Os jogos de puzzles estão a atingir níveis de qualidade excelentes, tanto ao nível gráfico e sonoro como na sua jogabilidade. Ainda há pouco tempo tivemos um excelente exemplo disto, e agora temos mais um caso de sucesso com este Hexologic da MYTHICOWL SP Z O O, um jogo super relaxante com puzzles mais próximos da família do Sudoku.
Já têm aparecido alguns exemplos bem interessantes de alternativas ao Sudoku na App Store, como o Kuros Classic ou TENS!, e agora voltamos a desbravar novos caminhos com este Hexologic, que nos põe a resolver uma espécie de Sudoku num ambiente carregado de hexágonos.
O objectivo é preencher todos os hexágonos que temos no ecrã com pintinhas de 1 a 3. As regras são simples, uma linha de hexágonos contíguos tem um número no final, o que corresponde à soma de todas as pintinhas dessa mesma linha. Quando completarmos todas as somas com sucesso, damos por concluído o desafio e passamos ao próximo nível.
Como no Sudoku, temos linhas de hexágonos que se cruzam com outras linhas, o que nos obriga a pensar muito bem qual o número de pintas nesses hexágonos que intersectam duas ou mais somas em linha. Temos como indicador visual o verde que aparece à volta do hexágono que nos ajuda a perceber se já completamos uma soma, e o próprio resultado da soma que também fica a verde quando chegarmos ao número correcto.
O jogo leva-nos a atravessar 4 mundos diferentes, e cada um deles introduz uma nova mecânica. No início apenas temos de somar as pintinhas da forma mais simples possível, mas de seguida começamos a ter hexágonos que já trazem pintas e não podem ser alterados, e depois hexágonos interligados que ao alterar o número de pintas para um, altera para todos os outros da mesma cor, etc.
O que impressiona pela positiva neste belíssimo jogo é a sua banda sonora e apresentação gráfica. A música é interactiva e vai mudando conforme os desafios e mundo que estamos a explorar, tudo muito relaxante para uma experiência quase Zen. E as animações e aspecto gráfico do jogo e até do menu de selecção de níveis está qualquer coisa incrível.
Como o jogo se propõe como uma experiência relaxante, muitos dos puzzles iniciais são muito fáceis de resolver, o que não nos deixa própriamente encravados em nenhum dos desafios. Só mais lá para a frente, nos níveis finais de cada mundo é que começamos a ter uns puzzles mais complexos, e especialmente os últimos, que nos podem deixar uns bons minutos a coçar a cabeça para os conseguirmos resolver.
O jogo é muito bonito, e é uma experiência espectacular para quem quer resolver uns puzzles de forma bem relaxante. Podem ver aqui em baixo o vídeo oficial de apresentação do jogo, e podem encontrá-lo na App Store pelo preço de 1€.
Chegou mais uma Copa do Mundo de Futebol! O planeta para todo para assistir aos melhores futebolistas se enfrentando em nome de suas bandeiras. O Brasil está confiante em uma boa exibição e em deixar para trás as memórias de 2014. A vitória no amistoso sobre a Alemanha é um bom começo.
Tem dúvida que é mesmo o planeta todo? Acredite: o esporte está se tornando cada vez mais popular na Ásia, o grande continente que estava faltando. Depois do Japão, a China está aderindo ao esporte com muita força, deixando só quase a Índia um pouco de fora ainda desse movimento. Milhões de chineses e torcedores de outros países da região, como o Vietname, adoram futebol e vão estar bem atentos na hora de fazer suas apostas – como você pode fazer no NetBet e em outras plataformas semelhantes.
Para saber tudo sobre a Copa, veja em seguida alguns dos melhores aplicativos disponíveis para iPad e iPhone.
O aplicativo oficial traz toda a informação. Resultados na hora, classificações dos grupos, entrevistas, artigos de análise e opinião, etc. O aplicativo permite votar no Homem do Jogo, checar o ranking oficial de seleções da FIFA para descobrir quem está mais acima e mais abaixo, e não faltarão fotos e vídeos dos melhores momentos, ou até dos mais divertidos e bizarros. A app é grátis.
O aplicativo do famoso canal de esportes vai apresentar toda a informação da Copa com a qualidade a que já habituou seus milhões de utilizadores. Os resultados, os gols, as reações, com quem cada time vai jogar de seguida; tudo isso e muito mais. Espera-se que a extensão iMessage permita ao usuário partilhar resultados ao vivo com seus amigos. O “app” permitirá também ver os melhores momentos em vídeo sem que o usuário precisar sair do Messager em seu aparelho. Tal como o aplicativo da FIFA, também o ESPN providencia seu “app” gratuitamente.
