Como se trata de um roguelike já se sabe que o aleatório e o morrer para se começar de novo é algo sempre presente neste tipo de jogos. Portanto nesta aventura pela galáxia começamos com um guerreiro com determinadas características aleatórias, e um baralho com algumas cartas com poderes e armas, também ele criado de forma aleatória.
Com a nossa nave vamos visitando vários planetas e locais espalhados pelo universo, à procura de umas chaves mágicas, essenciais para restabelecer a ordem no universo. Em cada local há uma data de monstros para derrotar, e um chefe final que terá uma destas chaves para nos entregar.
A mecânica do jogo está muito bem conseguida, tendo como é costume a possibilidade de jogar qualquer uma das 4 cartas do nosso baralho que temos pousadas à nossa frente (desde que haja energia para as jogar), que tanto podem dar dano directo ao inimigo, paralisá-lo, fornecer-nos pontos de ataque, equipar uma arma ou escudo potente, etc, etc.
E depois temos a verdadeira mecânica do jogo, que faz isto tudo andar para a frente, que é o Blackjack, onde vamos tirando cartas (outras cartas) de um baralho que se encontra do lado esquerdo, onde cada uma destas cartas pode ter um número de 1 a 6. A ideia é preencher ao máximo a barra de ataque que temos à nossa frente, que pode ir até 12 pontos de ataque, e se ultrapassarmos a barra de ataque do inimigo, seremos nós a efectuar o ataque, e o inimigo a sofrer diversos danos (conforme a diferença de pontos entre a nossa barra de ataque e a deles).
Portanto, vamos jogando cartas até chegar aos 12 pontos no máximo, e nunca ultrapassar os 12, senão perdemos esse combate. É um jogo de sorte, pois nunca sabemos qual o número que vai sair na carta seguinte, mas é também um jogo de estratégia e risco, pois podemos sempre ficar por um 8 e não arriscar ultrapassar, e mesmo assim ganhar o combate. É aqui que entram as cartas de poderes que podem ser jogadas com energia, pois algumas dão-nos pontos directos de ataque, acrescentando de imediato +1, +2, +5, e por aí fora, perfazendo os pontos de ataque que precisamos.
O jogo é altamente viciante, pois mesmo perdendo só queremos voltar ao ataque novamente, usando as moedas para comprar upgrades e novos equipamentos, e aproveitando das melhorias que vamos fazendo entre jogos. O nosso herói volta ao início com um novo baralho com poucas cartas, mas as melhorias que já fizemos ao nível de características mantêm-se, o que faz com que as primeiras batalhas se tornem cada vez mais fáceis.
À medida que vamos avançando no jogo, vamos desbloqueando novas classes de heróis (até 3), e vamos encontrando tesouros, que nos vão dando mais cartas para fazer parte do nosso baralho, as quais podemos descartar se não nos interessar, como é óbvio. Há mesmo muita coisa boa para descobrir neste jogo, e não se admirem de ficar horas a jogar de uma só vez. Há alguma publicidade a surgir aqui e ali, mas nada que incomode por aí além, longe disso. Aproveitem que o jogo está disponível grátis na App Store e boa sorte.
Void Tyrant na App Store
Tamanho: 547.4 MB
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