Aqui está um jogo que pega na mecânica do jogo Flappy Bird e a adapta para um conceito genial do género Brick Breaker no recém chegado Birdy Blockz de Sam Hardy, um jogo gratuito de timing e bons reflexos onde temos de ajudar um passarinho a eliminar todos os tijolos que se encontram nas paredes laterais à sua volta.
Como no jogo Flappy Bird, tocar no ecrã faz com que o pássaro que temos à frente bata as asas e suba ligeiramente de altura no ecrã. Tocar várias vezes seguidas no ecrã faz com que suba mais rápido, e não tocar no ecrã faz com que o pássaro caia desamparado, e morra.
Não dá para ver muito bem, pois é preciso puxar pela luminosidade do ecrã do iPhone, mas há um chão e tecto pintados a cinzento escuro, os quais devemos evitar, e também dos lados uma série de picos, nos quais também não podemos tocar. O objectivo é mesmo tocar nos tijolos que se encontram nas paredes, e mais nada.
Estes tijolos têm diferentes cores e estão numerados, ajudando-nos a perceber quais os tijolos que vão desaparecer primeiro, pois cada vez que os atinjimos eles vão fazendo diminuir o número no seu interior até chegar a zero e finalmente desaparecerem. Quando destruímos todos os tijolos, passamos ao próximo nível.
Os níveis são sempre iguais, e como vão ficando cada vez mais difíceis, teremos que repeti-los algumas vezes até percebermos qual a melhor estratégia para os ultrapassar. Os tijolos começam a ser colocados mais perto do tecto ou do chão, o que faz com que seja mais provável perdermos por bater com o pássaro em cima ou em baixo.
Também não ajuda à festa termos em alguns níveis um tijolo infinito que se move para cima e para baixo, e no qual podemos bater as vezes que quisermos, mas que se revela uma tarefa mais difícil por causa do seu constante movimento.
Estes tijolos infinitos fazem também parte de um modo de jogo infinito onde podemos jogar sem qualquer limite para ver quantas vezes conseguimos tocar nos tijolos sem perder. Isto não é nada fácil, mas é uma bela distracção para desanuviar as ideias quando estivermos "bloqueados" num qualquer nível mais chato. De resto, temos 100 níveis para ultrapassar, e no final é desbloqueado um nível de bónus, que deve ser uma loucura absoluta.
Olhem só que jogo lindíssimo que eu fui encontrar, especialmente dedicado a quem gosta de jogos de ritmo e com muito boa música, Rolling Sky 2 da Cheetah Technology Corporation Limited, é um jogo Preemium de grande qualidade que pode ser encontrado grátis na App Store e que vos vai deixar de boca aberta com estes mundos de sonho.
Vamos já pôr os pontos nos i's, não desistam do jogo mal apareça o primeiro anúncio com publicidade. Este é um jogo de grande qualidade com custos bem elevados de desenvolvimento, e como tal em vez de ser um jogo pago, ele é grátis, e toda a gente pode experimentá-lo, e até jogá-lo do início ao fim sem gastar um único tostão. No entanto, é perfeitamente claro que aqueles que gostarem realmente do jogo o devem comprar na sua totalidade eliminando por completo toda e qualquer publicidade, o que é bem merecido que este jogo é incrível.
A banda sonora é mesmo fantástica, completamente original e inspirada nos melhores clássicos da música mundial, e perfeitamente adaptada ao tema de cada nível, seja um míudo a voar nos céus com a sua amiga águia ao som de música clássica, ou uma pequena Cleópatra a saltitar pelas ruas do Egipto com sons orientais de fundo, ou mesmo uma espécie de Zorro a fugir da guarda depois de um roubo bem sucedido ao som de guitarras e flamenco, é mesmo um daqueles jogos onde temos de pôr os headphones para o aproveitar ao máximo.
Temos aqui um jogo onde temos o nosso herói, que é sempre diferente em cada um dos níveis distintos, a correr ou a voar de costas para nós, e apenas temos de controlar a sua direcção com um dedo pousado na parte inferior do ecrã. A ideia é não o deixar cair no vazio de um precipício, ou embater contra um obstáculo.
Para ajudar há quase sempre uma pista visual no ecrã a indicar-nos o caminho, uma pequena peça preciosa que devemos seguir, um avião de papel, etc, etc, mas há por vezes a possibilidade de optar por outro caminho, onde conseguiremos ganhar mais alguns poderes extra.
Os cenários e animações 3D são qualquer coisa de espectacular, tudo dinâmico em mutação constante à medida que vamos avançando para a frente. Os temas são tão diferentes que é quase como ter uns 5 ou 6 jogos num só jogo, e as experiências são mesmo fantásticas. Deixo-vos aqui com o vídeo da 2ª experiência, ou sonho, onde vemos o míudo primeiro como um artista do circo no seu monociclo a saltitar sobre teclas do piano, e que depois agarra numa batuta e como maestro vai saltitando de partitura em partitura e até sobre a pista de papel furado de um piano da velha guarda.
Um jogo de plataformas / endless runner com um ambiente aterrorizador a fazer lembrar o espectacular LIMBO, Microbian de Victor Garcia, é um jogo que podemos encontrar grátis na App Store, e que depois de algumas corridas para o experimentar podemos adquirir na sua totalidade.
Neste jogo vestimos a carapaça de um pequeno micróbio que se parece muito com uma aranha, e temos um enorme mundo microscópico pela nossa frente que está carregado das criaturas mais estranhas que não nos querem ver chegar ao destino com muita saúde.