O aplicativo da emissora britânica, além de lhe dar toda a informação mais recente e mais importante, vai lhe permitir ver os jogos mais importantes em direto a partir de seu iPhone ou iPad. Também lhe permitirá ver os melhores momentos on-demand, com você escolhendo aquilo que quer ver. Além disso, se quiser programar alertas e notificações para não perder seus jogos favoritos, vai poder fazê-lo aqui também. Este aplicativo também é grátis.
E se o usuário poder escolher suas equipes favoritas para acessar a seus resultados de última hora, suas agendas e toda a informação relacionada só com elas? Essa é uma das opções do “app” da Yahoo Sports. Além do mais, o aplicativo vai contar com artigos exclusivos de escritores famosos como Dan Wetzel, Pat Forde e Adrian Wojnarowski.
Preparem-se que chegou recentemente à App Store um jogo que vos vai deixar viciadinhos, especialmente aqueles que gostam da ideia de um jogo de bilhar, mas não só. Estou a falar do gratuito Pocket Run Pool de Zach Gage, que transforma um jogo de bilhar num simples jogo Arcade com uma série de modos diferentes que nos vão deixar agarradinhos a estas mesas de bilhar por muito tempo.
Já saíram das mãos de Zach Gage uma rica quantidade de jogos muito bem pensados, como é o caso de Really Bad Chess, Sage Solitaire ou Flipflop Solitaire, e desta vez este aventura-se pelo mundo dos bilhares, mas de uma maneira brilhante e altamente viciante.
Temos aqui um modo de jogo "normal", onde começamos um jogo e temos de colocar todas as bolas presentes na mesa nos buracos. E a partir daqui tudo é diferente, pois cada buraco tem um valor multiplicador, e como queremos obter a maior pontuação possível, convém meter a bola número 7 num buraco com o multiplicador x10 para conseguirmos logo ali 70 pontos.
A ideia é esta, apontar sempre para os buracos com multiplicadores mais altos (dentro do possível), e fazê-lo antes que se percam as 3 bolas brancas extra que temos disponíveis (ou vidas). Algumas coisas a ter em atenção, sempre que acertamos com uma bola num buraco, os multiplicadores rodam no sentido dos ponteiros do relógio. E se enfiarmos a bola preta (nº 8), os multiplicadores mudam de lugar de forma aleatória.
Esta premissa é brilhante, o que ganha novo fulgor ao vermos que temos ainda mais 3 modos de jogo para nos deixar agarrados. Há um torneio instantâneo, onde precisamos de gastar 250 dinheiros (dinheiro virtual) para participar, e no qual temos uma mesa de bilhar com as bolas espalhadas, e temos de obter uma melhor pontuação que todos os outros jogadores espalhados por esse mundo fora (quem estiver no Top 10 ganha algum dinheiro de volta).
Este dinheiro virtual vai dar jeito especialmente para jogar no modo de apostas altas, onde temos de entrar logo à cabeça com uns 1000 dinheiros ou mais, e depois da primeira tacada temos de aceitar uma aposta para continuar a jogar (ou então perdemos o dinheiro apostado inicialmente). Esta aposta pode ser aceitar jogar com apenas 3 buracos, ou com todas as bolas pretas nº8, ou ter que colocar as bolas todas nos buracos antes que se acabe o tempo, etc, etc.
O modo de apostas altas é muito interessante, pois as apostas que aceitamos muda por completo o jogo que temos de fazer, quase como se fosse um jogo por objectivos, com a parte das apostas a dinheiro lá pelo meio, a fazer lembrar uma ida ao Casino.
Há ainda um modo de puzzle semanal, mas que está apenas disponível para quem desbloquear o jogo completo através de uma compra in-app. Tirando isto não é preciso gastar nenhum dinheiro real, bastando visualizar um vídeo com publicidade para obter mais algum dinheiro virtual para poder continuar a jogar e apostar nas mesas a dinheiro.
Pocket Run Pool não é um clássico jogo de bilhar como é o fantástico Kings of Pool (que até nos põe uma mesa de bilhar à nossa frente em realidade aumentada), mas é um jogo Arcade espectacular e ideal para jogar quando temos apenas alguns minutos para queimar, ou mesmo quando queremos perder umas boas horas, que aqui tudo é possível. Simplesmente brilhante e bem executado, com uma banda sonora bonita, e carregado de pormenores que elevam o jogo acima de muito do que se faz por aí para a secção de jogos da App Store.
