Quinta-feira é dia de estreias na App Store e este jogo que vos trago hoje é para os fãs de jogos de guerra e estratégia estilo Civilization ou The Battle of Polytopia. Estou a falar de Hexonia da TOGGLEGEAR, um jogo gratuito que nos vai pôr a evoluir uma civilização ao mesmo tempo que entramos em guerra com outras tantas civilizações inimigas.
O jogo tem algumas parecenças com o The Battle of Polytopia, mas é bastante diferente ao nível gráfico (para melhor a meu ver, pois é bem mais agradável à vista), e ao nível estratégico também vamos notando diferenças à medida que vamos avançando pelas batalhas que nos vão aparecendo pela frente.
Este é um daqueles jogos que podemos tentar evitar o confronto ao máximo, e passar a maior parte do tempo a evoluir as nossas cidades, conquistar novas vilas, melhorar todas as tecnologias e saberes que pudermos, isto tudo numa árvore do conhecimento incrível e bem carregada de coisas novas para descobrir.
O objectivo principal é mesmo conquistar as cidades das outras tribos para acabarmos vencedores, por isso há que ter sempre em conta que o ouro é das coisas mais importantes para se fazer seja o que for. Melhorar as cidades, melhorar todos os campos, minas, e estruturas, que só assim obtemos uma entrada certinha de ouro nos nossos cofres para termos a liberdade de recrutar os soldados mais potentes.
O jogo tem muitas surpresas lá pelo meio, e para além disso deixa-nos ter uma criatura especial por tribo, que normalmente é muito mais poderosa que qualquer soldado, como por exemplo o Golem, que é a criatura que temos na nossa tribo inicial. Para podermos avançar para as outras tribos e as suas criaturas especiais, há que ir conquistando certos patamares, como no início conseguir vencer dois jogos no modo de iniciante contra apenas 1 tribo, e depois partir para o modo rookie e mais tribos no mapa para conquistar.
Hexonia é muito divertido, e começa bem simples com uma espécie de tutorial que nos vai explicando de forma ligeira aquilo que podemos fazer no jogo. Ao nível estratégico só mais lá para a frente é que temos de nos preocupar a sério com isso, levando-nos a escolher muito bem qual o caminho a seguir, entre recolher recursos, evoluir as cidades, ou simplesmente partir rapidamente para a guerra e vencer o inimigo antes que este consiga ficar forte o suficiente para se defender.
Na semana passada brincavamos com raios de luz, e esta semana temos lasers e espelhos à nossa disposição neste Laser Overload da Tap Anywhere, um jogo gratuito com um visual incrível que nos traz mais de 300 puzzles e quebra cabeças para resolver.
Neste jogo temos de recarregar uma série de pilhas apontando os feixes de laser na sua direcção de maneira a que todas elas fiquem carregadas. Todos os objectos que temos no ecrã podem ser rodados, como é o caso dos emissores dos lasers, os espelhos, os prismas, etc, etc.
A ideia é encontrar o caminho certo para cada um dos lasers de maneira a que todas as pilhas fiquem com carga, e ao mesmo tempo tentar passar por todas as 3 estrelas, pois há mais que um caminho para chegar à solução, mas apenas um que nos permita obter também as estrelas.
O jogo arranca com a primeira bateria de puzzles em modo tutorial, explicando-nos de forma bem simples como tudo se processa. Estes primeiros níveis são muito simples, mas são uma maneira eficaz de nos explicar como funciona o jogo.
Como jogo grátis que é, contem com publicidades de 2 segundos a 5 segundos aqui e ali, o que é algo que pode ser eliminado se optarem pela compra in-app que desactiva por completo os anúncios com publicidade. Seja como for, são quase todos anúncios que podem ser ultrapassados ao fim de 2 segundos, o que não chateia por aí além se não forem fãs de pagar para jogar bons jogos.
Os puzzles vão ficando cada vez mais complicados, sendo acrescentados novos elementos como objectos que absorvem a luz do laser, portais que transportam o laser de um lado para o outro, prismas com cada vez mais saídas, e temos temas para mudar o aspecto do jogo e até para mudar a cor dos lasers, que acaba por ser tornar útil a certa altura, que o branco começa a chatear ao fim de algum tempo. O vídeo aqui em cima mostra os primeiros níveis em acção para ficarem com uma ideia daquilo que vos espera.
Lembram-se do espectacular Human Resource Machine, um jogo onde tínhamos de programar o trabalho de uma pessoa através de pequenos comandos encadeados uns atrás dos outros? Pois bem, agora deixamos o número 1 para trás e passamos a ter muitas mais pessoas para comandar no 7 Billion Humans da Experimental Gameplay Group, um brilhante jogo carregado de humor e puzzles lógicos, ideal para quem gosta de resolver quebra cabeças e até quem sabe aprender a programar.
Neste jogo estamos perante um mundo futurista onde as máquinas tomaram conta de todo o tipo de trabalho e os humanos podem simplesmente desfrutar da vida em paz e sossego, ao estilo do que acontecia no filme WALL-E. Mas parece que nem tudo corre bem, pois as pessoas começam a revoltar-se porque estão aborrecidas e querem fazer algo com as suas vidas.