Neste tipo de jogos endless runner a ideia é sempre a mesma, ter uns bons reflexos para saltar no momento certo, evitar obstáculos e bicharada que nos quer matar, saltar por cima dos precipícios, andar pendurado em cordas, ser cuspido pelo nariz de criaturas que mais parecem ser primos dos porcos, etc.
Os controlos são bem simples, bastando tocar uma vez no ecrã para saltar, e tocar duas vezes seguidas no ecrã para que a nossa aranha micróbio salte para o tecto, e vice-versa. Criaturas e tudo o que tenha picos é de evitar, e por isso temos de andar constantemente a alternar entre o chão e o tecto, e convém estar bem atento pois há criaturas que estão escondidas que surgem do nada para nos tirar a vida.
O ambiente do jogo foi aquilo que me chamou à atenção imediatamente. Isto porque me fez lembrar o ambiente espectacular de LIMBO, mas também porque estes ambientes a preto e branco altamente contrastados quando são bem feitos transportam-nos para um local de terror que é muito bem vindo. A banda sonora e demais sons também ajudam, o que nos deixa com vontade de adquirir o jogo na sua totalidade e investigar todos os ambientes e criaturas que há para explorar lá mais para a frente.
Como os desafios são gerados aleatóriamente, podemos repetir o primeiro nível as vezes que quisermos, que vai sempre variando no caminho e obstáculos que temos de percorrer, mas também no tipo de criaturas que surgem. Há que perceber que este não é um jogo com uma imagem estável no ecrã, pois de repente pode tudo começar a ficar meio inclinado, obrigando-nos a estar ainda mais atentos a tudo o que se passa à nossa volta. Boa sorte, e depois de alguns jogos vão ficar com a certeza que este mundo microscópico é algo bem assustador e viciante.
Gosto muito de jogos que brincam com a física do mundo real, como é o caso deste Go Slice da Lucky Kat Studios, dos criadores do brilhante e tresloucado beat' em up Beat Street, que nos trazem agora um jogo onde temos de resolver uma série de puzzles cortando pedaços de papel, e que temos neste momento grátis na App Store.
A ideia é muito simples, e está brilhantemente executada neste Go Slice. Temos o nosso pequeno herói a caminhar automaticamente no ecrã, e temos de ajudá-lo a chegar à bandeira em cada nível. O problema são os obstáculos ou simplesmente os enormes poços e precipícios que estão a barrar o seu caminho.
Mas temos acesso a 3 tesouras e pedaços de papel que estão livremente dispostos no ecrã à espera que usemos as tesouras para os cortar. Ao cortar estes pedaços de papel de forma cirúrgica, poderemos obter rampas para o nosso herói trepar, ou autênticos blocos que tapam os enormes buracos que estão no seu caminho.
O papel pode ser usado de várias formas, pois pode ser empurrado pelo nosso herói, ou então servir de contra-peso para o lançar no ar usando uma espécie de catapulta, ou usado para empurrar outros blocos que se encontram no ecrã, etc, etc.
Neste jogo a imaginação não tem limite, e a estratégia usada pode ser qualquer uma, pois não há apenas uma única solução para resolver muitos dos puzzles. Há que puxar pela cabeça, pensar fora da caixa, para chegar à solução das centenas de níveis que temos aqui para resolver, e tentar obter as 3 estrelas em cada puzzle. Boa sorte!
Depois dos Mini Watch Games 24-in-1 para o Apple Watch, pensavamos que já não eram precisos mais nenhuns jogos para o relógio inteligente da Apple, mas há sempre alguém pronto a comprovar o contrário. No que toca a jogos Arcade viciantes que testam os nossos reflexos, RingO - Epic Arcade Fun da Digital Hole Pvt. Ltd., é um jogo gratuito que funciona muito bem num iPhone, mas que também brilha num Apple Watch.
Este é um daqueles jogos muito simples, mas que nos deixa viciados em dois tempos. Temos que conseguir levar a bola no centro do ecrã até ao último círculo externo, e apenas podemos passar através dos espaços vazios de cada um dos círculos que estão em constante rotação. É tudo uma questão de timing e de ter uns excelentes reflexos.
No iPhone é só isto que temos de fazer, temos uma série de círculos a rodar à volta uns dos outros, e apenas temos de tocar no ecrã para que a bola salte para o próximo espaço vazio no círculo exterior seguinte. É repetir isto até chegar ao círculo mais exterior, e depois avançar de nível em nível, para ver de quantos círculos conseguimos escapar.
O jogo para o relógio é exactamente igual, mas com aquela vantagem de poder ser jogado em qualquer lugar, mesmo estando o iPhone longe de nós a carregar ou numa mochila, etc. Num Apple Watch Série 4 o jogo corre muito bem, mas imagino que possa haver algum lag num relógio mais antigo, por isso há que ter isso em conta no momento em que tocamos no ecrã para dar mais um salto.
É certo que prefiro jogar este jogo num iPhone, e é altamente viciante ver de quantos círculos conseguimos escapar, pois no que toca a jogos no Apple Watch os meus favoritos continuam a ser os Mini Watch Games 24-in-1. Podem ver no vídeo aqui em baixo aos 30 segundos alguns momentos do jogo em acção no relógio da Apple.
Em dia de estreias na App Store temos um pequeno jogo Arcade que promete dar um nó ao nosso cérebro. Trata-se do gratuito Enter The Color de Popa Radu, um endless runner onde temos de saltar para evitar obstáculos, onde vamos atravessando portais que nos transportam para uma das 3 pistas coloridas apresentadas no ecrã.
A descrição pode não ser a mais espectacular, mas o jogo apesar de simples é bem desafiante. Se fosse um simples endless runner onde temos apenas uma pista para correr, como é o caso do espectacular Chameleon Run, eu diria que este jogo tinha pouco interesse, mas as coisas ficam bem diferentes quando de repente temos portais coloridos que nos levam para a respectiva pista colorida apresentada no ecrã.
