O jogo tem lugar num vale belíssimo, o qual devemos desenvolver criando vida e eliminando os perigos que querem destruir o vale. Para o conseguir teremos de contar com a ajuda dos animais do vale, que serão essenciais para apagar fogos florestais, eliminar monumentos criados pelo homem que acabam por destruir o vale, etc.
Em Valleys Between estamos perante um puzzle interminável, onde poderemos avançar no terreno e na criação de vida, tanto tempo quanto conseguirmos aguentar sem perder as vidas preciosas que temos. Para isso há que criar vida, eliminar os perigos, e manter um animal vivo sempre presente no ecrã.
Neste mundo carregado de hexágonos temos os hexágonos de terra, a qual se pode transformar em relva ao levantarmos com o dedo um destes hexágonos castanhos. De seguida aparece um hexágono com água, e todos os hexágonos à sua volta se preenchem de relva. Depois levantamos um hexágono de relva, e surge uma árvore, e se levantarmos uma árvore que esteja ligada a outras 3, criamos uma árvore gigante e 3 novos hexágonos com terra, para podermos continuar a avançar pelo vale fora.
Se combinarmos 5 árvores conseguimos criar 5 novos hexágonos, e é esta a mecânica para ir criando novos pedaços de terra para podermos criar mais vida. Ao combinarmos 2 árvores gigantes é criada uma casa, e se combinarmos 2 casas damos origem a uma nova estrutura. Assim de repente parece apenas mais um jogo match-3, mas longe disso, este jogo não é bem um jogo de match-3.
À medida que as estações vão passando, com o tempo a avançar mais depressa sempre que combinamos um conjunto de árvores, também vamos avançando no terreno, de cima para baixo, fazendo com que em cima desapareçam hexágonos e em baixo surjam novos pedaços de terra.
Ao mesmo tempo que isto está a acontecer, temos um animal de estimação que vai saltando de hexágono em hexágono sempre que fazemos uma jogada. Temos de ter em atenção ao caminho que este vai fazendo, pois se surge no ecrã um monumento, temos que o destruir com o animal antes que a contagem numérica chegue a zero (altura em que perdemos uma vida).
A ideia é "empurrar" o animal na direcção certa, de maneira a que se encoste no monumento, altura em que activamos o animal para que este destrua o monumento (ou apague um fogo se for o caso). Os fogos que aparecem no ecrã também podem ser apagados ao criarmos um hexágono com água ao lado do fogo.
O jogo é muito mais do que aquilo que tentei explicar aqui, e há mesmo muita coisa para descobrir, novos animais para desbloquear, assim como a possibilidade de melhorar as suas capacidades para nos ajudar a desbravar este mundo novo. Com as estações a mudar podemos observar o estado do tempo a mudar, e também o dia a passar para noite, e vice-versa.
Esta é uma experiência bem relaxante que recomendo a quem gosta de ir resolvendo puzzles sem stress, levando o seu tempo, com a noção de que não é o final que importa, mas sim o caminho que percorremos através do vale. Com uma banda sonora e efeitos de som dinâmicos que mudam conforme aquilo que esteja a acontecer no momento, Valleys Between leva 4,5 estrelas aqui do blog, e só não leva as 5 porque no início ficamos com uma sensação de que o jogo pode ser uma seca, e só depois de investirmos algum tempo é que percebemos que é uma pérola muito bem escondida.
Valleys Between na App Store
Tamanho: 194.9 MB
Valleys Between - Apps do iPhone Rating: 4,5
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