É neste momento em que os robôs voltam a chegar-se à frente para ajudar a humanidade e criam empregos fictícios para que os humanos se mantenham ocupados a realizarem tarefas mundanas sem nenhum sentido ou objectivo aparente. O que importa é manter os humanos ocupados, e cá estaremos para ajudá-los nessa tarefa.
As tarefas que temos de entregar aos trabalhadores são diferentes de nível para nível, e coloca-nos sempre a nós e a eles numa das salas de um enorme prédio cheio de escritórios, onde nos serão dadas instruções daquilo que é pretendido, como por exemplo levar os trabalhadores a apanhar um caixote e levarem-no até um determinado buraco no chão, tudo com comandos que teremos de inserir de lado no ecrã e que controlam directamente as suas acções.
O jogo não pretende ser muito complexo, nem ser direccionado específicamente para programadores, e como tal os comandos que temos para controlar os nossos trabalhadores são bastante simples e intuitivos. Coisas como mover o trabalhador numa determinada direcção, apanhar um objecto, largar um objecto, verificar se tem uma parede/objecto/buraco à sua frente e fazer qualquer coisa dependendo da resposta, saltar para o início para fazer coisas em ciclos, etc, etc.
À medida que vamos avançando pelo prédio acima, vão também aparecendo novos comandos, permitindo pôr os trabalhadores a realizar tarefas mais complexas, complicando cada vez mais os desafios. Mas regra geral podemos inventar à vontade, e há muito mais que uma só solução para resolver um determinado desafio.
A dificuldade pode ser maior para quem está habituado a resolver puzzles e até a programar, pois cada nível tem 2 desafios extra para quem os quiser resolver, que passam sempre por conseguir fazer um programa mais eficaz que possa correr em menos tempo, levando os trabalhadores a completarem o trabalho mais rápido (abaixo de x segundos), ou então conseguir um programa com menos comandos possível (optimizar o algoritmo).
São mais de 60 desafios para solucionar, com o extra dos 2 objectivos suplementares, que nos podem levar a revisitar o jogo todo de novo quando o acabarmos para os conseguir obter, e sempre contando com as tiradas cómicas dos criadores do jogo, onde nos vai sendo apresentado a história dos robôs e humanos e da conspiração que paira no ar, e que é lugar comum nestes jogos onde temos a Human Resource Corporation. No geral, um dos melhores jogos que se pode encontrar na App Store, e o qual recomendo vivamente a qualquer pessoa que aprecie resolver puzzles.
Uma mistura entre obra de arte interactiva e quebra cabeças, Kontrast de Jurre Kuilder, é um mini jogo que já esteve em destaque pela Apple como jogo do dia na App Store, e podemos encontrá-lo hoje grátis na App Store.
Quando digo mini jogo é porque é mesmo um jogo bem curtinho. Os puzzles que atravessam 7 obras de arte diferentes podem ser resolvidos até 30 minutos, dependendo da vossa experiência e habilidade para resolver puzzles.
Que nem uma máquina de Rube Goldberg, esta pintura a preto e branco tem várias partes interactivas que tanto pode ser peças que se movem como objectos que dão e retiram luz, invertendo entre as cores preto e branco, o que pode ser uma ajuda, ou simplesmente atrapalhar à resolução do puzzle.
Não sabemos muito bem o que fazer, nem o que será considerado a solução do puzzle, até ao momento em que chegamos de facto à sua solução. Por isso há que experimentar, manipular candeeiros, ligar fichas na tomada, activar a música num gira-discos e assim descobrir o que é que estas pinturas abstractas esperam de nós.
É uma obra de arte, é um jogo, é um puzzle, o que é certo é que tem a sua pinta, e só podemos esperar que venham mais pinturas a caminho para nós resolvermos para além destas 7 iniciais. Podem ver no vídeo os puzzles a serem resolvidos, por isso recomendo que não o vejam na sua totalidade, senão o jogo perde a piada. Boa sorte!
Encontrei um belíssimo jogo carregado de puzzles espectaculares para vocês levarem para o fim de semana. O jogo chama-se Booeys: A Ghost’s Code e chega-nos pelas mãos da Etcetera Edutainment, Inc., uma companhia dedicada a fazer apps e jogos educativos para o mercado de trabalho, e que podem encontrar grátis na App Store.
Este jogo passa-se algures entre aqui e o céu, num plano metafísico onde abundam as almas perdidas. A nossa tarefa será ajudar uns fantasminhas chamados Booeys a levar estas almas sãs e salvas até ao portal que os levará para o céu, o além, o que lhe quiserem chamar.
Como é sabido, as almas perdidas seguem a luz, e como tal, se avistarem algo luminoso em linha recta na paisagem, elas seguirão em frente até chegarem a esse destino. O problema é que muitas vezes a luz não é aquela que estão à espera, como é o caso do fogo que destrói a sua essência, ou mesmo encontrar obstáculos pelo caminho como água, que também não é lá muito compatível com o ectoplasma que compõe os seus "corpos" etéreos.