O mais recente jogo da Ketchapp (famosa pelos seus micro jogos para queimar tempo) é mais um daqueles onde vamos treinar os nossos reflexos ao máximo. Chama-se Horizon, está disponível grátis na App Store (com publicidade), e tudo se resume a manobrar uma pequena nave ao longo de um percurso cheio de obstáculos onde bater contra alguma coisa é aquilo que não queremos, de todo.
Desenganem-se se pensam que por ser um daqueles jogos para jogar em pequenos pedacinhos durante o dia, que é um jogo simples ao nível gráfico. Horizon é até bem bonito ao nível visual, com vários efeitos de reflexos na água, efeitos de sombras e luz, e aquilo que já se torna habitual para uma grande série de jogos, uns headphones na cabeça para apreciar como deve ser a banda sonora imersiva.
Basta tocar com um dedo na parte inferior do ecrã, onde deslizando o dedo para a esquerda e direita nos leva a controlar a nave que vemos mais acima no ecrã. A ideia é evitar embater em qualquer obstáculo, o que não se revela tarefa fácil, pois o caminho é curto, e os obstáculos começam a ganhar vida, movendo-se para a frente da nossa nave a qualquer momento.
Temos 25 pistas diferentes para ultrapassar, cada uma com o seu look distinto bem louco, e há 40 naves para desbloquear e cerca de 100 desafios que temos de ir cumprindo para ganhar mais pedras preciosas. Estas pedras podem ser usadas para desbloquear novas naves ou mesmo os rastos de luz que saiem da traseira da nave.
Os controlos entranham-se rápido, mas evitar que a nave bata nos inúmeros obstáculos não é tarefa fácil, e portanto vão ser necessárias umas boas corridas até apanharmos o jeito das várias pistas, para conseguirmos assim chegar cada vez mais longe nesta corrida infinita.
Preparem a vossa concentração e reflexos, e tentem chegar o mais longe possível, obtendo pontuações cada vez maiores para competir com os vossos amigos. A curiosidade matou o gato, e aqui neste caso vamos querer chegar mais à frente, para visualizar os novos mundos que temos ainda por desbloquear.
Com ARKit já pudemos atravessar portais para outros mundos, jogar jogos de guerra contra outras pessoas à nossa frente, e mesmo até jogar jogos de xadrez saídos da Guerra das Estrelas. Com o lançamento do ARKit 1.5 passou a ser possível apontar o iPhone para as paredes, e ter experiências magníficas como neste Defend It! AR da Wizard Games Inc, um shooter gratuito em realidade aumentada onde temos de defender um cristal de um ataque alienígena.
O ARKit 1.5 trouxe-nos a possibilidade de detectar superfícies verticais, e o que isto possibilitou foram jogos como este Defend It! AR, onde de repente vemos a parede a explodir, e a sair de lá uma data de robots alienígenas que querem destruir o nosso precioso cristal que temos pousado numa prateleira virtual na parede.
O conceito é fantástico, mas está mesmo bem executado neste jogo. O efeito da parede esburacada em 3D, abrindo o nosso horizonte para um universo paralelo no interior da parede, para onde podemos olhar de diversos ângulos, é mesmo qualquer coisa de espectacular.
O jogo é um simples shooter, onde temos de ir mudando de posição com o nosso iPhone, e fazendo pontaria para destruir todos os robôs que se aproximam do nosso cristal precioso antes que o destruam. Há robôs que disparam à distância, há uns que se aproximam e atacam mesmo colados ao cristal, e há uns que têm de levar mesmo muitos tiros até que sejam destruídos.
Para sermos bem sucedidos há que ir mudando de ângulo, e tentar espreitar pelos buracos na parede, e disparar lá para dentro para tentar atingir os robôs que ainda vêm ao longe na nossa direcção. Tentar acertar nos poderes que estão a flutuar também pode ser uma ajuda fantástica, dando-nos novas armas para disparar contra a invasão de robôs.
Ao começamos um jogo é-nos pedido para apontar o iPhone para uma parede (iPhones compatíveis com ARKit, claro), e depois de detectada podemos avançar para o combate. Tenham atenção que paredes lisas não vão funcionar, portanto há que encontrar paredes ou superfícies verticais que tenham texturas e marcas bem diferenciadas, podendo ser um armário, uma pintura, uma parede com azulejos (que são ideais para este tipo de jogo em realidade aumentada em superfícies verticais).
