Com vontade de jogar um First Person Shooter com muita pinta que nos chega pelas mãos de um criador Indie? Já tinha passado algumas vezes os olhos por este Slaughter de Sergey Sukharev, e hoje podem encontrá-lo grátis na App Store, e é tempo muito bem empregue para quem aprecia um bom FPS.
Neste jogo vestimos a pele do nosso personagem Russell, que se encontra numa espécie de cidade prisão carregada de lunáticos que nos querem ver morto. Será uma experiência social ou um jogo para psicopatas observarem à distância? É aquilo que teremos de descobrir se conseguirmos encontrar a saída deste complexo gigante.
Trata-se de um First Person Shooter clássico, com os controlos do costume, mover o nosso personagem com um polegar do lado esquerdo, e apontar a arma e escolher a direcção com um polegar do lado esquerdo (que também serve para disparar as nossas armas). Há portas que temos de abrir, e portanto há que descobrir chaves, ou alavancas que desbloqueiam novas passagens, ou mesmo geradores eléctricos que temos de activar para avançar no terreno.
Pelo caminho há muitas armas para equipar entre outro equipamento útil. Os inimigos começam por ser simples prisioneiros (como nós?), mas depressa começam a aparecer inimigos cada vez mais potentes e com um aspecto bem monstruoso, que aumentam o mistério de tudo o que se está a passar. Há um modo arena para além do modo campanha, onde podemos matar sem parar, para ver quanto tempo nos aguentamos com vida (para além de se poder contratar soldados que nos ajudam, e canhões automáticos de fixar no chão, etc).
Tenham ou não jogado o clássico Beneath a Steel Sky, uma aventura point-and-click que se podia jogar em 1994 nos PCs e no Commodore Amiga (e agora num iPhone ou iPad), só pelo facto de voltar a ter Dave Gibbons (um dos artistas gráficos de Watchmen) como um dos criadores desta espécie de sequela, Beyond a Steel Sky da Revolution, é logo motivo para ficarmos super interessados em mais uma grande aventura passada em Union City.
E o que foi conseguido aqui é deveras espectacular. Pegar no que poderia ser mais uma aventura point-and-click 2D, e transformá-la numa aventura passada na primeira ou terceira pessoa em 3D, é qualquer coisa de magnífico e deslumbrante.
É como se de repente pudessemos entrar nos nossos jogos favoritos point-and-click. É vestir as botas de Guybrush Threepwood e passar a ver o mundo de The Secret of Monkey Island através dos seus olhos directamente no terreno.
Ao nível gráfico, artístico, e de execução, há muitas palmas para bater a estes senhores. Mas mesmo ao nível de história, voltamos a ter uma aventura carregada de humor nos diálogos entre os personagens, no enredo mirabolante e misterioso, e no ambiente Sci-Fi Steampunk que não deixará ninguém indiferente.
Há muito texto para ler neste jogo, como é habitual nos melhores jogos point-and-click dos anos 90, muitos puzzles para resolver para podermos avançar na história, e um grande mistério a descortinar. Quem vem do primeiro jogo vai adorar as referências ao clássico, mas qualquer pessoa que nunca tenha ouvido falar de Beneath a Steel Sky vai ficar completamente agarrada a esta grande aventura, que podem encontrar apenas na Apple Arcade, a qual já disse aqui várias vezes, que vale bem a pena os 5€ por mês, e pelos seus mais de 100 jogos.
Os jogos da ARTE Experience são bem únicos no universo da App Store, autênticas obras de arte para além de serem jogos bem interessantes. Acabado de chegar esta semana, Vectronom é o último de uma longa lista de jogos, desta vez completamente focado na música electrónica e no nosso sentido de ritmo, e podem encontrá-lo grátis na App Store.
Olhando apenas para as imagens aqui em cima, poderíamos dizer que já vimos jogos como este, mas na verdade não vimos nada tão bem construído no que toca a jogos com ritmo e que é um gozo de jogar. É possível jogar sem ter atenção ao ritmo da música que está a passar? Pode-se dizer que sim, mas é bem mais difícil, isso podem ter a certeza.
Neste jogo temos de levar um cubo de uma ponta à outra, seguindo um caminho que vai mudando conforme a música. Por exemplo, uma ponte não é verdadeiramente uma ponte, mas sim um cubo que vai aparecendo e desaparecendo ao som da música, e nós temos que ir saltando acompanhando o ritmo, se queremos chegar ao outro lado.