Teremos então que desenhar um caminho no chão para o nosso fantasminha seguir, fazendo com que este cruz o caminho com a alma perdida e a possua temporariamente para a levar até ao portal assinalado a verde no ecrã. Temos de ter atenção que o fantasma não pode passar duas vezes no mesmo caminho, e também evitar passar pela água ou fogo, pois o fantasma é tipo esponja e arrasta consigo estes elementos, que destroiem de imediato a alma perdida se entrar em contacto com ela.
Mas os desafios começam a ficar mais complicados com a introdução de mais obstáculos, fogueiras, árvores, lagos, pedras, tudo coisas que o fantasma pode usar e até combinar para ajudar a resolver o puzzle em questão. Levar água para cima do fogo pode apagá-lo, as pedras também apagam o fogo e podem ser usadas para bloquear a luz no caminho da alma perdida, etc.
É um jogo bem engenhoso, e que avalia em cada desafio as capacidades para resolver problemas, a lógica, a atenção aos pormenores, perceber algoritmos e a capacidade para imaginar e criar uma solução. Podem ver aqui em baixo um vídeo que nos mostra alguns dos puzzles a ser resolvidos para ficarem com uma ideia daquilo que vos espera.
O jogo do dia, e talvez do ano, é baseado num clássico de terror do cinema, o filme Alien, e vai-nos pôr na pele da filha de Ripley a fazer frente ao temível Xenomorfo do espaço. Estreou-se hoje na App Store e chama-se Alien: Blackout da FoxNext Games e da D3 Go!, um magnífico jogo de estratégia com muito terror à mistura, como seria de esperar de algo que tenha o nome Alien lá no meio.
A aventura passa-se algures entre os acontecimentos dos filmes Alien e Aliens, sem dúvida nenhuma os dois melhores filmes da saga. Não acompanhamos a nossa querida Ripley, mas sim a sua filha Amanda Ripley, que tinha partido à procura da sua mãe no jogo Alien: Isolation, e onde encontrou pela primeira vez o terrível Xenomorfo a bordo da estação espacial Sevastopol.
Em Alien: Blackout Amanda Ripley está a bordo de uma estação espacial avariada da Weyland-Yutani (a companhia manhosa que está sempre a tentar trazer o Alien para o planeta Terra, muitas vezes pondo em risco a vida dos tripulantes por pura ganância), onde se encontra à solta um Xenomorfo que está a tentar caçar Ripley e a tripulação de uma nave recém chegada à estação espacial.
Este é um jogo de estratégia e sobrevivência, muito inspirado nos acontecimentos do primeiro filme Alien, onde teremos que jogar um autêntico jogo do gato e do rato, ora nos escondendo do Alien, ou então tentar evitar cruzar o seu caminho.
Nós controlamos as acções de Ripley, que se encontra escondida nos tubos de ventilação, onde tem acesso a um terminal remoto que nos permite visualizar algumas câmaras, a posição dos tripulantes num mapa holográfico, assim como alguns sensores de movimento que nos poderão indicar a presença do Alien nesse local, e ainda controlar o fecho e abertura de algumas portas.
A ideia é ajudar os tripulantes a moverem-se pela estação, realizando tarefas importantes em diferentes locais seguindo as indicações de Ripley, e aos quais podemos dar indicações para parar, correr, e inclusive esconder. Para isso temos de andar constantemente atentos aos sensores de movimento, e visualizar as câmaras para verificar que os tripulantes não estão a caminhar na direcção do perigo.
O problema é que não há energia suficiente na estação, que está severamente danificada, e como tal temos de gerir muito bem a distribuição de energia entre portas fechadas e sensores de movimento. Não podemos simplesmente fechar todas as portas, pois não há energia suficiente, e mesmo que fosse possível, o Alien pode sempre mover-se livremente através das condutas de ar.
E aqui está a parte aterrorizante do jogo que nos vai pôr a dar saltos na cadeira. Ouvir os berros de alguém da tripulação quando encontra o Alien é já suficiente para nos deixar com a cabeça escondida em posição fetal, mas o verdadeiro terror vem quando ouvimos a respiração e passos do Alien, pois quer dizer que veio à nossa procura nas condutas de ar, e teremos que ser bem rápidos a fechar a conduta pela qual ele vem ter connosco.
Mais uma vez um senão, que as condutas não podem estar permanentemente fechadas, pois com o excesso de energia faz com que o sistema reinicie, perdendo completamente o acesso às câmaras, sensores e portas da estação, não podendo ajudar a tripulação quando isto acontece. Convém portanto ter os headphones na cabeça, o volume bem alto, e uma fralda bem grande, para percebermos quando é que o Alien vem atrás de nós.
Como jogo de estratégia é brilhante, pois temos de fechar portas caso vejamos nas câmaras o Alien a dirigir-se a caminho da tripulação, ou então como temos 4 pessoas disponíveis, sacrificar uma delas enviando-a para um corredor em direcção à sua morte, para conseguir salvar as outras 3. É possível completar todas as fases com apenas uma pessoa, porque eventualmente as outras vão morrendo, mas é muito mais difícil concluir o jogo.