A nossa visão tem de andar constantemente a saltar entre uma das 3 pistas, e temos de ser rápidos porque ao atravessarmos um portal podemos dar de caras com uma armadilha imediatamente à nossa frente. Mas as coisas complicam ainda mais, pois há certos portais de cor branca que nos transportam para as outras duas pistas coloridas ao mesmo tempo (uma espécie de clonagem em tempo real), o que nos obriga a estar atento aos dois corredores em duas pistas diferentes (pelo menos um deles tem de permanecer vivo para continuarmos).
As armadilhas também vão variando, passando de simples picos no chão até a serras eléctricas que se movem rapidamente na nossa direcção, picos que desaparecem ou surgem de repente do chão, etc. Há certos poderes que podemos apanhar, que nos possibilitam agarrar automaticamente os créditos (que serão usados para desbloquear novos heróis), ou nos permitem por exemplo ter um escudo protector que destrói tudo à sua frente.
No modo de níveis, cada desafio é fixo, e são provas que duram menos de 1 minuto cada uma. No modo infinito, tudo é gerado de forma dinâmica de cada vez jogamos, e tudo estará diferente sempre que reiniciamos a corrida. Ambos os modos são bastante interessantes, e complementam-se muito bem um ao outro. O jogo conta com publicidade a surgir aqui e ali, mas nada que seja demasiado chato. Temos portanto um belíssimo jogo para queimar uns poucos minutos aqui e ali, e dar um nó ao cérebro quando começamos a saltar rapidamente entre portais de forma bem frenética.
Um jogo premiado em vários festivais e publicações, que já foi lançado há uns anos para PCs e consolas, chega-nos agora aos nossos iPhones, e que maravilha de jogo este. Estou a falar de Typoman Mobile da BAITIAN TECHNOLOGY LIMITED, um jogo gratuito de plataformas e puzzles com um ambiente misterioso e assustador que nos deixa brincar com as palavras para manipular aquilo que acontece no mundo.
Tudo neste jogo grita qualidade, desde o aspecto gráfico, à sua banda sonora incrível, e ao engenho na criação das animações e acontecimentos. Imaginem que começamos com uma simples bola no ecrã, a qual podemos rolar livremente, até que encontramos uma letra E. De repente percebemos que a bola é a letra O, que se coloca de imediato por cima da letra E, o que nos permite saltar, como se o E fosse uma mola. Junta-se a isto mais duas letras, e num abrir e fechar de olhos temos à nossa frente um personagem com pernas para correr e saltar, e um braço para agarrar e manipular objectos.
Não sabemos muito bem o que fazer, a não ser seguir em frente (neste caso para a direita), e tentar ultrapassar os obstáculos e evitar os perigos que vamos encontrando pelo caminho. Depressa percebemos que este mundo está carregado de letras, e arranjar estas letras de maneira formar certas palavras podem alterar o comportamento de objectos e estruturas, e até do mundo e certas criaturas.
Por exemplo, chegando perto de uma plataforma, ou um portão que nos bloqueia o caminho, podemos ver que existe um interruptor e duas letras por ali espalhadas, um N e um O. Ao juntarmos estas duas letras, O e N, criamos a palavra ON, que arrastada para perto do interruptor faz com que este se active e a plataforma se eleve, ou o portão se abra, permitindo-nos passar para o outro lado.
Este sistema de criar certas palavras está espalhado pelo jogo todo, algumas vezes servindo de dica para aquilo que temos de fazer, como por exemplo RUN, que nos diz claramente para correr e fugir da criatura enorme que aparece no ecrã fazendo tremer o chão com os seus berros. O ambiente escuro e estas criaturas temíveis fazem lembrar em grande parte o também excelente LIMBO, que recomendo vivamente a toda a gente.
O único senão deste sistema inteligente de criar palavras para manipular aquilo que acontece no ecrã é o facto de estar apenas em inglês, e portanto há que ter algum conhecimento da língua inglesa, ou então se isso não for o nosso forte, tentar optar pelas dicas que nos ajudarão com a indicação das palavras a formar e outras ajudas. Como jogo gratuito que é, podemos visualizar vídeos com publicidade para aceder a estas pistas, coisa que aparece de qualquer maneira de vez em quando sempre que morremos.
Há aqui uma bela história para descobrir, e um jogo de plataformas lindíssimo para explorar. Com um sistema que nos obriga a pensar fora da caixa para deduzirmos quais as palavras a criar em cada momento, este é um jogo que não largará o meu iPhone tão cedo, pelo menos enquanto não chegar ao fim de todo este mistério, que já me deixou agarrado e super interessado. Esperto que tenha o mesmo efeito em vocês que este é mesmo um jogo de grande qualidade.
Não há dúvida que o Flappy Bird começou uma moda bem viciante entre muitas das pessoas que gostam de jogos casuais onde queimar alguns minutos no telemóvel. A fórmula original era um pouco irritante demais para o meu gosto e requeria mesmo muita paciência, mas o género tem vindo a ser refinado e este Boost Buddies da Raiyumi Inc., é um dos melhores exemplos disso, que nos traz um jogo super divertido e viciante, e podem encontrá-lo grátis na App Store.
Com o nosso herói a cair do espaço para a terra, e a acabar nas profundezas de uma caverna. Teremos de o ajudar a sair do enorme buraco, saltando e saltando até chegar finalmente à superfície. O caminho está carregado de perigos, mas vai-se fazendo nível a nível, apanhando uma coroa de cada vez.
