terror em VHS, o qual temos de voltar a encenar na pele do assassino mascarado (nos primeiros puzzles a fazer lembrar o acampamento no meio da floresta atacado por Jason Vorhees em Sexta Feira 13).
A ideia é simples, temos de chegar à saída de cada puzzle, mas antes disso temos de matar todos os personagens que encontrem nessa cena. O problema é que o assassino apenas se move em linha recta de forma contínua, parando apenas quando bate num obstáculo. Aqui reside a beleza do quebra cabeças, o que aliado às mortes espectacularmente violentas e humor macabro, se torna num belo exercício mental.
Temos situações em que temos de evitar ser apanhados pela polícia, temos situações onde podemos usar o ambiente a nosso favor, assustando as vítimas e fazendo-as correr até à morte, caíndo ao lago e afogando-se, caíndo num buraco ou mesmo pegando fogo nas fogueiras que aparecem em alguns níveis.
Temos imensos conteúdos neste magnífico jogo, com 10 filmes em VHS para reviver, o que dá mais de uma centena de puzzles para resolver, com armadilhas, polícias, equipas SWAT, minas, gatos, e muitas maneiras espectaculares de matar as vítimas, que podem ser desbloqueadas com os créditos que vamos ganhando. Vejam o vídeo aqui em baixo, e não passem ao lado deste grande jogo onde temos de puxar pela cabeça... para matar!
Poderia ser para os fãs do cubo de rubik, mas é mesmo direccionado para todos os fãs de puzzles e quebra cabeças, especialmente no que toca a orientação espacial. Estou a falar de Spingram - logic puzzle de Sandro Traettino, um magnífico jogo que podem encontrar gratuito na App Store.
À nossa frente um cubo semi transparente, um cubo que se parece com um cubo de rubik, podendo mover as suas faces da mesma maneira, cada uma delas dividida em 9 pedaços, 3 linhas e 3 colunas. É-nos apresentada no ecrã uma figura modelo a qual devemos replicar no cubo maior que temos para manipular.
O objectivo é colocar as fitas pretas que aparecem em algumas peças do cubo, exactamente na mesma posição que nos é pedida no modelo em cima. Para isso temos de rodar as várias partes do cubo até chegarmos à solução. Não temos que criar faces de uma única cor como no cubo de rubik, e portanto é um jogo diferente, mas igualmente desafiante.
É possível usar o botão de UNDO para dar um passo para trás, o que é algo que não me parece necessário, assim como um botão para nos dar pistas de como resolver. Nada disso me parece necessário, tendo em conta que a beleza destes puzzles é mesmo a liberdade que temos para explorar e ir tentando diferentes configurações até chegarmos à solução de cada nível.
São 800 puzzles que temos neste momento para resolver, e há pequenas publicidades a surgirem quando resolvemos um puzzle, aqui e ali. É possível eliminar a publicidade, mas nada que chateie por aí além, sendo até possível passar à frente a publicidade em menos de 5 segundos. Há a possibilidade de activar um tema escuro, e várias outras coisas ao nível estético se pagarmos para eliminar a publicidade.
No que toca a jogos do género endless runner, o que eu tenho a dizer é que é preciso inovar. E acho que este Spirit Sprint da divIT, faz mesmo isso, pondo-nos a correr no meio da natureza com diversos animais, mudando a mecânica do jogo conforme o tipo de animal que estejamos a encarnar, e podem encontrá-lo hoje grátis na App Store.
Há quem acredite no espírito animal, e que todos temos um. Pois aqui em Spirit Sprint não há como fugir a isso, pois andaremos a encarnar vários animais, para ver qual a aquele que se adequa melhor ao nosso tipo de jogo. Não, espera, é uma coisa espiritual. Para ver qual o animal que se casa de forma perfeita com a nossa alma. Sim, isso.
Arrancamos esta corrida infinita com um lobo, e com ele podemos saltar por cima de obstáculos, ora tocando uma vez no ecrã, ou duas vezes se quisermos saltar ainda mais alto quando já estivermos no ar. Há que apanhar moedas, porque moedas permitem-nos desbloquear mais animais, poderes, novos ambientes e tonalidades, etc, etc.