A banda sonora está espectacular, transportando-nos imediatamente para o filme Alien, e os efeitos de som que são dinâmicos e vão mudando conforme o que está a acontecer, de certa forma também alertando para o perigo que se avizinha, é algo incrível. Alternar para a visão na primeira pessoa da Ripley sempre que ouvimos um barulho nas condutas é assustador, especialmente quando vemos o Alien a vir na nossa direcção. Este não é de facto um jogo para pessoas com problemas de coração, ficam já avisados.
Com uma história que nos deixa agarrados do início ao fim, a fazer lembrar o ambiente aterrorizante que viveu Ripley no primeiro Alien, este é o perfeito jogo de terror e estratégia, que será com toda a certeza um dos jogos do ano. Não há cá compras in-app, nem a necessidade de jogar online, pois temos aqui uma experiência completa, um jogo do Alien perfeito para ser jogado num telemóvel, e nos deixar com pesadelos por semanas e meses. Boa sorte, e não se esqueçam, no espaço ninguém vos pode ouvir gritar.
Xadrez é um jogo altamente recomendável para toda a gente, especialmente porque desenvolve a parte cognitiva e transforma toda a gente num excelente estrategista. Para míudos a partir dos 5 anos ou mesmo aquelas pessoas que nunca tiveram paciência para aprender, Magnus Kingdom of Chess da WeWantToKnow AS, é o jogo que têm mesmo de instalar no vosso iPhone ou iPad, e podem encontrá-lo hoje grátis na App Store.
Apresentado como um jogo de aventura que deixará de imediato qualquer míudo colado ao ecrã, teremos que ajudar o rei e os seus companheiros a explorar 6 mundos incríveis onde encontrarão vários adversários para derrotar, e ir assim aprendendo o movimento das várias peças do xadrez. Como um qualquer jogo RPG temos muitos tesouros para descobrir, uma sacola com todos os objectos que vamos encontrando, e muitos inimigos que nos querem comer, a não ser que os derrotemos primeiro.
Começando com o rei, vamos aprendendo como é que este se move, em todas as direcções uma casa de cada vez, como fazer para derrotar outros adversários, e evitar ser comido por estes. Mas depressa vão aparecendo novos companheiros para a nossa aventura, como o peão, a torre, o cavalo, e cada um apenas se pode mover de uma maneira bem específica, e teremos que ir trocando entre estes personagens para completar certas tarefas ou puzzles que vão surgindo no mundo.
Pelo caminho vão surgindo batalhas, que servem para treinarmos os movimentos que já aprendemos até aí, usando todos os companheiros (ou peças) que já descobrimos até esse momento. Na imagem aqui em cima estamos numa fase bem avançada do jogo onde já temos todas as peças desbloqueadas e podemos jogar um verdadeiro jogo de xadrez.
Nos temas podemos trocar a qualquer momento a roupa das peças, passando dos bonecos engraçados para as verdadeiras peças de xadrez, para ajudar com a transição dos míudos para o tabuleiro de xadrez a sério. Recomendo vivamente este jogo, pois é uma excelente maneira de aprender as regras de xadrez, e uma que não deixará nenhuma criança aborrecida, podem ter a certeza.
Aqui está uma app extremamente útil para quem quer estar a par das notícias e outros textos que gostaria de acompanhar mas não tem tempo para os ler. Estou a falar da Speaky - Article Voice Reader de Sandratra Razafindralambo, uma app que temos hoje grátis na App Store e que nos permite ouvir de forma offline todos os artigos, notícias, ou livros que quisermos.
Seja para aqueles que passam muito tempo num carro ou qualquer outro tipo de transporte, ou mesmo para aqueles que fazem grandes caminhadas e gostariam de ouvir as notícias ou artigos interessantes, Speaky - Article Voice Recoder é a app ideal para o fazer.
Primeiro podemos criar listas diferentes para diferenciar o tipo de conteúdos que queremos ouvir, e as quais podemos carregar com artigos vindos de links na web, de artigos na app Pocket, ou mesmo de ficheiros de texto guardados na iCloud ou Dropbox (ideal para um uso profissional).
Mas também é possível de aceder às fontes (sources) e carregar de imediato um site de notícias conhecido como a CNN, BBC, Engadget, ArsTechnica, etc, e até inserir a fonte RSS de qualquer site que costumemos acompanhar na web, para termos sempre à mão as notícias que nos são mais pertinentes.
A app lê os artigos individualmente em voz alta, ou todos os que estiverem numa lista em sequência. Sejam artigos em Inglês, Português ou qualquer outra língua, a Speaky detecta automaticamente qual a língua usada no texto e muda a voz e sotaque em conformidade. Há várias vozes disponíveis por língua, masculinas e femininas, e até com diferentes sotaques. Basta dar um salto às definições para colocar qualquer uma destas vozes como predefinidas se não gostarmos da que vem activada por defeito.
Como nos permite ouvir os artigos sem qualquer acesso à internet, e com o iPhone bloqueado no bolso, esta app é ideal para quem faz caminhadas, ou mesmo nas deslocações de casa para o trabalho e vice versa, sendo uma alternativa interessante aos podcasts, especialmente quando os conteúdos que queremos não existem em podcast mas apenas em texto nos sites respectivos.