Mas não é só o próprio caminho que vai mudando, também há perigos, que temos de evitar, ou correr atrás acompanhados da música, como uns picos vermelhos bem irritantes, ou mesmo até elementos especiais como umas catapultas azuis que nos lançam pelos ares, desde que nos aproximemos na direcção correcta, etc.
Há aqui uma data de desafios para enfrentar, e recomendo que usem headphones que a banda sonora é tudo neste jogo, e faz toda a diferença para conseguir ultrapassar os mais de 100 níveis. No entanto, há que ter atenção que ao fim de algumas dezenas de níveis teremos que investir numa compra in-app se quisermos desfrutar do jogo na sua totalidade. Seja como for, há muito para jogar até se chegar a esse ponto, portanto, boa sorte é o que eu vos desejo.
A ideia de tentar andar num monociclo já é desafiante quanto baste, mas fazê-lo a tentar atravessar uma ponte super estreita nas alturas é o pesadelo de qualquer pessoa com vertigens e não só. É isto que One Wheel de Popa Radu, tem para nos oferecer, e podem encontrá-lo hoje grátis na App Store.
Equilíbrio é muito importante para andar num monociclo, mas aqui vai ser mais destreza dos nossos dedos a tentar mantê-lo no interior dos caminhos sinuosos que vamos ter pela frente. Muita concentração e sangue frio também fazem parte das qualidade necessárias.
A ideia é atravessar uma ponte que liga dois penhascos bem lá nas alturas, onde não vemos o chão. Os caminhos ficarem cada vez mais curtinhos em largura seria por si só um desafio bem grande, mas a questão é que estas pontes ganham vida e mudam o seu aspecto e formato à medida que as vamos atravessando, o que nos obriga a estar muito atentos.
Este é um jogo 3D muito bem executado que foi até vencedor do 1º lugar da Buildbox Game Jam. Viciante quanto baste, vamos andar a explorar todos os mundos que tem para nos ofererecer, e a procurar encontrar caminhos cada vez mais desafiantes. É possível comprar novos personagens e monociclos com as pedras preciosas que coleccionamos no caminho, e há aquela clássica publicidade a aparecer aqui e ali, mas é daquelas que dura apenas 5 segundos, o que não chateia nada por aí além.
É impossível ficar indiferente aos belíssimos jogos de mundo aberto criados por Protopop, e se há por aqui fãs de aventuras de explorar um mundo enorme, então é aproveitar que Nimian Legends : Vandgels de Robert Kabwe, está hoje grátis na App Store.
Há uma aventura para viver aqui em Nimian Legends: Vandgels, no seu extenso modo de história, mas o jogo vive de outros modos para quem gosta de explorar coisas diferentes. Há um modo completamente livre, que nos deixa explorar este mundo à vontade e criar as nossas próprias histórias. Há a possibilidade de virar um fotógrafo e tirar fotos às coisas mais lindas que encontrarmos, o que não é difícil, pois este jogo tem uma qualidade gráfica impressionante.
Criado por uma única pessoa, Protopop, este e os seus outros jogos são fenomenais para todos aqueles que apreciam ter um mundo imenso debaixo dos pés para explorar. Este é um daqueles jogos para nos perdermos por horas, dias, semanas, pois há tanta coisa para descobrir, ou então simplesmente concluir o modo história, e ir procurar na App Store os seus outros jogos, inclusive o último lançamento que tem tido excelentes críticas por esse mundo fora.
Continuo grande fã do serviço de jogos Apple Arcade, onde por apenas 5€ por mês se tem acesso a mais de 100 jogos de grande qualidade, direccionados para todos os gostos e feitios. O último que joguei e que chegou há apenas uma semana é este Little Orpheus da Sumo Digital Ltd (The Chinese Room), uma belíssima aventura com um humor brilhante pela qual me apaixonei, e ainda choro por mais.
Com uma história hilariante a ser contada por um cosmonauta russo a um dos seus superiores, este jogo é belíssimo não só ao nível gráfico e sonoro, mas também ao nível da narrativa. Numa altura em que a Nasa lançava o homem para a lua, a Rússia aponta os seus foguetões para o centro da terra, numa tentativa de explorar o seu interior.
O camarada Ivan Ivanovich era o responsável por essa missão, e desapareceu com a cápsula e a bomba atómica que gerava energia para o foguetão. Passados 3 anos aparece do nada, e terá que contar a história dos acontecimentos aos seus superiores, sempre com a ameaça de ir parar ao Gulag ou de levar com uma bala na cabeça.