Mas quando vamos por ali todos contentes a saltitar pela floresta, atravessamos um portal e de repente somos um pássaro, e muda a mecânica do jogo para uma espécie de Flappy Bird, pois agora temos de ir tocando no ecrã de forma contínua para manter o pássaro a voar. Da mesma forma, também nos podemos transformar num peixe, e mais uma vez, a mecânica muda, e desta vez temos de manter o dedo a pressionar o ecrã para fazer o peixe mergulhar e ir ao fundo, e levantar o dedo para que o peixe nade para a superfície.
Esta combinação de mecânicas de jogo é muito interessante e ao mesmo tempo bem desafiante (que é o que se quer num jogo deste género). E quando pensamos que não há mais nada que nos surpreenda, há certos poderes que aparecem no meio do caminho que tanto podem transformar um lobo num javali (e agora há que tocar no ecrã para investir contra blocos de moedas e assim libertá-las para as apanharmos), ou num tubarão martelo, ou mesmo num morcego.
Para além disto, vamos desbloqueando animais diferentes e cada vez mais potentes (depende dos gostos, claro), onde temos até um Urso Panda. Com um visual muito caricato e relaxante, e uma banda sonora dinâmica a condizer, Spirit Sprint é um belíssimo jogo gratuito para levarem convosco no fim de semana.
Já não passava por aqui há algum tempo um jogo de gestão de trânsito, e não podia escolher melhor o momento para o regresso de um género que me é tão querido, com a descida de preço do fantástico Traffix: City Rush da WebAvenue Unipessoal, um jogo minimalista altamente desafiante e ao mesmo tempo relaxante, que podemos encontrar hoje grátis na App Store.
No que toca a jogos de gestão de tempo, a gestão do trânsito automóvel é um favorito, seguido logo pela gestão de aviões, que também está lá em cima no top. Em Traffix: City Rush temos um jogo com um aspecto altamente minimalista, com uma banda sonora bem relaxante (música de elevador??), e onde os desafios vão aumentando de dificuldade à medida que vamos avançando cidade atrás de cidade.
Sim, os níveis do jogo estão dividos pelas diferentes cidades do mundo, o que tem a sua piada, e em cada uma a mecânica do jogo acaba por ser diferente, porque podemos começar com um simples cruzamento onde apenas temos de controlar um semáforo, mas depressa nos vemos a controlar os semáforos em mais que um cruzamento, em ruas com várias faixas, e como não podia deixar de ser, a controlar o trânsito em rotundas, que é algo que ainda faz confusão a muitos condutores.
A ideia é tocar no semáforo vermelho para que este passe a amarelo, o que permite deixar passar apenas um carro, ou tocar duas vezes no semáforo vermelho para que passe a verde, e aí deixando o trânsito fluir livremente até ao momento em que voltamos a tocar no mesmo, fazendo-o passar a vermelho. Fica o aviso, que mesmo activando o semáforo amarelo, vai haver o ocasional chico-esperto que tentará passar quando passa de amarelo para vermelho, o que pode dar origem a um acidente que não estava nos nossos planos.
Pois é, temos de evitar os acidentes, porque se acontecerem acidentes demais, perdemos o nível, o qual teremos de repetir. E se formos relaxados demais, e deixarmos os motoristas à espera muito tempo no semáforo vermelho, isso também nos pode levar a perder o jogo, e ter de começar o desafio nessa cidade novamente.
Se conseguirmos fazer tudo direitinho, desbloqueamos o nível de dificuldade caótico, o que introduz os carros da polícia, os quais não podemos deixar ter um acidente, senão perdemos logo esse nível, pois há que deixá-los chegar ao seu destino, sempre. E também não os podemos deixar esperar, portanto há que lhes dar sempre prioridade.
Mas mesmo no nível de dificuldade normal, as coisas começam a ser caóticas à sua maneira, porque para além das rotundas, começamos a ter viadutos, comboios e metro a cruzarem-se com o trânsito automóvel, e até desafios onde temos de levar os carros a atravessar uma pista de aviões num aeroporto, o que não é tarefa fácil. No geral, um dos melhores jogos de gestão de trânsito que já joguei, e que estando assim em promoção, é um daqueles jogos que vocês não podem mesmo perder.