E pronto, lá foram juntar os 3 grandes clássicos Golden Axe neste único pacote, Golden Axe Classics da SEGA, um jogo que tantas horas perdi a jogar nas máquinas e no Amiga, que faz parte da iniciativa SEGA Forever, e é mais um dos magníficos jogos que podemos jogar completamente grátis no iPhone (com alguma publicidade aqui e ali).
Neste grande clássico de 1989 acompanhamos a aventura de um bárbaro, um anão, ou uma amazona, na tentativa de livrar o povo de Yuria das forças de terror do tirânico Death Adder, que acabaremos por defrontar no final do jogo.
Este é um típico beat'em up / hack n' slash, onde temos um joystick para mover o nosso herói no ecrã, e 3 botões do lado direito para atacar, saltar, e activar os poderes mágicos altamente destrutivos. Dois toques rápidos para a esquerda ou direita no joystick faz com que o herói corra a grande velocidade, que nos dá grande poder de ataque se carregarmos no botão de ataque no tempo certo.
Mas a SEGA ouviu os fãs e acabou por juntar no mesmo jogo os Golden Axe I, Golden Axe II, e Golden Axe III, o que vai agradar a muita gente. Apesar do primeiro jogo ser um clássico e o meu favorito, os outros 2 são belíssimas expansões do primeiro, e que podemos agora jogar livremente no nosso iPhone ou iPad.
Os controlos virtuais no ecrã são aceitáveis e joga-se bastante bem com estes botões, mas para quem for sério e quiser jogar da melhor maneira possível, é mesmo com um controlador MFi, que isto com um joystick bluetooth como deve ser é qualquer coisa de espectacular.
Como já devem ter visto, estes jogos da SEGA Forever são pagos por publicidade que aparece aqui e ali, mas que pode ser retirada com uma compra in-app. É possível gravar o nosso progresso no jogo na iCloud, e podemos jogar offline, não sendo necessária qualquer ligação à internet, algo que não é possível em muitos jogos freemium de hoje em dia.
Já encontrei o jogo para o fim de semana, um belíssimo quebra cabeças chamado Cosmo-s que nos chega pelas mãos de daichi sasaki, onde temos de rodar alguns objectos de maneira a transportar a luz para a saída, e que podem encontrar hoje grátis na App Store.
Temos uma setinha luminosa no ecrã à espera que lhe toquemos, e mal isso aconteça soltamos a luz que sai disparada a toda a velocidade, seguindo o caminho possível até à saída, que é representada por uma espécie de pedra preciosa amarela.
A ideia é rodarmos os vários objectos que se encontram no ecrã antes de soltarmos a luz, para garantir que o caminho que esta fará a levará até ao portal de saída. O desafio inicial é perceber que temos alguns objectos que servem como distracção e estão lá apenas para enganar, os quais devemos ignorar, mas depressa começam a surgir novos elementos para dificultar a nossa tarefa.
De um momento para o outro passamos a ter pequenos tubos que desaparecem quando a luz passa por eles, e outros caminhos verdes que servem de interruptor para rodar automaticamente certos tubos verdes, o que complica um pouco a nossa vida e nos põe a arranjar estratégias bem mais complexas para resolver um nível.
E é aí que deparamos com desafios onde vamos ter múltiplos feixes de luz a cruzarem uns com os outros, e até a fazerem ricochete e repetirem o mesmo caminho no sentido inverso, tudo possível como solução por causa dos tubos que desaparecem depois de serem atravessados uma vez, e os tubos que rodam sozinhos.
No geral é um jogo bem bonito e minimalista, com uns puzzles bem interessantes para resolver, e como não temos de pagar nada para jogar, aproveitem os 50 desafios que temos disponíveis, e é aguardar pelos próximos que estão a caminho.
Hoje é dia de estreias na App Store e já tenho um favorito. Trata-se do jogo A Thief's Journey da VRPlaying Games, onde vestimos a pele de um ladrão que tem de entrar silenciosamente nos museus mais famosos do mundo e roubar as mais caras obras de arte sem ser apanhado, e que podem encontrar grátis na App Store.
O jogo chega-nos da Índia, pelas mãos de duas pessoas que trabalham juntos no estúdio VRPlaying Games, e é o seu primeiro jogo. E sinceramente, acho que fizeram um trabalho espectacular, que o jogo é bem desafiante e super divertido, e ainda por cima grátis (com alguma publicidade à mistura, mas só se quisermos ver).
Cada roubo que temos de fazer põe-nos a resolver um pequeno puzzle, e ao mesmo tempo ter muito cuidado com o timing dos nossos movimentos. O objectivo é chegar à obra de arte que queremos roubar, mas para conseguir desactivar o sistema de segurança, temos de pisar todas as plataformas que estão espalhadas pela sala (e não podemos pisar a mesma plataforma mais que uma vez).
Nos primeiros roubos é algo bem simples de se conseguir, e apenas jogamos contra o tempo, que podemos ganhar 3 estrelas se o fizermos de uma forma bem rápida (nenhum ladrão pode demorar muito tempo, não é?). Mas depressa percebemos que nem todos os museus são assim tão fáceis de roubar, introduzindo coisas como chaves que temos de apanhar para desbloquear o duplo sistema de segurança, ou então enfrentar perigos como picos no chão ou lasers, os quais não podemos pisar nem cruzar.