O objectivo em cada nível é apanhar a coroa no topo do ecrã, o que nos leva até à próxima secção da caverna, e por aí fora até conseguirmos chegar finalmente à superfície. O problema são as armadilhas e bicharada que teima em atravessar-se no nosso caminho para nos estragar os planos.
Este é um jogo de timing e bons reflexos, e apenas precisa de um dedo para jogar, pois cada toque no ecrã fazem o nosso amiguinho espacial saltar, exactamente como o Flappy Bird. Só que aqui o nosso herói apenas salta para cima na vertical, e quando ele calha de se deslocar para os lados, é por causa de ter sido empurrado por uma plataforma ou por causa das ventoínhas que se encontram por vezes dos lados nas paredes.
A mecânica é muito interessante, e não sendo tão frustrante como o Flappy Bird, e trazendo grande inovação e diferença entre níveis, faz com que se torne em algo bem viciante logo à segunda ou terceira vez que jogamos. Trata-se de um jogo de memória, pois há que aprender o padrão de movimento dos inimigos e armadilhas, para conseguir saltar pelo meio dos perigos até chegar à coroa.
Mas há muitas mais coisas para fazer, como destruir plataformas com a cabeça, comprar novos personagens (cada um com a sua própria música de fundo) com as moedas que coleccionamos aqui e ali, e até sair do modo de níveis aleatórios e enveredar por um modo de jogo de níveis pré desenhados, os quais são um desafio espectacular para ultrapassar.
Este é um jogo gratuito muito bem feito, super divertido e viciante, como podem ver no vídeo de apresentação aqui em cima. E já sabem como é que funcionam estas coisas, se quiserem tentar mais uma vez depois de morrer podem sempre visualizar um vídeo com publicidade, que é coisa que vai aparecendo aqui e ali, mas nada que seja muito chato, que é o que se quer.
Um jogo de sobrevivência de terror passado numa base de investigação na Antártica, a fazer lembrar o assustador filme The Thing de John Carpenter, Distrust da CMGE (criador do fantástico Candleman), vai pôr-nos a todos em modo de sobrevivência a tentar descobrir o que aconteceu às pessoas que estavam na base, e ao mesmo tempo sair dali com vida.
Não há coisa pior que um acidente de helicóptero, e ficarmos presos no meio de uma tempestade de neve numa base abandonada no meio da Antárctica. O que aconteceu ali? Que coisas estranhas luminosas são aquelas que aparecem quando estamos a dormir? Estaremos a ouvir vozes? Estaremos a ficar malucos?
No jogo podemos avançar no início com 2 pessoas (outras irão sendo desbloqueadas mais para a frente e poderemos ter mais gente a fazer a exploração da base ao mesmo tempo), no meio de uma tempestade de neve, de noite, e tudo escuro como bréu à nossa volta, vendo apenas aquilo que conseguimos iluminar com as nossas lanternas.
Assustador que chegue? Obedeçam às instruções iniciais e coloquem o nível de luminosidade do vosso iPhone como é recomendado, que é assim que é suposto jogar o jogo, e para ser o mais assustador possível. O ambiente criado para o jogo, tanto sonoro como visual é espectacular para nos deixar com a pele bem arrepiada, quase que sentimos o frio na nossa pele.
O nosso objectivo será avançar de zona em zona até chegar finalmente à última zona e sair dali com vida. Pelo meio teremos que entrar em todas as estruturas da base que encontrarmos, para nos mantermos quentes, alimentados, e descansados. Há que encontrar madeira para alimentar a fornalha dos diferentes edifícios, e há que encontrar combustível para alimentar o gerador e assim ter energia para ligar as luzes e ver onde pomos os pés.
Temos de explorar tudo o que pudermos para encontrar objectos da farmácia para nos ajudarem com uma simples ferida ou mesmo um mais complicado coma, comida e ferramentas, e encontrar um fogão para cozinhar, pois a comida sem estar cozinhada não dá a energia suficiente para nos manter vivos.
Portanto, comer, mantermo-nos quentes (encontrar casacos é importante, assim como estar o máximo de tempo no interior de edifícios, de preferência com a caldeira ligada), e dormir sempre que possível, mas nunca tempo demais, pois atrai um ser estranho e muito possívelmente alienígena, que não nos quer ver com saúde, por isso pousem a cabeça na almofada apenas alguns segundos, e ponham-se a andar dali para fora o mais rápido possível.
O jogo permite-nos jogar com 2 personagens à escolha de 15 possíveis candidatos, e cada um deles tem características específicas que o permitem sobreviver mais tempo ou outras habilidades bem úteis. Com 2 modos de jogo disponíveis, e onde cada jogo é gerado aleatóriamente, podemos passar umas boas horas de volta do jogo, até que nos peça para adquirir o jogo na sua totalidade se quisermos explorar as outras zonas. Seja como for, para explorar de forma gratuita, temos aqui muitas horas a perder, e se gostarmos daquilo que estamos a ver, então é só investir e desejo-vos boa sorte que este jogo é quase tão assustador como o Alien.
Por vezes só queremos mesmo é dar muitos tiros num bom Shoot 'Em Up no espaço, como é caso deste Space Justice: Galaxy Shooter da MY COM, um jogo que vem no seguimento de outro título de grande sucesso da mesma companhia, que mistura algumas mecânicas conhecidas de outros jogos para nos dar mais para fazer de cada vez que o abrimos para jogar.
Para os nostálgicos de clássicos como 1942, um bom shooter nunca é demais, e esse tipo de divertimento temos aqui garantido em Space Justice: Galaxy Shooter. Muitas naves para destruir, em modo cooperativo ou solo, e mesmo níveis com chefões terríveis para derrotar, que mais parecem uma mistura de uma nave com um terrível predador do mundo dos insectos (sim, estou a olhar para vocês aranhas).