Parece sério, mas não, o jogo é muito divertido, e a história que nos é contada é tão surreal que só podia dar mesmo numa aventura hilariante. Um jogo de plataformas com alguns elementos de puzzle à mistura, onde para além de saltar teremos que activar alavancas, empurrar objectos, etc, etc.
Do mesmo género que outro jogo da Apple Arcade chamado Stela, mas muito mais divertido e belíssimo ao nível visual, e comparável directamente com outros jogos brilhantes como Limbo ou Playdead's Inside. Ao contrário de Stela, aqui a história faz toda a diferença, com a constante narração do camarada Ivanovich, que é mesmo hilariante.
A mecânica do jogo vai mudando à medida que vamos avançando na história, com monstros gigantes a aparecerem, como se pode ver na trailer aqui em cima, e que são momentos de cortar a respiração, como no caso do T-Rex. Há muitos jogos que justificam manter a subscrição da Apple Arcade, mas só por este já vale a pena subscrever por um mês. Agora pensem nos outros 100 que têm lá à vossa disposição. ;)
Como uma máquina de Rube Goldberg bem afinada, Laserbreak 3 da Top Secret Developments, é um jogo gratuito que nos vai pôr a manipular lasers e outros objectos e deixar que a física faça o seu trabalho para resolver uma série de puzzles bem complexos.
Este é dos jogos com física mais interessante que joguei nos últimos tempos no iPhone. Não é daqueles onde tudo fica a funcionar à primeira, nada disso. A ideia é ir movendo o ângulo dos lasers para ir atingindo os alvos da mesma cor do laser que movemos, um de cada vez ou ao mesmo tempo, e em simultâneo coleccionar a estrela que está disponível em cada nível.
Os lasers podem ser reflectidos em superfícies espelhadas, mas é possível partir esses espelhos com pequenas esferas que podemos colocar em movimento, abrindo o caminho para chegar a outros alvos escondidos previamente.
Portais, caixas e peças de madeira que podem ser ateados em fogo com os lasers, bolas que podemos colocar em movimento ao explodir caixas de explosivos, líquidos que podem ser libertados e ao mesmo tempo alterar o ângulo de superfícies espelhadas, etc, etc.
Há muito para gostar aqui neste jogo, e os 15 primeiros níveis são desafiantes quanto baste, por isso só aí perderão umas boas horas a resolvê-los. Se conseguirmos as estrelas todas, desbloqueamos os níveis de bónus, e a partir daí, se ficarmos viciados no jogo, é possível desbloquear pacotes com mais desafios através de uma compra in-app. É justo, e é merecido. Divirtam-se!
Que ideia mais brilhante para um jogo de palavras, misturando com o género de sobrevivência e zombies, e dando origem a este DEADWORD de Derek Seibel, um jogo que podemos encontrar grátis na App Store que vai dar cabo do vosso tempo livre.
Fica já o aviso, é um jogo de palavras, que apesar de serem simples (apenas palavras com 4 letras), só nos permite jogar com a língua inglesa, o que é uma pena, mas nada que detenha a maioria do povo que estudou inglês na escola.
Seja como for, mesmo para quem não for fluente em inglês, é possível avançar no jogo com a ajuda de mapas que se vão apanhando aqui e ali. Portanto não ponham o jogo de parte só por causa da barreira da língua, que há muito para gostar aqui, e quem sabe até aprendem algumas coisas.
Neste jogo de sobrevivência deparamos com o mundo a desmoronar à nossa volta, com pessoas a aparecem infectadas com uma doença estranha, e a começarem a atacar-nos sem razão aparente. Zombies, sim, mas para aqui isso pouco interessa, que só temos de lidar com palavras e mais palavras.
A mecânica do jogo é espectacular e processa-se da seguinte forma. O nosso objectivo em cada capítulo é avançar até um certo local, que corresponde a uma palavra, e temos de ir trocando letra a letra a nossa palavra principal em baixo para irmos ficando cada vez mais próximos da palavra objectivo.
Por exemplo, temos a palavra principal em baixo como LOOT, e o objectivo é DOOR. Como se pode ver na terceira imagem em cima, estamos a 3 tracinhos distância no radar, o que quer dizer que basta trocar 3 letras para conseguir chegar lá. LOOT -> LOOM -> DOOM -> DOOR.
