Usando uma mecânica inspirada no famoso Threes! ou qualquer outro jogo do género 2048, em Kenshō temos de ir combinando blocos da mesma cor, 3 ou mais na horizontal ou na vertical, para ir limpando a àrea de jogo que é pequena, mas principalmente para ir obtendo as peças que compõem uma chave.
Ao combinarmos o bloco que contém a peça da chave com outros 2 blocos da mesma cor, fazemos com que a peça seja libertada, ficando a faltar outras 3 peças para que se consiga preencher os 4 espaços de uma tão famigerada chave, essencial para desbloquear novos mundos.
Depois de conseguirmos as 4 peças da chave, falta desbloquear a própria chave, que ao ser completado esse objectivo, passamos para um puzzle intermédio entre mundos, onde ficamos perante um mega portão de pedra, e no qual teremos que colocar blocos coloridos nos seus respectivos lugares para que se abra este novo portal para outro mundo.
Quando atravessamos o portal, damos por nós num mundo belíssimo, numa espécie de menu onde podemos navegar entre os vários portais que dão acesso aos diferentes mundos, e onde percebemos que o nosso personagem é uma espécie de cubo alienígena simpático que vai reagindo ao ambiente animado que o rodeia, demonstrando as suas emoções através de emojis, e onde se podem ler algumas mensagens que nos fazem pensar.
Em cada mundo vão sendo apresentadas novas mecânicas, novos desafios, novas maneiras de fazer as coisas. É certo que temos de continuar a deslizar com o dedo na vertical e horizontal para mover as peças (1 casa de cada vez), mas as combinações começam a complicar-se.
Vão sendo introduzidas novas peças de pedra que se movem mas não podem ser combinadas com as outras pedras, ou mesmo pedregulhos que simplesmente não se movem, e podem ser usados para servir de obstáculo para melhor colocar as peças que queremos combinar. Depois ainda podem surgir barreiras nos próprios blocos que contêm as peças e chaves, que nos obrigam a combinar apenas de um dos lados do cubo, etc, etc.
A banda sonora do jogo pede o uso de headphones, que é mesmo uma experiência super relaxante. A ajudar está a não grande complexidade do jogo, pois os puzzles vão-se resolvendo de uma forma fácil e intuitiva, não havendo a possibilidade de perder. Se preenchermos o ecrã com blocos, o ecrã liberta-se de todos os blocos oferecendo-nos uma nova tela para trabalhar.
Não há dúvidas que o jogo é mesmo muito bonito, com uns efeitos visuais incríveis, uma banda sonora relaxante que vai mudando de mundo para mundo, e uns puzzles que vamos querer resolver um atrás do outro. Pelo preço de 1€ não vejo razão nenhuma para não recomendar este jogo espectacular.
Kenshō na App Store
Tamanho: 246.6 MB
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