Mas o jogo tem mais que se lhe diga, porque para além do clássico sistema de tiro neles, a capacidade de melhorar a nave e restantes armas, e até uns fiéis drones que voam ao nosso lado atacando automaticamente os inimigos, temos aqui também a possibilidade de avançar para os combates com um jogador online a jogar ao nosso lado. Ou então, receber um pedido de um jogador online para o ajudar a ultrapassar uma qualquer secção do jogo, e não há dúvidas que duas naves lado a lado fazem muitos mais estragos que só uma.
Mas depois ainda temos a nave principal, à qual regressamos para fazer melhorias ou mesmo adquirir novas naves pequenas de combate (podemos ter várias na garagem espacial da nave mãe), e nesta nave gigante podemos aceder aos vários sistemas onde podemos ganhar mais energia, e adquirir e configurar as defesas da nave mãe.
A nave mãe precisa de defesas? Ora pois claro, que este jogo tem um modo de ataque à base entre jogadores online, onde podemos atacar as naves mãe uns dos outros para obter mais créditos e coisas boas. Para isso fazemos um ataque às secções de defesa da nave dos outros jogadores, até destruírmos a nave por completo, ou até morrermos nós mesmos.
Este modo de ataque à base é bem conhecido de outros jogos como Clash of Clans ou Dominations, entre outros, mas aqui adaptado para um modo shooter onde funciona como se estivessemos a derrotar um qualquer boss no jogo, e ainda para mais com a possível ajuda de um outro jogador online para ajudar à festa.
De uma maneira geral as críticas são boas, e mesmo com o sistema de energia para jogar, é possível avançar no jogo e perder muitas horas com ele antes que se comece a notar que temos de melhorar consideravalmente as nossas naves de ataque para avançar significativamente no jogo. Se apreciam shooters, este Space Justice está mesmo a pedir para ser instalado no vosso iPhone.
Confesso que sou grande fã dos jogos tipo .IO, ainda mais do que todos os Battle Royale que andam por aí. Vindo directamente dos estúdios que fizeram o filme original do tubarão temos agora disponível grátis na App Store este JAWS.io da Universal Studios Interactive, que nos vai pôr a perseguir o tubarão ou a ser perseguido por ele.
Em termos de combates do tipo .IO, este jogo inova na fórmula, pois começamos todos como um pequeno barco no mar, e temos de andar por ali a salvar pessoas e pequenas embarcações, o que faz com que o nosso próprio barco vá aumentando de tamanho. Quem chegar primeiro aos 100 pontos transforma-se no faminto tubarão, e começa outra fase espectacular do jogo.
O tubarão tem de se alimentar de pessoas que estejam a nadar, embarcações e tudo o que vier à boca, para manter o seu nível de energia alto, e os restantes jogadores que estão nos seus barcos têm de perseguir o tubarão, atingindo-o com projécteis de maneira a fazer diminuir a sua energia. Aquele que conseguir matar o tubarão, transforma-se ele próprio no tubarão.
Há alguma estratégia presente no jogo, pois não precisamos obrigatóriamente de perseguir o tubarão para ganhar, pois podemos andar por ali a salvar pessoas, mas isto só se o tubarão não andar a fazer o trabalho dele como deve ser, porque normalmente compensa ser o tubarão, pois é aquele que ganha pontos mais rapidamente ao comer tudo o que mexe.
Os combates são rapidíssimos, de apenas 2 minutos, o que por vezes parece ser uma eternidade tal é a excitação do jogo. Perseguir o tubarão é sempre um risco, pois ele pode comer-nos e lá ficamos nós numa pequena lancha de madeira a tentar fugir com vida, até que volte a aparecer o nosso pequeno barco. Tubarão ou barco, há que comer e salvar vidas, pois só assim ficamos maiores e conseguimos dar cabo da concorrência.
Com a banda sonora conhecida a acompanhar, uns gráficos 3D impecáveis e um mar bem realista, temos aqui um jogo super divertido, um dos mais divertidos do género .IO, estando a Universal Studios Interactive de parabéns por um jogo muito bem feito. Há publicidade aqui e ali como em qualquer jogo gratuito deste género, mas podemos retirá-la através de uma compra in-app. Também se podem adquirir novos barcos e tubarões sem gastar tostão, mas há que jogar o jogo todos os dias para chegar lá.
Saudades dos Tamagotchis dos anos 90? Se a nostalgia é forte ou simplesmente porque gostam de alimentar e cuidar de pequenos seres virtuais, o recém chegado Noa Noa! da Noodlecake Studios, é o jogo gratuito que vão querer instalar já no vosso iPhone, onde vão poder jogar mini jogos educativos e criar dezenas de Tamagotchis diferentes.
Neste jogo somos um funcionário de uma companhia com uns objectivos algo suspeitos (eu cá acho que eles comem Tamagotchis ao pequeno almoço), que nos põem à procura de ovos para criar novos Noas, os quais temos de cuidar com muito amor para chegarem até ao nível em que podem ser trocados.
Para este efeitos temos de alimentá-lo, limpar-lhe o cocó, dar-lhe banho, mantê-lo distraído com brinquedos e visitar um dos 3 locais disponíveis para o manter activo e interessado. É o caso do ginásio onde o podemos pôr a fazer ginástica (o que implica ser rápidos a tocar no botão), ou a loja Arcade onde podemos jogar pequenos mini jogos como uma espécie de Star Invaders ou encontrar o caminho certo num labirinto, e até uma academia carregada de jogos de matemática onde treinamos a tabuada para além da adição e outras contas.