O problema é que há zombies por todo o lado, e estes são representados por palavras parecidas com aquelas que queremos atingir, o que nos aproxima perigosamente deles. Portanto, sempre que pudermos, mudar para uma palavra que seja bem diferente (letras diferentes) da palavra dos zombies próximos. Se não conseguirmos evitar, seremos atacados, perdendo um coração (de 3 no máximo).
Para ajudar, há palavras representadas a castanho que são caixas e outros objectos dos quais podemos obter algumas ajudas, como kits médicos ou mapas que nos dão possíveis palavras para nos aproximar do objectivo. Há sempre coisas para descobrir, e claro, há que tentar fazer a campanha até ao final, atravessando todos os capítulos para acompanhar a história na sua totalidade.
Acho que este é um daqueles jogos que só jogando para perceber como é brilhante. Muito bem pensado, com banda sonora a condizer, muita estratégia à mistura, algum conhecimento de palavras inglesas, e clássica publicidade a aparecer aqui e ali, que podem desbloquear com uma pequena compra in-app, que também desbloqueia 2 novos modos de jogo. Não percam!
Repitam comigo, não julgar um jogo pelo seu aspecto. Este apareceu no meu radar completamente por acaso, e é assim que percebemos que quando não há uma grande campanha de promoção, pérolas como este Jumping Slime 2D Platform Game da OkasileGame, passam-nos completamente ao lado, e é mesmo uma pena.
Este jogo de plataformas 2D está muito bem conseguido, com tudo o que vemos no ecrã desenhado à mão (quase que diria sarrabiscado num papel e transposto directamente para o ecrã do computador), e com uma mecânica de movimento que não é nenhuma novidade, mas que nos dá uma jogabilidade incrível.
E é mesmo a facilidade com que controlamos o nosso herói pegajoso, que nos deixa agarrados ao jogo. Com ele podemos dar grandes saltos, bastando deslocar o dedo no ecrã do lado direito para fazer aquele efeito clássico de catapulta. É possível activar outro salto a meio de um salto (com direito a efeito bullet time e tudo), o que se vai tornar na mecânica ideal para avançar pelos diversos níveis do jogo.
Pelo caminho vão sendo introduzidas novas mecânicas, como a possibilidade de transformarmos esta bola pegajosa num canhão, que nos permite destruir alguns tipos de inimigos. E o objectivo é sempre o mesmo, avançar até ao portal de saída no final de cada nível, evitando tocar nos perigos pintados a vermelho, coleccionando moedas (para adquirir novas características e melhoramentos), e apanhando todos os 3 rubis que há em cada nível.
Um jogo gratuito bem divertido, com publicidade a aparecer quando queremos ganhar algumas moedas extra, mas que de resto é completamente livre de interrupções chatas. Com o seu criador a actualizar o jogo com mais níveis de tempos a tempos, temos aqui um daqueles jogos de plataformas que passam despercebidos do mundo em geral, e não devia ser assim.
Um vírus à solta no espaço que infecta a tripulação a bordo de uma nave, é aquilo que Endurance - space action de Ivan Panasenko, tem para nos oferecer. Um shooter passado no espaço com toques de RPG que podem encontrar grátis na App Store.
Para quem está com um comichãozinho por um jogo Sci-Fi passado no espaço, e gosta de dar tiros, coleccionar novas armas e armaduras, explorar uma nave que mais parece um labirinto, e encontrar muitos monstros pelo caminho, então há muito para jogar neste Endurance - space action.
Há aqui uma história a acompanhar-nos na nossa aventura, e é algo que vamos descobrindo aos poucos enquanto falamos com a tripulação (aquela que não está contaminada pelo vírus, claro). De resto há que abrir todas as caixas e armários que encontrarmos para encontrar armas, medkits, e armaduras, e evitar o fogo inimigo ao máximo que a nossa vida não é infinita.
O ambiente Sci-Fi está muito bem conseguido, apesar do seu estilo pixelizado que está bem na moda (e ainda bem), com uma banda sonora que ajuda bastante ao ambiente de terror no espaço onde ninguém nos consegue ouvir (wink wink). Dá para retirar a publicidade, mas se não se importarem que apareça a meio do jogo, há clips de 5 segundos a aparecer aqui e ali mesmo no meio da acção. Seja como for, há muita carne à volta destes ossos contaminados, portanto, com ou sem publicidade, divirtam-se a explorar este Endurance.
Já não é a primeira vez que o digo aqui, mas de facto, os jogos criados por Kenny Sun são estranhos, mas mesmo espectaculares dentro do seu próprio universo. Desta vez ele surpreendeu-nos com o recém chegado Peak's Edge, que podemos encontrar agora gratuito na App Store.