Quando Martin Magni criou o jogo Mekorama, dava-nos a possibilidade de criarmos os nossos próprios puzzles, o que era já muito à frente para a altura. E agora, depois de 4 anos de programação traz-nos este Fancade, um projecto megalómano onde podemos ter todo o tipo de jogos estilo Arcade, Puzzle, etc, para jogar, e um motor incrível para criar os jogos que quisermos e partilhá-los com o mundo.
Para quem gosta de jogar jogos, aqui não faltarão jogos para se jogar. Com o modo de campanha criado por Martin que nos leva através dos vários géneros possíveis de jogos, capítulos que vamos desbloqueando a passo e passo, onde podemos encontrar um jogo de exploração estilo Monument Valley, ou um jogo de carros, puzzles e quebra cabeças estilo Snake ou Sokoban, etc, etc.
Mas a qualquer momento podemos dar um salto ao separador "Arcade", onde poderemos encontrar todos os jogos criados pelos utilizadores, e aqui é uma descoberta sem fim à vista, permitindo-nos explorar por categoria favorita, ou pelos mais recentes, ou mesmo por aqueles que estão em destaque. Há mesmo muitos jogos para experimentar, e o motor do jogo é tão potente que a sua jogabilidade é mesmo porreira.
Mas o génio de Martin está mesmo na criação do motor de criação de jogos. Sim, ao entrarmos no separador "Build", somos transportado para o mundo dos jogos que podemos criar, onde se podem ver os kits para vários tipos de jogos, dezenas e dezenas deles. Muitos deles têm exemplos jogáveis para percebermos qual é a ideia, e a partir daí podemos criar o jogo dos nossos sonhos à vontade.
É uma quantidade incrível de estilos que podemos criar, desde jogos de plataformas, jogos com física, jogos de golf e de cartas, puzzles e quebra cabeças, coisas como Sokoban onde temos de empurrar caixotes para o lugar, puzzles de colocar as peças no sítio certo, jogos tipo Pipe Mania, a lista é infindável.
Se for esse o caminho que quiserem seguir, digo-vos já que o vosso jogo pode ser tão complexo quanto quiserem, que as ferramentas disponíveis são extensas, como se pode ver neste exemplo onde Martin cria um simples jogo onde temos de empurrar um bloco quadrado até à saída. Simplesmente espectacular, até para quem está a começar a programar e a criar jogos pela primeira vez na vida.
Vejam por exemplo o detalhe incrível de um jogo criado por um fã dentro do Fancade:
Um jogo de plataformas que teve grande sucesso quando foi lançado o ano passado nos PCs e consolas foi este Willy Jetman: Gravity Action da BadLand Publishing, que chega agora finalmente ao iPhone e iPad, e podem experimentá-lo já hoje grátis na App Store.
Inspirado nos jogos clássicos de plataformas dos anos 90, Willy Jetman põe-nos dentro do fato de astronauta de Willy Jetman, que terá de ser o herói improvável e recolher todos detritos que caíram no planeta, e assim levá-los para os centros de reciclagem. O problema é que o planeta está carregado de perigos, e aquilo que poderia ser um simples "passeio no parque" para fazer o nosso trabalho, acaba por se transformar numa guerra contra todo o tipo de criaturas e armadilhas.
Temos lugares especiais espalhados pelas cavernas onde podemos gravar o ponto em que estamos no jogo, e também adquirir novas armas e outras coisas úteis. Conseguir aumentar a capacidade de combustível do nosso Jetpack é essencial para nos conseguirmos manter mais tempo no ar, e para combater os chefões que nos vão aparecer lá mais para a frente.
Os controlos levam algum tempo a habituar, especialmente o uso do jetpack, que é feito com o mesmo botão que controlamos o movimento direccional do nosso herói, mas passados alguns minutos já lhe apanhamos o jeito. O visual do jogo é fantástico, e a jogabilidade acaba também por ser impecável. O jogo teve muito boas críticas quando foi lançado nas consolas, e acho que tinha a ganhar aqui também se pudessemos usar um controlador bluetooth (para jogar num iPad seria perfeito).