O nosso pequeno Tamagotchi cansa-se por isso há que o pôr a dormir, e é nesta altura que podemos explorar o ambiente à procura de mais ovos, que podem surgir em qualquer lugar, seja a fazer uma actividade ou simplesmente a explorar o escritório à nossa volta.
Há mais de 30 Noas para encontrar, e como se pode ver pela terceira imagem lá em cima, podemos ter até 9 ou mais aparelhos com diferentes Noas para brincar ao mesmo tempo. Os mini jogos são divertidos e até educativos, e há muitos lugares para visitar e muitas coisas para fazer de maneira a manter o nosso Noa saudável e feliz. Descubram quais as suas comidas favoritas, etc, etc, e não se esqueçam de o pôr a dormir ou de lhe dar de comer, que a morte está sempre à espreita.
Quem já experimentou o jogo Bluebird of Happiness ou Relógio da Expiação, sabe mais ou menos com o que pode contar com este Bear's Restaurant de Daigo Sato, um jogo sobre a vida e a morte, que é tema frequente nos jogos e experiências deste criador único na App Store.
Desta vez acordamos na cama num quarto por cima de um estranho restaurante, e vestimos a pele de um gato que tem de vestir a farda e ir ajudar um cozinheiro urso a servir clientes bem peculiares que vão visitando o restaurante, um a um, seguindo depois para a estação de comboios, para aguardar por um comboio que pode nunca chegar.
É algo que teremos de descobrir por nós próprios, visitando a estação para conversar com os clientes que passaram pelo restaurante, recolher as suas memórias para ajudar a perceber quais os seus pedidos e o que querem comer, e de noite visitar as suas memórias do passado para entender o que os levou a um fim de vida tão repentino.
Todas estas experiências de Daigo Sato são bem estranhas, mas confesso que me deixam sempre agarrado do início ao fim. Ajuda que os gráficos estão muito bem conseguidos, como se se tratasse de um clássico RPG, e a música que também é perfeitamente adaptada para aquilo que estamos a experenciar.
Sejam curiosos, descubram o que todos os clientes querem comer, percebam as suas intenções e como foi a sua vida antes do dia da sua morte, e tentem descobrir quem é o cozinheiro, e quem é o gato, e como chegaram ali, e para onde irão, e quando. O jogo é gratuito, e pago com publicidade, ou uma compra in-app para quem não tiver paciência para vídeos com publicidade. Boa sorte.
Ora aqui está um excelente uso da câmara true depth dos iPhone X e acima, onde temos de usar a nossa cara e inclusive a língua para jogar este louco Face Word da Strange Flavour Ltd., um jogo em realidade aumentada que podemos encontrar grátis na App Store.
O jogo em si é bastante simples, apenas temos de apanhar as letras correctas para completar a palavra que temos a flutuar à nossa frente. O controlo da grua que apanha as letras é que é a loucura total, pois esta grua está pendurada no nosso nariz, e temos de mover a cabeça para chegarmos até à letra que queremos apanhar.
Até aqui tudo bem, abaixamos a cabeça, apanhamos uma das letras que precisamos, e depois temos de pôr a língua de fora para comer a letra, e assim poder passar às próximas letras que ainda faltam. O conceito é muito interessante, e um excelente uso da câmara true depth dos iPhones X e iPhones mais recentes que têm esta câmara frontal 3D.
Os míudos vão achar um piadão ao jogo, mas mesmo os adultos vão passar um bom momento, nem que seja por experimentarem um tipo de jogo que não é nada comum nos dias que correm, especialmente quando a nossa cara é o controlador do jogo.
Existem 3 modos de jogo, passando do típico Arcade mais difícil até ao mais descontraído freestyle onde nunca perdemos e podemos coleccionar letras à vontade. É possível perder no jogo como é óbvio, basta apanhar as letras erradas, ou mesmo embarrar com a grua nuns caixotes explosivos. Os nossos olhos podem obter poderes especiais que nos ajudam nesta tarefa, mas nada como experimentarem vocês próprios, que o jogo está disponível grátis na App Store.
Apesar do jogo necessitar de um iPhone X ou superior para ser jogado no modo de realidade aumentada, é possível jogar em qualquer outro iPhone num modo onde temos de controlar a cara que aparece no ecrã com o dedo. Mas assim já não tem tanta piada, como é óbvio.
Hoje é dia de estreias na App Store e infelizmente não há muitos jogos interessantes gratuitos para nós experimentarmos no nosso iPhone. Tirando este Squish Machine de Brad Erkkila, um jogo Arcade de plataformas que nos vai pôr a lutar contra a máquina (fight the power back!!!), e que podemos encontrar gratuito na App Store.
Imaginem que estão no compactador de lixo do Star Wars, com aquelas paredes a fecharem-se na nossa direcção a toda a velocidade (ok, algo devagar), e temos de encontrar o botão colorido que desactiva a máquina, e evitar ser esmagado pelos picos que adornam as paredes.
Basicamente é isto, mas depois temos mais que um botão colorido para carregar, cores diferentes, inimigos que nos destroiem se tocarmos neles (a não ser que lhes saltemos em cima da cabeça, estilo Super Mario), e muitas armadilhas como lança chamas, bolas de picos, etc, etc.
O jogo tem uns controlos bem simples, com dois botões do lado esquerdo para mover o nosso herói da esquerda para a direita, e um botão do lado direito para saltar, ou mais provavelmente, voar, que vamos precisar de tocar nele muitas vezes seguidas para saltar, à la Flappy Bird, o que faz com que o jogo seja bastante irritante para uma grande porção dos jogadores.