Como todos os seus jogos, o aspecto pode assustar algumas pessoas à primeira vista, mas se experimentarem qualquer jogo por uns minutos, depressa perceberão a magia, o carinho, e a genialidade por detrás de todas as apps que este senhora toca.
Em Peak's Edge controlamos uma pequena pirâmide que anda por ali a rolar pelo tabuleiro sobre cada um dos seus quatro lados. Como se trata de um roguelike, podem contar com combates, tudo muito básico como por exemplo tocar com uma face da pirâmide num inimigo para o eliminar, e ao ser atacado por um inimigo garantir que estamos com uma armadura nesse lado que receberá o ataque, senão morremos.
Começamos com as 4 faces com uma simples armadura, que aguenta um único ataque, e depois ficamos desprotegidos nessa face, até apanharmos outra armadura no decorrer do jogo. Em cada piso haverá uma ou mais armaduras para recolhermos, e cada uma delas terá uma habilidade diferente que nos permitirá aumentar as nossas chances contra os inimigos que encontramos pela frente.
Como exemplo, temos armaduras que nos permitem destruir paredes, armaduras que roubam as armaduras dos inimigos, armaduras que nos teletransportam para outro local no tabuleiro ao sermos atacados, armaduras que sempre que forem pisadas fazem com que a pirâmide rode de forma aleatória sobre si própria, etc, etc.
Há também certos poderes limitados que vamos ganhando e estão disponíveis na parte inferior do tabuleiro, que nos podem ajudar a voltar um movimento para trás, passar a vez, entre muitos outros que vamos coleccionando. O objectivo é sempre o mesmo, chegar até à saída sem morrer, e tentar chegar o mais longe possível em termos de pisos da masmorra.
O jogo é gratuito, e apenas aparece uma pequena publicidade de 5 segundos de longe a longe, ou quando queremos desbloquear mais UNDO's. Isto não incomoda nada mesmo, mas se acharem que se querem ver livre da publicidade e contribuir para um criador de jogos incríveis como é o Kenny Sun, então é só pagar cerca de três euros, e está feito, o que vale bem a pena, que os seus jogos são muito bem pensados e de grande qualidade.
Não estamos propriamente na altura ideal para fazer viagens, mas ter esta app sempre connosco instalada no nosso iPhone é como andar sempre com um canivete suiço. Estou a falar da fantástica Pocket Earth PRO da GeoMagik, e podem encontrá-la hoje grátis na App Store.
Seja no nosso país, seja noutro país qualquer ou mesmo na montanha, onde não há rede ou não temos acesso a dados móveis, com esta Pocket Earth PRO vamos ter sempre connosco todos os mapas e pontos de interesse que nos vão dar imenso jeito para encontrarmos o que queremos.
A app permite guardar os mapas que quisermos de forma offline, e portanto não necessitamos de quaisquer dados para nos orientarmos em viagem. É também possível guardar informações sobre lugares e guias de viagem, pontos de interesse, e percursos que queremos fazer numa viagem futura.
Para quem quer ir para a montanha, e usar um mapa topográfico mais detalhado, no lugar daqueles incluídos da OpenStreetMap.org, é necessário fazer uma pequena compra in-app para ter acesso aos mesmos.
Esta app tem navegação com indicações quando estamos online, e é possível pesquisar por qualquer lugar que nos interesse, desde comida a dormida, shopping, museus, etc, etc. Com a possibilidade de importar e exportar ficheiros GPX e CSV, não há dúvidas que é mesmo uma app para amadores e aficcionados, para montanhismo, trekking, bicicleta, geocaching, o que quiserem.
Um puzzle minimalista que podem levar com vocês para o fim de semana é este Many Ways de Pratap Rai, que nos põe a resolver uma série de quebra cabeças onde temos de encontrar o caminho certo, e que podemos encontrar hoje grátis na App Store.
É um jogo muito simples, especialmente nos primeiros níveis do capítulo 1 e 2, onde o desafio não é grande, mas que pode servir muito bem para os mais novos e para aqueles que não têm o olho treinado para este tipo de puzzles.
Mas a partir do terceiro capítulo os puzzles começam a ficar mais interessantes, cada vez maiores em termos de caminhos possíveis, e com mais objectos para interagir. A única coisa que temos de fazer no início é tocar numa pequena esfera branca para a colocar em movimento.