O jogo é gratuito para se experimentar, assim como no Steam onde temos uma demo para jogar os primeiros 3 capítulos no PC, e a partir de um certo ponto do jogo será necessário adquiri-lo na sua totalidade. Seja como for, ainda podemos jogar uma boa hora ou mais, que há aqui muito para explorar neste grande jogo estilo Metroidvania.
No outro dia viu-se a reivenção do clássico jogo de deslizar peças com uns deliciosos Donuts, e agora aumenta-se um pouco a dificuldade e obtém-se este Lanescape da ZealTopia Interactive, um jogo gratuito que nos vai pôr a pensar uns quantos movimentos para a frente.
O jogo é constituído por placas coloridas que temos de mover com o dedo, e por baixo passam umas pistas também coloridas, as quais temos de garantir que tenham apenas placas da mesma cor por cima delas. Para um desafio extra, cada bloco tem apenas um determinado número de movimentos possíveis, o que nos obriga a pensar muito bem na próxima jogada antes mesmo de fazer qualquer gesto.
Como é costume nos jogos de deslocar peças, há um único espaço vazio, e temos de mover as peças usando sempre esse espaço vazio. A regra principal aqui é levar as placas para cima da pista com a mesma cor, e esgotar todos os movimentos que essa placa pode dar (que aparece representado na sua superfície com uma série de pontinhos).
Nos primeiros desafios, em que nos é ensinada a mecânica do jogo numa espécie de tutorial bem rápido, parece que temos pela frente o jogo mais fácil do mundo. Mas à medida que vão aumentando as pistas e o número de placas coloridas a mover, vão ver que a estratégia muito bem pensada será um dos caminhos a seguir obrigatoriamente.
Não é a primeira vez que a ZealTopia Interactive nos presenteia com puzzles e quebra cabeças para resolver, tendo já passado por aqui pelo Apps do iPhone jogos como Monorama ou Noda. Temos aqui mais de 60 puzzles para resolver, e é um daqueles jogos em que levamos um desafio na cabeça e acabamos por resolver quando estivermos a tomar banho ou a lavar a louça na cozinha. É viciante, e é um absoluto prazer quando chegamos à solução de um dos desafios mais difíceis lá para a frente.
Há pistas que podemos desbloquear visualizando publicidade, mas onde é que está a piada em pedir pistas? Ponham essa massa cinzenta e neurónios a carburar, e tentem resolver todos os puzzles deste jogo super desafiante.
Em Maio andei um pouco distraído por causa do Covid-19 e do isolamento social, e passou-me ao lado este BE-A Walker da Games Operators, um belíssimo jogo de acção que é ao mesmo tempo um shooter e um simulador de caminhar, e que podem encontrar grátis na App Store.
Lembram-se do filme Avatar de 2009? A história deste jogo não anda muito longe da história desse filme, e portanto o que temos de saber é que a humanidade já não consegue viver no planeta Terra, e resolve procurar outros planetas para colonizar. Lá encontramos um planeta bem verdinho e com muita água, apenas com o problema de não se poder respirar o ar, e aquela coisa chata de já existirem lá habitantes, indígenas a quem vamos dar uma mãozinha (à volta do pescoço).
Os indígenas são bem agressivos, e conseguem penetrar as armaduras dos soldados com as suas setas gigantes, e cabe-nos a nós conduzir um Mech gigante, e defender a base dos colonizadores, e eliminar os indígenas sempre que nos atacarem. Para isso podemos usar as armas do Mech, e também os seus pés mecânicos para os esmagar.
Mas como eu mencionei no início, este é também um simulador de caminhar, e portanto há que controlar as pernas do Mech, o que juntando à parte em que temos de apontar a mira para eliminar os inimigos no chão, se torna uma tarefa bem mais complicada do que parecia à partida.
É possível tocar num botão que coloca o Mech em movimento automático, mas podem ter a certeza que vão querer usar o controlo manual das suas pernas, porque por vezes temos os inimigos debaixo dos nossos pés, e teremos mesmo que esmagá-los para continuar com segurança.
O jogo põe-nos do lado dos maus logo no início (dependendo do ponto de vista claro, sobrevivência da humanidade, ou sobrevivência de uma tribo que está a ser invadida), mas depressa nos vai deixar decidir de que lado queremos combater, e portanto num instante poderemos estar a combater as forças dos humanos, em defesa dos indígenas (exactamente como no filme Avatar).