Há 2 modos de jogo, onde temos um modo "infinito" onde vamos avançando de ataque para ataque, sendo desbloqueados os novos cenários através da visualização de um vídeo com publicidade. E há um modo de missões, onde temos mais de 100 para ultrapassar, trazendo cada uma delas um desafio bem diferente do anterior.
Podemos usar os créditos que ganhamos para melhorar a nossa arma, e melhorar a eficácia dos poderes que vamos podendo agarrar durante os combates. Há outros objectos que podemos desbloquear para colocar na prateleira, como outros cristais diferentes que podem ter mais energia para aguentar os ataques, ou mesmo um modelo de avião, tudo coisas que podem ser inclusive desbloqueadas fazendo like na página do Facebook ou aderindo ao canal de YouTube, etc.
Este é o primeiro jogo a usar de forma espectacular a detecção de superfícies verticais com o ARKit 1.5, e o efeito conseguido aliado à jogabilidade incrível, faz com que seja de facto um dos melhores jogos que já vi em realidade aumentada. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e boa sorte com essa pontaria.
Depois do deserto e a seguir da selva, avançamos para o árctico ainda na procura incessante pelo nosso pai em Faraway 3: Arctic Escape da Snapbreak Games, um bonito jogo estilo Room Escape que vai já na sua terceira aventura.
Não há dúvida que o primeiro Faraway: Puzzle Escape desbravou o terreno para os jogos que se seguiram, e até para os próximos que ainda virão, com os seus puzzles e estilo de jogo a fazer lembrar o famoso The Witness das consolas (e agora também presente em iOS), se bem que numa versão bem mais simples e curtinha deste grande jogo.
Esta terceira aventura volta a pôr-nos na busca pelo nosso pai, onde vamos encontrando as habituais notas que este foi deixando para trás, onde vai contando a aventura e peripécias que foi experimentando, ao mesmo tempo dando-nos algumas pistas do que vem mais lá para a frente.
Os quebra cabeças levam-nos a explorar 18 novos templos em cenários carregados de neve e gelo, com um ambiente 3D simples mas fantástico (onde até temos neve a cair), e a habitual banda sonora relaxante com uns efeitos sonoros bem adequados ao momento que estamos a viver em cada local.
Como é costume temos pistas e dispositivos para manipular, e uma série de quebra cabeças que temos de resolver para ultrapassar as várias passagens que se encontram fechadas e chegar finalmente ao portal no fim de cada cenário.
Foi introduzida no segundo jogo uma muito prática câmara fotográfica, que nos permite tirar fotos às pistas, para que sirvam de memória futura quando estivermos em frente ao dispositivo que temos de manipular para resolver o puzzle e onde queremos usar essa mesma pista.
O jogo é bastante intuitivo, e até simples demais nos primeiros templos, o que se torna adequado para várias idades e pessoas que nunca jogaram um jogo deste género. Como é óbvio alguns cenários mais lá para a frente têm puzzles bem mais complexos de serem resolvidos, mas nada que não seja ultrapassado com muita atenção e observação. O templo onde temos de andar com um vagão em linhas de comboio é brilhante por exemplo.
Entre cada templo ultrapassado aparece um pequeno vídeo com publicidade que pode ser ultrapassado em menos de 5 segundos. Seja como for, está disponível um sistema de dicas, que podem também ser activadas visualizando um vídeo com publicidade. Ao concluir os 9 templos disponíveis gratuitamente, e se acharem que o jogo vale a pena, é só investir numa compra in-app para desbloquear o resto do jogo, e podem continuar a investigar o que aconteceu ao pai da heroína, e visualizar templos com puzzles bem mais complexos e extensos que os primeiros 9.
Belíssimo jogo gratuito que fui descobrir esta semana na App Store foi este Samsara - Stones of Eternity de Jeung Hee Kim, onde temos de combinar 3 ou mais pedras idênticas em linha ou coluna para as eliminar do ecrã. Mas não pensem que se trata de um clássico jogo match-3, que aqui a mecânica é bem mais interessante com um sistema cíclico inovador para os números.
Temos aqui vários modos de jogo para experimentar, mas o principal e mais básico põe-nos a jogar num quadro configurado em 3 por 3, onde temos 9 pedras numeradas à nossa frente. Cada número tem uma cor diferente para nos ajudar a visualizar melhor o que temos de fazer, e a ideia é combinar 3 ou mais pedras da mesma cor (ou número) em linha ou coluna para que sejam retiradas do quadro.