Depois temos um holofote o qual não convém ficar por baixo, e até seguranças que lá vão passeando pelo museu com a sua lanterna, e se algum destes se cruzar connosco, somos presos, e é aqui que encontramos a primeira possibilidade de ter que ver um vídeo com publicidade. É muito simples, se formos apanhados vamos presos, e se quisermos continuar a jogar apenas temos de ver um pequeno vídeo, ou então aguardar alguns minutos até saírmos da cadeia.
Claro que há sempre a terceira opção, que é comprar um cartão para nos livrar da cadeia para sempre, o que equivale a comprar o jogo no fundo. Mas se viverem bem com publicidade, ou a aguardar até que o ladrão saia da cadeia, então não têm nada com que se preocupar, que o jogo fica mesmo pelo preço de nenhum dinheiro, e vale bem a pena.
Jogo divertido que se estreou hoje na App Store foi este Hang Line: Mountain Climber da Yodo1 Games, um jogo gratuito passado em alta montanha onde controlamos um herói que terá de enfrentar uma perigosa escalada na neve para tentar salvar pessoas que se perderam na montanha.
A mecânica deste jogo casual é impecável, pois apenas temos de tocar com o dedo no ecrã para lançar o gancho e corda, de maneira a que engate na neve, para saírmos disparados nessa direcção, prontos para lançar o gancho novamente para uma nova localização.
Está tão bem feito e os controlos funcionam tão bem, que é altamente satisfatório andar a voar de pedaço em pedaço por esta montanha fora. A ideia é levar o herói até às pessoas que se perderam, de maneira a que o helicóptero as venha recuperar.
Pelo caminho há muitos perigos para sabotar a nossa missão. Pedaços de neve que se soltam, pedras que caiem e levam-nos a nós com elas se não lançarmos o gancho a tempo para outro pedaço de neve ou pedra, animais que nos querem comer, etc, etc.
Há missões extra em cada montanha que podemos adquirir com moedas, há poderes que nos ajudam a encontrar mais facilmente as pessoas que temos de salvar como um muito útil radar, entre outros gadgets e engenhocas que podemos comprar com moedas.
Vejam aqui em cima o vídeo de apresentação do jogo, e experimentem este Hang Line: Mountain Climber, e tentem não ficar viciados como eu. São 5 montanhas com mais de 50 níveis para ultrapassar e cerca de 80 pessoas para salvar, incluíndo a rainha do Super Mario? :D
Jogo divertido que se estreou a semana passada na loja de apps da Apple foi este King Crusher - Roguelike Game da Ankama, um roguelike dinâmico carregado de acção que podemos encontrar grátis na App Store e que vos vai deixar entretidos por largas horas.
O Rei Provokant (nome super adequado), resolveu que iria ser o único rei e senhor de todas as terras do reino, e então mandou o seu braço direito destruir todos os outros governantes, o que demonstrou ser uma atitude bem provocatória, certo?
Nós, como braço direito do rei, teremos que invocar e adquirir novos soldados para nos ajudarem nesta guerra santa (ah ah), e assim derrotar todos os monstros e outros guerreiros que encontrarmos pelo caminho, assim como os temidos governantes.
Temos 12 classes diferentes de heróis que podemos invocar para levar connosco para os combates, e cada um destes heróis tem características de combate bem peculiares, que temos de usar a nosso favor para ganhar os vários combates que teremos pela frente.
Mas este não é o clássico jogo em que temos os heróis parados no lugar enquanto vão atacando o inimigo, não senhor. Nós temos controlo directo sobre os nossos heróis, e teremos que movê-los com o dedo, tanto para mudar de posição e evitar ser atingido por alguma arma ou projéctil do inimigo, como para posicioná-los para receber uma cura milagrosa de um dos magos ou outra coisa qualquer.
Há muita estratégia aqui incluída neste jogo doido, e o humor que nos acompanha ajuda bastante a deixar-nos ainda mais agarrados. Vejam o vídeo de apresentação do jogo, preparem-se para ver uma publicidade aqui e ali (se quiserem ganhar mais coisinhas boas), e tentem derrotar todos os inimigos do rei.
Há por aqui peritos em desarmar bombas? Sejam ou não fãs de electrónica, este jogo Bomb Squad Academy da Systemic Games, é um belíssimo quebra cabeças carregado de puzzles para resolver, e podem encontrá-lo grátis na App Store.
Com este jogo vão ganhar um respeitinho especial ao poder da electricidade, e ao mesmo tempo vão aprender algumas coisas sobre circuitos e dos vários componentes que os compõem. Mas não se assustem, neste jogo há que resolver puzzles e não tirar um curso de electrónica.
Antes de desarmar qualquer bomba, nesta academia dão-nos sempre uma aula inicial para nos explicar como funcionam os componentes das bombas que teremos que desarmar a seguir. À medida que vão sendo introduzidos novos componentes (que têm comportamentos diferentes quando atravessados pela electricidade), já sabemos que nas bombas mais lá para a frente poderemos contar com uma mistura de todos aqueles que já nos foram apresentados nos desafios anteriores.