A mecânica de saltar para voar pode ser parecida com aquilo que temos nos vários clones de Flappy Bird, mas não pensem que estão perante um jogo do mesmo nível. Este Squish Machine é bastante engenhoso e nível é o nome do meio deste jogo.
Há aqui muitas coisas para nos deixar agarrados, pois cada nível aumenta a dificuldade como deve ser, com mais obstáculos, caminhos mais complexos, mais botões coloridos para desactivar, usar objectos para nos ajudar a vencer, etc, etc. Com 128 níveis para vencer, e um modo Arcade infinito que se desbloqueia no final, este é um jogo que vão querer experimentar.
A SEGA não quis ficar a ver a caravana passar, e resolveu investir e competir directamente com jogos como Clash Royale e até alguns MOBAS. Em Revolve8 da SEGA CORPORATION, temos um jogo gratuito que mistura um jogo de estratégia RTS com o universo JRPG, com um visual incrível e que mais parece estarmos a assistir a um bom Anime na televisão.
Num universo alternativo onde todas as histórias que são contadas no nosso mundo viram realidade, podemos ver todo o tipo de heróis fora do comum a combater uns com os outros para ver quem conseguirá ser o vencedor e melhorar a sua fama nas histórias do mundo real.
Há muitos heróis e personagens conhecidos dos Anime, mas temos também algumas personagens caricatas e bem conhecidas, como a capuchinho vermelho, que nos é apresentada aqui como uma míuda com muito jeito para as redes sociais e um olho para a moda e bom gosto, ou a cinderela, uma verdadeira motoqueira e pop star, etc, etc.
Os combates são um pouco no género do Clash Royale, onde temos de colocar os heróis no terreno, e estes se movimentam e atacam automaticamente, tendo como objectivo principal destruir as torres do inimigo (destruir a torre central dá vitória imediata). Há aqui 2 pistas horizontais onde podemos colocar os nossos tropas, e há poderes especiais para usar por alguns dos heróis, e um super especial que só pode ser usado pelo líder do grupo que escolhermos para combater.
São apenas 4 tropas (ou cartas) que podemos levar para os combates, o que muda um pouco a mecânica do jogo, e em vez de mana para invocar os heróis, temos a tinta usada para escrever as histórias nos livros. Há missões que nos vão contando as várias histórias dos nossos heróis, assim como ensinar-nos as tácticas mais usadas de alguns deles, e como não podia deixar de ser, há combates online contra outros jogadores.
Se apreciam o universo anime, vão adorar ouvir os heróis e as histórias em japonês, assim como as cenas animadas que surgem pelo meio dos combates quando activamos alguns poderes especiais dos nossos heróis. O jogo tem recebido críticas espectaculares, e pode ser encontrado grátis na App Store. Como é costume, há compras in-app para quem quiser acelerar o progresso, mas regra geral, é só jogar e jogar que se consegue desbloquear tudo e evoluir todos os heróis sem gastar um tostão.
Dos 10 anos aos 110 anos, Brilliant – solve, learn, grow da Brilliant.org, é uma plataforma espectacular para quem quer aprender todo o tipo de assuntos, desde a matemática, lógica, física, ciência, ou simplesmente resolver puzzles e quebra cabeças como eu.
A Brilliant tem muita coisa para nos oferecer de forma gratuita, inúmeros puzzles e quebra cabeças, desafios diários, enigmas, adivinhas, problemas de lógica, problemas de matemática, tudo o que quisermos está aqui disponível nesta app brilhante, e também no seu site (para quem preferir fazê-lo no browser no computador).
Os desafios iniciais dentro de cada matéria são gratuitos e podemos perder várias horas a resolver tudo aquilo que nos é oferecido de cada um dos cursos. Sim, há aqui cursos para desbloquear, que nos ensinam aprofundadamente cada uma das matérias apresentadas, isto se quisermos pagar uma mensalidade para ter acesso a todos os conteúdos (que são mesmo imensos).
Mas entre os desafios diários, os problemas iniciais de cada curso, e os problemas na secção de praticar, temos mesmo muitos puzzles e quebra cabeças para resolver neste jogo. E têm de facto muita piada, e põe-nos a pensar, o que é excelente.
Tomando como exemplo o vídeo aqui em baixo que nos apresenta o curso no tema da lógica, vão-nos sendo apresentadas autênticos enigmas, onde temos de descobrir quem é o mentiroso num grupo de pessoas, onde está o ouro num cofre, ou qual o caixote que contém qual tipo de fruta, etc. Também passamos por circuitos lógicos, na sua versão mais básica, mas que nos vão pôr a fazer muitas contas de cabeça.
Não importa se falhamos ou acertamos os puzzles que nos vão sendo apresentados, pois em todos eles é dada uma explicação bem extensa da solução, para que possamos aprender ao mesmo tempo que vamos jogando estes puzzles espectaculares. Como eu sempre digo, há que manter o cérebro jovem e bem oleado, por isso não percam a oportunidade de experimentar esta plataforma incrível, e se quiserem fazer as coisas a sério, investir para ter acesso a todos os conteúdos e cursos fantásticos.
Sintonizem o rádio numa estação Surf / Rock e dêem gás à tábua neste Vertigo Racing da Deep Byte Studios, um jogo de corridas em modo passeio com carros vintage não recomendável a quem tem vertigens, e que podem encontrar hoje grátis na App Store.
Este não é o clássico jogo de corridas a que estamos habituados, fica já o aviso, pois não temos que segurar o volante destes carros vintage. Apenas temos de carregar no acelerador ou no travão, evitando que o carro saia disparado para os ares e para o precicípio destas estradas inexplicavelmente altíssimas, e também que não bata nas árvores e pedregulhos que se encontram na beira da estrada.