Com uns gráficos espectaculares, assim como uma bela escolha no que toca a efeitos sonoros, o jogo ganha pela história, e pela escolha moral que nos obriga a fazer, o que nos leva a ter um jogo 2 em 1, podendo jogar contra os indígenas ou contra os humanos. Há muitos melhoramentos a fazer ao nosso Mech, e muitas horas de jogo pela frente. Não percam este magnífico jogo que conta com boas críticas no Steam.
Preparados para fritar o cérebro enquanto estão a jogar este Gatecrasher 2 de Ben Grant, um jogo gratuito extremamente simples mas altamente desafiante, que nos põe a perseguir a melhor pontuação enquanto controlamos dois feixes de luz?
Sim, este é um daqueles jogos que nos podem deixar os nervos em franja, e é um dos melhores exercícios para o cérebro, porque apesar de ser fácil controlar estes feixes de luz com apenas um dedo, o facto de eles funcionarem como espelho um do outro vão-nos destruir por completo.
Temos um feixe de luz cor de rosa e um feixe de luz amarelo, que avançam em paralelo, e pela frente aparecem uma data de portais coloridos, os quais temos de atravessar com o feixe de luz da mesma cor. Deslizando com o dedo no ecrã para os lados, percebemos que o feixe de luz cor de rosa acompanha o nosso dedo, e o amarelo move-se na direcção oposta.
Com os portais a surgirem de forma aleatória, ora de uma só cor, ora de cores alternadas, ora as duas cores ao mesmo tempo, e com a velocidade a aumentar, já estão a imaginar que isto não vai ser nenhuma tarefa fácil.
Um jogo para quem gosta de perseguir High Scores e obter a melhor pontuação do mundo, ou simplesmente aprecia um belo exercício para o cérebro, este é um daqueles jogos que podemos abrir todos os dias para uma corridinha, que só nos faz bem ao nossos reflexos, timing, coordenação, etc, etc. Boa sorte!
Nota: Ler a descrição do jogo, que é hilariante, e foi o que me fez experimentar este Gatecrasher 2 em primeiro lugar. :D
Primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. É o que eu tenho a dizer sobre este Wave Redux de Tom Janson, um jogo Arcade de timing e reflexos com uma banda sonora espectacular, para relaxar ou para dar cabo dos nervos, e que podem encontrar hoje grátis na App Store.
O jogo chega-nos pelas mãos de Tom Janson, o criador de Sneak Master, um jogo que partilhei aqui no início do ano que também considerei muito bem conseguido e desafiante. E estes jogos simples são impressionantes, na medida em que nos podem deixar completamente viciados e a querer fazer jogo atrás de jogo sem parar, para conseguir chegar mais longe, ou conseguir uma pontuação cada vez mais alta.
O objectivo é simples, levar o nosso pequeno triângulo o mais longe possível sem embater em nenhum obstáculo. Há 4 níveis de dificuldade, 2 relaxantes, e 2 para queimar o cérebro e os nossos nervos. A jogabilidade também é diferente, dependendo se estamos nos níveis relaxantes ou nos níveis difíceis.
Se estivermos numa de relaxar, há 2 velocidades diferentes, e para controlar o nosso triângulo que desliza sem parar, apenas temos de manter o dedo no ecrã para que ele corra noutra direcção, e largando ele volta a correr na direcção original. É só isto, e claro, há que apanhar todos os blocos com cruzes e pedras preciosas, e outros blocos especiais que podem pôr o ecrã em constante rotação, que nos vai baralhar por completo as ideias.
Nos modos mais difíceis, também estes têm duas velocidades distintas, mas a jogabilidade muda por completo. Para controlar o movimento do triângulo temos de deslizar o dedo para cima e para baixo no ecrã, sendo que cada movimento corresponde a uma direcção diferente. O stress aqui é que o triângulo é tipo uma minhoca ou cobra, que vai diminuíndo de tamanho, e acaba por se destruir se formos lentos demais. Isto obriga-nos a estar em constante movimento, através de um labirinto cada vez mais curto e stressante.