Mas a ideia é sempre a mesma, verificar se podemos cortar a energia à bomba (o que normalmente não é possível, pois tem uma ligação directa), verificar a ligação directa ao detonador e se a podemos desactivar de alguma forma, e depois activar as ligações que levam ao desarme da bomba.
Com as bombas mais simples, e com poucos componentes inseridas no circuito, é mais fácil ir logo atrás da ligação ao detonador e garantir que esta nunca será activada quando começarmos a ligar interruptores, carregar em botões, ou a cortar cabos. Mas mais lá para a frente a coisa complica-se bastante com muitos cabos em cima a fazerem ligações cruzadas e componentes que se activam ou desactivam conforme certas condições.
O jogo está muito bem feito, é um quebra cabeças impecável e bem desafiante, e põe-nos verdadeiramente stressados a tentar desarmar a bomba antes que esta expluda. Existe uma opção para aumentar o tempo para explodir para quem não funciona muito bem debaixo de stress, e o jogo é gratuito até certo ponto, que a partir das 40 bombas ou assim é-nos pedido para adquirir o jogo na sua totalidade, o que vale bem a pena, nem que seja para jogar quase metade do jogo, que está disponível de forma gratuita para nos deixar viciados. :D
Ontem falei-vos de um jogo com muita pinta dentro do género brick breaker, mas hoje fico outra vez de boca aberta com a inovação que nos traz este Bitnoid de Sebastian Barrotta, um jogo Arcade gratuito estilo Arkanoid, mas com uma mecânica completamente nova e viciante.
Imaginem que a área de jogo no Arkanoid não era estática, mas sim sempre em movimento, como se estivessemos a ir em direcção ao céu, em direcção ao espaço. Portanto temos blocos para destruir com uma bola, e temos a nossa "raquete" a mover-se para cima sem parar.
Os blocos semi-transparentes não nos fazem mal, e podemos atravessá-los com a raquete sem problemas, mas os blocos brancos que tiverem uma caveira, pois essa é uma história completamente diferente. Há que evitar tocar nesses blocos com a raquete, ou então antecipar a coisa e tentar acertar-lhes com a bola enquanto temos tempo.
Como em qualquer jogo do género brick breaker, há blocos com poderes especiais, que tanto nos dão bolas extras (transparentes, para diferenciar da bola branca principal que não podemos deixar cair), lasers, bolas gigantes, etc, etc, para nos ajudar a ultrapassar o caminho carregado de perigos até à meta final.
Cada nível é uma pequena corrida até chegarmos à meta final e assim passarmos ao próximo. À medida que vamos avançando vão sendo introduzidas novas mecânicas e objectos especiais que mudam o comportamento da bola, como por exemplo ventoínhas que sopram a bola em todas as direcções, obrigando-nos a estar bem atentos ao jogo.
Ao mesmo tempo muda o ambiente do ecrã, mudam os blocos de cor, e há outros poderes e blocos com diferentes maneiras de serem destruídos. O jogo conta com publicidade aqui e ali, mas são daquelas apresentações de outros jogos que podemos jogar e que duram no máximo 2 segundos, pois podem ser eliminados de imediato. Sejam ou não fãs do género brick breaker, têm aqui um jogo que não vão querer deixar passar ao lado, pois está mesmo bem pensado.
Ligamos o interruptor, ouvimos o barulho intermitente da electricidade a começar a percorrer as lâmpadas de neon que temos à nossa frente, pegamos nas bolas e começamos a destruir tudo. É isto que Hit the Light da Happymagenta UAB, tem para nos oferecer, e é uma belíssima oferta que temos disponível grátis na App Store.
Olhando para o aspecto inicial do jogo, faz-nos lembrar um qualquer jogo Brick Breaker estilo Arkanoid, no sentido em que temos bolas para atirar e muita coisa para destruir em cima. Só que não há qualquer raquete ou base em baixo para controlar a direcção da bola e mantê-la em jogo, apenas temos projécteis para atirar, e confiar na nossa pontaria.
Isto parece pouco para um jogo assim de repente, mas o desafio é bem interessante, e os gráficos e sons fazem o resto, deixando-nos completamente agarrados a avançar de nível em nível sem querer parar por um segundo.
Como regra geral temos sempre disponíveis 3 esferas de metal, 2 shurikens e 1 bomba. Depois de escolhida a arma, temos de apontar com o dedo, escolher a força a aplicar e largar o dedo para ver os projécteis a partir as lâmpadas de neon em pedacinhos bem pequeninos.
O objectivo é destruir todos os pedaços de lâmpada, e há que ter alguma estratégia na hora de escolher os projécteis e para onde os atirar, que se acabarem antes de destruir todas as lâmpadas, temos de começar de novo. Portanto, apontem os shurikens na diagonal, usem a bomba para destruir uma grande concentração de pedaços de lâmpadas, e boa sorte com essa pontaria.
O jogo conta com publicidade aqui e ali, se quiserem ganhar alguns projécteis extra, e se por acaso forem fãs de usar pistolas ou caçadeiras para disparar contra o neon, então há compras in-app para avançarem por esse caminho, se bem que não me parece mais interessante do que as opções gratuitas que temos à partida. Fica ao vosso critério / gosto.