Temos aqui um jogo onde temos de ir "sobrevivendo" por etapas, de checkpoint em checkpoint, onde abastecemos o nosso carro vintage com mais um pouco de combustível, o suficiente para chegar até ao próximo checkpoint e por aí fora até vencer a corrida. E por corrida entendemos uma determinada extensão em quilómetros, havendo 10 corridas ou campeonatos em cada um dos 10 cenários diferentes.
E como aqui é tudo de 10 em 10, são 10 cenários diferentes, 10 campeonatos por cenário, e há também 10 carros vintage para desbloquear. Isto faz-se com dinheiro que se ganha em cada corrida, que vai acumulando e nos permite desbloquear uma nova pista, cada uma com cenários belíssimos, ou então adquirir um novo carro, tendo a certeza que cada um tem as suas próprias características e comportamento distinto na estrada.
Seja como for, podemos sempre melhor as várias características do carro que temos actualmente, e como podemos escolher qualquer carro para jogar em qualquer pista, pegar num carro antigo e mais fraco para jogar nos cenários mais à frente, é um desafio excelente para quem aprecia um bom grau de dificuldade nos seus jogos.
Podem ver aqui em baixo a trailer do jogo, e como dizia no início, se gostam de Surf Rock, Beach Boys e por aí, então aviso já que a música vai ficar no ouvido, e é daquelas que nos põe a jogar apenas mais um jogo, e outro, e outro, até conseguirmos desbloquear mais um carro, mais uma pista, mais um campeonato. Boas corridas!
Dos criadores do espectacular e dramático jogo This War of Mine, chega-nos agora às mãos o jogo Beat Cop da 11 bit studios s.a., que já tinha sido lançado há alguns anos para PC e está agora disponível nos nossos iPhones e iPads, e que nos transporta para as ruas de Nova Iorque na farda de um polícia de rua a tentar combater o crime do dia a dia.
Este é um daqueles jogos que nos põe a viver um dia de cada vez, como no fantástico Papers, Please para iPad, onde temos sempre uma série de tarefas para executar no período de tempo em que estamos a trabalhar, todas as 8 horas da manhã até ao fim da tarde.
No jogo vestimos a farda de um detective chamado Kelly, que foi despromovido a polícia de rua depois deste se ter envolvido num homicídio e roubo, do qual não tem culpa, mas acaba por ser incriminado por poderes desconhecidos. Temos 21 dias para descobrir o que aconteceu às jóias roubadas, quem cometeu o crime e quem nos incriminou.
Mas como já não somos um detective, temos um trabalho para fazer como polícia de rua, e temos contas para pagar, por isso há que aguentar os 21 dias a fazer um bom trabalho, e tentar não ser despedido nem morrer no processo.
E não é muito difícil morrer neste jogo inspirado nas séries de televisão policiais dos anos 80. Há muita corrupção na polícia e nas ruas, com gangs de negros e máfia a tentarem fazer acordos connosco, e se não mantivermos um equilíbrio na relação entre nós e estes grupos, vamos acabar baleados na rua como o nosso colega logo no início do jogo.
Este é também um jogo de gestão de tempo, pois passamos o dia todo a patrulhar uma rua de Nova Iorque, de ponta a ponta, falando com os donos dos vários estabelecimentos, as pessoas que andam na rua, e há uma data de tarefas que temos de cumprir se não queremos perder o emprego.
No início de cada dia o capitão diz-nos quais os objectivos para o dia, que passam por exemplo por ir falar com alguém num estabelecimento que precisa da nossa ajuda, multar os carros que estejam mal estacionados ou que tenham os pneus estragados ou luzes avariadas, etc.
Depois no dia a dia, para além destas tarefas que temos mesmo de concluir, vão surgindo todo o tipo de aventuras como ladrões que temos de perseguir na rua e prender, situações a que temos de acudir depois de um pedido pela rádio, e até resolver situações que nada têm a ver com a vida de um polícia, mas que nos podem dar algum dinheiro extra. Isto para não falar da parte moral do jogo, que se quisermos infringir a lei e ganhar algum dinheiro por fora, é só aceitar as ofertas e tarefas da Máfia ou dos Gangs e arriscar ser apanhado pelos Internal Affairs, os polícias dos polícias.
Ao mesmo tempo que nos vamos aguentando no dia a dia, a história do crime de que somos acusados vai avançando, muito sem grande controlo da nossa parte, mas que nos leva a arrastar o jogo até ao 21º dia e descobrir como tudo se vai desenrolar.
Como jogo de gestão de tempo e estratégia é bastante desafiante a partir do 5º o 6º dia, onde os objectivos começam a ser mais compridos, e o tempo começa a ser curto para todas as coisas que vão acontecendo na rua. Pelo meio temos de gerir a nossa energia, e ir comendo qualquer coisa nos cachorros quentes ou restaurante para conseguir ter energia suficiente para correr atrás de um bandido.
Há muito humor negro neste jogo, e muitas conversas ofensivas, que nos anos 80 seriam bem mais comuns que hoje em dia, mas que têm a sua piada e nos levam a carregar em todos os balões de conversa para apreciar. Preparem-se para prender um bandido numa arca frigorífica em vez de o mandarem para a cadeia, e de aceitar subornos de pessoas que não querem pagar multas, ou mesmo de esconder uma arma do crime para ganhar algum dinheiro extra, que ser polícia neste Beat Cop não é coisa fácil, e ser o bom ou o mau polícia é uma área muito cinzenta nestas ruas perigosas de Nova Iorque.