Ela segue um caminho prédefinido, e nesse caminho pode encontrar certos quadrados especiais que mudam o seu comportamento. Ora a param no caminho, ora a dividem em duas ou três, ou quatro esferas, seguindo depois vários caminhos diferentes, e podem até ser portais de teletransporte entre diferentes quadrados no ecrã.
A certa altura teremos que encontrar os interruptores que desarmam as bombas coloridas que se encontram no caminho, activando interruptores que tanto rodam os botões para zonas que nos interessam, e até desviando lasers que destroem a pequena esfera se não tivermos cuidado. É um jogo de lógica bem relaxante, com um aspecto minimalista, e que está muito bem conseguido. Com ecrãs de publicidade a aparecer aqui e ali, é um jogo gratuito que vale bem a pena para passar umas boas horas.
No que toca a jogos incrementais (idle games), sempre fui fã daqueles passados em torres, mas esta semana apareceu este Car Industry Tycoon de Adrian Zarzycki, e resolvi dar uma oportunidade às linhas de produção e construção de carros, e ainda bem que o fiz.
O criador do jogo, Adrian Zarzycki, não é um novato nestas andanças, e não é o seu primeiro jogo incremental de estratégia e gestão de tempo. Há um que planeio falar aqui em breve que vai de encontro aos jogos passados em torres que mencionei no início deste post.
Neste seu novo jogo acabado de estrear, temos de gerir uma fábrica, os trabalhadores, as linhas de produção, e começar com a simples tarefa de produzir algumas peças automóveis, até conseguirmos aumentar e melhorar tudo ao ponto de começar a produzir automóveis completos, onde poderemos ir até 12 carros diferentes.
O jogo tem a sua piada, pois põe-nos a gerir o movimento dos trabalhadores, desde o parque de estacionamento, controlando o número de carros estacionados, até aos portais de entrada dos trabalhadores, até à área de descanso dos mesmos. Depois há que ir melhorando e comprando máquinas novas para começar a produzir cada vez mais e melhores peças para chegarmos aos carros bem caros que queremos vender ao público. Um jogo bem pensado e bem divertido, e que podem encontrar grátis na App Store.
Jogar às escondidas continua a ser um daqueles jogos universais adorados por qualquer criança. Em vez de andarmos à procura de pessoas, podemos procurar um gatinho, que é aquilo que propõe este Here Kitty! da Impending, um divertido jogo passando no mundo real que podem encontrar grátis na App Store.
O jogo é muito simples, um adulto ou criança é designado para esconder o gatinho, e apenas tem de colocar o iPhone com o ecrã virado para baixo num bom esconderijo. Depois é só dar sinal à criança para ir procurar o gatinho. Isto é muito divertido pois o gatinho vai dando sinal de vida aqui e ali com os seus miaus bem audíveis. E é até possível chamar por ele, assobiar, bater palmas, para ele ir respondendo.
A pessoa que encontrar o gatinho, será ela a próxima a ter oportunidade de o esconder e por aí fora. Dependendo da idades dos jogadores, é possível ajustar o nível de dificuldade, tornando o gatinho mais silencioso, ou mais barulhento e mais responsivo aos pedidos sonoros.
Cada vez que é encontrado, o gatinho diz-nos quanto tempo demorou a ser encontrado. Ao longo dos dias em que o jogo for aberto, é possível desbloquear novos animais de forma gratuita, e até desbloquear um aspirador estilo Roomba, que também fará os seus barulhos característicos.
Um jogo algo estranho e bem bonito que acabou de descer de preço e está agora grátis na App Store é este Finding.. de zhen qu, onde temos de resolver pequenos quebra cabeças de construção para ir avançando na história e no jogo.
Este é um jogo direccionado para todas as idades, mas tendo em conta a simplicidade de alguns puzzles (pelo menos nos primeiros níveis), diria que é ideal para os mais novos. Vão aparecendo novas mecânicas, mas anda tudo à volta de uma espécie de Tangram, onde temos de juntar uma data de peças de forma a construir uma figura que depois dará origem a um objecto no mundo real que nos ajudará a avançar no terreno.
O que chama incialmente à atenção no jogo é a banda sonora e principalmente o aspecto gráfico que é bem bonito e faz lembrar jogos como o fantástico Alto's Odyssey. No meu iPhone X a coisa aquece um bocado, pois o jogo usa o motor gráfico Unity, que não me parece muito bem optimizado para o meu iPhone. Experimentem vocês mesmos no vosso iPhone ou iPad, e boa sorte a resolver todos os puzzles.