O jogo é gratuito e é bem generoso no que toca a publicidade, apenas nos pedindo para visualizar um vídeo se quisermos reviver ao perdermos num jogo, ao invés de recomeçar outra vez do início, ou quando jogamos os modos de relax. Não deixem de experimentar o jogo e vão ver como ele é altamente viciante.
Um quebra cabeças para gulosos, que começa de uma forma simples, mas que vai complicando lá mais para a frente, é este Donuts Delivery de Rakshak Kalwani, que nos põe a arranjar os pedidos de Donuts numa caixa para entregar aos clientes.
Colocar donuts numa caixa para entregar só vira um quebra cabeças a partir do momento em que os clientes são esquisitos e querem que os donuts venham com uma certa disposição. É exactamente essa disposição que aparece num papel do canto direito do ecrã, e a qual temos de seguir à risca.
Mas os donuts já estão quase todos na caixa, tirando um último que entrará apenas no final, portanto teremos que andar a arrastá-los de um lado para o outro, aproveitando o espaço vazio que temos na caixa. Já estão a ver que é inspirado livremente naquele jogo clássico de arrastar peças para conseguir obter a imagem correcta, mas de uma forma muito bem conseguida na minha opinião.
O desafio está em conseguir bater o menor número de movimentos para chegar à solução, cujo valor máximo aparece representado em cima ao centro. Se conseguirmos bater esse número, ganhamos as 3 estrelas, e não queremos menos do que isso, porque afinal de contas é um puzzle que queremos resolver da melhor maneira possível, certo?
Mas à medida que vamos resolvendo os desafios, começam a aparecer donuts com características especiais, como aquele donut que teima em não sair do lugar, ou aqueles dois que andam sempre aos pares, ou aquele que explode depois de ser movido duas vezes, ou ainda aquele que troca de lugar com outros donuts.
Tudo isto permite-nos chegar a puzzles que começam a ser bem mais complexos, e ainda mais quando começam a misturar vários destes donuts especiais. Com cerca de 200 puzzles para resolver, depois de passados os níveis mais fáceis, podem ter a certeza que vão começar a coçar o cérebro para resolverem aqueles lá mais para a frente.
As moedas que se ganham permitem-nos decorar a nossa loja de donuts, assim como a rua onde a loja está situada. Mas parece-me que é melhor guardarem as moedas para desbloquear donuts com aspectos diferentes (inclusive a representar as bandeiras de alguns países), que passam a figurar nas caixas que temos para arranjar. Com uma publicidade a aparecer a cada 3 ou 4 puzzles, nada que chateie num jogo com muito bom aspecto e extremamente bem concebido.
Não é o primeiro a misturar o jogo das minas com picross, mas fá-lo com muita pinta e estilo. Estou a falar de Minesweeper Genius da Mother Gaia Studio, um jogo onde temos de ajudar Aristotle e a sua vassoura a limpar o laboratório infestado de bombas.
Temos portanto de encontrar bombas (ou melhor ainda, não encontrar, pois estas explodem), tentar descobrir a sua localização usando os números que aparecem nas lâmpadas em cima e à esquerda, e ao mesmo tempo caminhar até à saída de cada puzzle.
Normalmente nos jogos de picross e minesweeper, apenas temos de tocar no ecrã para ir seleccionando os espaços que nos parecem correctos e livres de bombas. Mas aqui temos de mover o nosso herói Aristotle desde a sua posição inicial até à saída final.
A ideia é então descobrir qual o caminho certo sem tropeçar em nenhuma bomba escondida. Para nos ajudar podemos colocar bandeiras sobre as posições que suspeitamos ter bombas. Para isso contamos com a ajuda das lâmpadas que nos dizem quantas bombas existem escondidas numa determinada linha ou coluna.
Os puzzles não são muito difíceis, e se usarmos as bandeiras e estivermos atentos às indicações das lâmpadas, depressa descobrimos o caminho. No entanto, à medida que os níveis vão ficando maiores, e com a introdução de algumas coisas extra, como por exemplo setas que nos fazem saltar umas posições pelo ar, e outras que movem todos os quadrados debaixo dos nossos pés, podem complicar um pouco a nossa tarefa.