Um belíssimo quebra cabeças que temos agora grátis na App Store é este -look- de Adem KAYIRCI, um jogo que vai testar ao máximo a nossa noção espacial, onde temos de desenhar nas paredes e chão a sombra que a peça ao centro faria se fosse iluminada com uma luz.
O conceito não é novo, mas ao invés de termos de criar a peça no centro para se encaixar perfeitamente nas sombras, aqui é ao contrário, temos mesmo de desenhar a sombra que a peça faz nas duas paredes do lado esquerdo e direito, e também em baixo no chão.
Cada desafio começa com a peça no centro, e as telas em branco à espera do nosso dedo pintor. Não devemos ligar à posição exacta da peça em relação às paredes e chão, mas apenas imaginar que se a peça fosse iluminada dos lados e depois de cima para baixo, que sombra apareceria nas paredes. Depois basta tocar com o dedo nos quadrados nas paredes e chão para ir desenhando o resultado, e esperar pelos confetis, sinal de que concluímos o nível com sucesso.
O jogo é muito simples, mas extremamente viciante, pois a peça vai ficando cada vez mais complicada, o que estimula bastante o uso da massa cinzenta do cérebro para resolver cada desafio. Esta é uma versão gratuita paga com publicidade, mas na versão 2 do jogo, que é paga, passamos a ter peças coloridas, que acrescentam ainda mais à dificuldade do desafio.
O jogo Last Voyage da Semidome Inc., é uma experiência única como nenhuma outra. Premiado pela crítica e todo o tipo de publicações da especialidade, um jogo que esteve em destaque na App Store pela sua originalidade, está hoje pela primeira vez grátis na App Store, e vale bem a pena aproveitarem esta grande oportunidade.
São 10 capítulos que temos aqui para atravessar nesta grande viagem pelo "espaço". Uma viagem introspectiva ou uma viagem como se estivessemos num bom filme de ficção científica, cada um dos capítulos presenteia-nos com uma experiência diferente, algo novo para fazer, sem quaisquer explicações, obrigando-nos a descobrir por nós próprios aquilo que temos de fazer para resolver um qualquer puzzle, ou como avançar no capítulo sem terminar a viagem abruptamente.
No início de algumas das aventuras é-nos dito para deslizar com o dedo para a direita, ou com o dedo para cima ou para baixo, e a partir daí é connosco descobrir como ultrapassar a viagem que temos pela frente. Há pequenos puzzles minimalistas para resolver, tudo bem intuitivo, e há autênticas corridas onde temos que nos orientar à velocidade da luz, escolhendo de forma bem rápida qual o caminho a seguir para não acabarmos esmagados contra uma parede de luz vermelha.
Esta é uma experiência que tem de ser vivida, portanto coloquem os vossos headphones (sim, há uma banda sonora espectacular com mais de 60 minutos que é uma delícia), e preparem-se para deslumbrar os vossos olhos com um espectáculo visual incrível, ao mesmo tempo estimulando a massa cinzenta do cérebro, que há muito para descobrir nesta "última viagem".
Aqui está uma ferramenta interessante para os curiosos e para todos aqueles que gostariam de visitar os locais onde foram tiradas as fotos que têm armazenadas no rôlo de câmara do iPhone. Estou a falar da Navigate to Photo de Roman Shevtsov, uma app que está temporariamente gratuita na App Store.
Com certeza não será algo que precisemos todos os dias (salvo algumas excepções, como alguns profissionais ou entusiastas da fotografia no terreno), mas é uma ferramenta interessante de ter ali disponível no iPhone, e algo que deveria vir já instalado por defeito no sistema.
Se formos às fotos, podemos ver facilmente no mapa onde é que estas foram tiradas, mas não podemos abri-las na aplicação de mapas da Apple, nem obter as direcções para essa mesma localização. E muito menos fazê-lo com qualquer outra app de mapas ou navegação que tenhamos instalada no nosso iPhone.
É aqui que entra esta app Navigate to Photo, onde basta seleccionar a foto que queremos visualizar no mapa, tocar no botão de partilha, e em baixo seleccionar o ícone da "Navigate to Photo" (depois de devidamente activado como é explicado quando abrimos a app pela primeira vez). É-nos apresentado o local no mapa onde foi tirada a foto, e de seguida podemos escolher com qual app de mapas é que queremos obter as direcções para esse local.
Isto funciona com a maioria das apps conhecidas de mapas, especialmente Apple Maps, Google Maps, Waze, Here We Go, etc, etc. Podemos inclusive seleccionar até 5 fotos, caso não tenhamos a certeza do local que nos interessa mesmo, e visualizar as 5 ao mesmo tempo no mapa, e escolher qual a localização para onde queremos navegar.
Seja para abrir a localização de uma foto num mapa à nossa escolha, ou para obter as direcções para os locais que já visitamos antes e tenhamos uma foto com geolocalização activa no rôlo de câmara, esta Navigate to Photo é uma excelente ferramenta para ter guardada no iPhone, que pode vir sempre a dar jeito.