Os verdadeiros fãs de puzzles devem evitar usar as bandeiras, pois assim é um verdadeiro trabalho de memória ter a constante noção do posicionamento das bombas sem qualquer ajuda. Outra coisa interessante é que cada nível é gerado aleatóriamente, portanto basta reiniciar um determinado desafio para que seja completamente novo e diferente do que estava ali antes.
Ao nível visual é um jogo muito bonito, e a sua jogabilidade é muito boa e simples. O nosso Aristotle não perdoa, e sempre que demoremos tempo demais a jogar, ele adormece e começa a ressonar, chato o suficiente para nos obrigar a fazer alguma coisa. Este é um jogo pago que já esteve ao preço de pouco mais que um ou dois cafés, com muitos puzzles para resolver, ou mesmo infinitos puzzles.
Um jogo com robôs passado num universo Sci-Fi com um aspecto visual muito interessante e uma mecânica inovadora, SPHAZE da SUBPIXELS, é um novo quebra cabeças com puzzles para se resolver em tempo real que se estreou ontem na App Store.
O seu criador diz que se inspirou na mecânica de jogos como Cut The Rope e no visual de jogos como Monument Valley para chegar a este SPHAZE, e ao ver que teve a cooperação de pessoas envolvidas em jogos como Dying Light 2, The Witcher 3, e Cyberpunk 2077, não é de admirar.
Pensei um pouco nisto ao fim de umas dezenas de puzzles resolvidos e percebi as ligações aos jogos que o inspiraram. O visual é óbvio, mas a mecânica de Cut The Rope não era assim tão claro. E é aqui que fica o aviso para os fãs de puzzles e quebra cabeças. Este jogo tem de facto puzzles e quebra cabeças para resolver, mas muitos deles precisam de um input da nossa parte em tempo real à medida que as coisas estão a acontecer, exactamente como em Cut The Rope, o que pode não agradar a alguns fãs deste género de jogo.
Em SPHAZE temos um robô que temos de fazer chegar ao centro da estranha estrutura que temos à nossa frente. Uma estrutura que parece uma espécie de torre vista de cima, e com os caminhos possíveis desenhados na sua superfície. Temos de manipular os diferentes discos da torre com o dedo, de maneira a alinhar os caminhos, para que o robô vá a rolar até ao cimo da torre.
Nos primeiros desafios parece que todos os puzzles são fáceis demais, mas percebe-se que são desenhados assim apenas para aprendermos a mecânica do jogo, que nos vai sendo explicada por um robô no início e durante o desafio. Num piscar de olhos é-nos dada a informação de que podemos manipular os discos quando o robô está já em acção a rolar pela torre acima, e será essencial para conseguir resolver a maioria dos puzzles.
Como já é habitual neste tipo de jogos a dificuldade vai aumentando com a complexidade dos caminhos, mas também com novos elementos a surgirem nos cenários. Caminhos a vermelho que destroem os robôs. Paredes que necessitam ser derrubadas por diferentes tipos de robôs bem mais resistentes. Botôes que têm de ser activados para derrubar o escudo que protege o centro da torre, e até botões que têm de ser activados seguindo uma certa ordem numérica.
São 4 mundos diferentes que vão sendo desbloqueados à medida que vamos concluíndo os níveis do mundo anterior. Por cada mundo que for concluído serão desbloqueados alguns níveis extra, especialmente direccionados para os aficcionados dos puzzles em tempo real, pois são bem mais difíceis de resolver. Os puzzles normais contam com ajudas que podemos activar para encontrar a solução (por favor não as usem), mas os puzzles extra não contam com nenhuma ajuda, só mesmo com a nossa cabeça e reflexos.
Com uma banda sonora que acompanha de forma brilhante o visual Sci-Fi do jogo assim como os efeitos sonoros, SPHAZE é quase uma obra de arte, mas cujos puzzles podem não agradar a toda a gente ao mesmo tempo. Há quem prefira resolver puzzles sem ter de andar preocupado em ser rápido e ter bons reflexos, mas no geral temos aqui um jogo muito bem concebido e equilibrado nestas duas vertentes de jogabilidade.
Nota: O cenário é interactivo e há pequenos puzzles para resolver escondidos em redor da área do jogo. Descubram todos os mistérios escondidos no terreno destes estranhos mundos como bónus adicional.