Quando tivermos uma linha ou coluna pronta a ser eliminada basta tocar numa das pedras correspondentes e assim desaparecem do ecrã. Mas a mecânica do jogo é que é qualquer coisa de fantástico, onde basta tocar numa pedra para esta saltar para o próximo número (de 0 a 3 no modo 3v3).
Portanto, tocando num 0 este passa a 1, e por aí fora até tocarmos num 3, que voltará novamente a zero. Se tocarmos numa pedra que tenha ao seu lado (ou na mesma cadeia) uma pedra com o mesmo número, elas mudam todas em conformidade para o próximo número do ciclo.
O tutorial explica bem o funcionamento do jogo, e é algo que aprendemos em poucos segundos, de tão simples que é. Mas o desafio, esse é bem real, que temos aqui um quebra cabeças que nos vai pôr a jogar bem devagarinho e a puxar pela cabeça.
É claro que depois há modos de jogo mais avançados como por exemplo um com o tempo em contagem decrescente, para quem já é Pró nestas coisas e gosta do desafio extra da pressão do relógio ali a contar em direcção ao zero.
Quando já formos experientes o suficiente podemos avançar para o modo 6v6, onde temos um quadro de 6 por 6 pedras, e onde podem ser desbloqueados certos poderes, umas pedras especiais que eliminam várias pedras do ecrã ao mesmo tempo. Também passamos a contar com pedras fantasma que só podem ser eliminadas com uma combinação da mesma cor a acontecer ao seu lado, etc, etc.
O jogo é compatível com iPhone, iPad, e Apple Watch, como se pode ver pelas imagens aqui em cima. E tenho-vos a dizer que é dos jogos mais bem conseguidos que já vi num Apple Watch, ainda para mais contando com opções de poupança de bateria, cortando nos efeitos especiais ou no Frame Rate.
Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e experimentem vocês mesmos o que é um jogo match-3 bem mais desafiante dos jogos do costume. O jogo não tem qualquer publicidade, e conta ainda com temas extra para um desafio acrescido, como é o caso de jogar com dados ou mesmo com uma família de pássaros.
Um jogo onde usar headphones é obrigatório, Hyperscape da Neave Interactive, está disponível grátis na App Store e é daqueles jogos onde basta um dedo para o controlar, que vale muito pela qualidade gráfica e sonora.
Em Hyperspace o objectivo é chegar o mais longe possível, portanto ficam já avisados que o factor viciante é bem alto neste jogo. Cruzando sete cenários distintos, controlamos uma pequena esfera que desliza a alta velocidade por uma das paredes de uma espécie de túnel.
A única coisa que podemos fazer é tocar no ecrã para trocar da parede direita para a parede esquerda. Mais simples é impossível, mas como é óbvio o problema é que vão surgindo aleatóriamente das paredes uns espinhos que variam de tamanho, e há diamantes que queremos a toda a força coleccionar.
Quando chegamos a um determinado número de diamantes podemos desbloquear um novo cenário, com um tema visual completamente diferente, uma nova banda sonora sempre a abrir (a sério, uns headphones faz maravilhas por este jogo), e uns espinhos que ao mudar de cor tanto podem contrastar com o novo ambiente, ou camuflarem-se de tal forma que se torna cada vez mais difícil evitá-los.
A velocidade a que viajamos começa a ser cada vez maior, os espinhos também surgem mais rapidamente, e só nos vale um pequeno escudo que podemos apanhar no caminho, que nos permite atingir um único espinho antes de perdermos por completo.
De vez em quando surge um vídeo com publicidade, e também se quisermos tentar continuar o jogo a partir do local onde perdemos. O terceiro cenário transporta-nos para um mundo onde chove e troveja constantemente, sendo de facto o meu cenário favorito. O aparecimento dos espinhos ao mesmo tempo que o ecrã brilha com a trovoada é um desafio super interessante.
Tentem desbloquear todos os cenários, e tentem chegar o mais longe possível. O jogo vicia neste aspecto, e a banda sonora e aspecto visual incríveis ajudam bastante a deixar-nos agarrados ao jogo. É daqueles que podemos jogar num ou outro minuto livre do dia a dia, e vale bem a pena a pequena rotina, para aqueles que gostam de afinar os reflexos e tempo de reacção.
A edição de fotos nativa do iPhone faz um trabalho bem decente a puxar pela luminosidade das imagens que tenham ficado demasiado escuras, e até já falei aqui de uma app que o faz ainda melhor. Mas quando começamos a falar de Machine Learning e ter a inteligência artificial a ajudar no tratamento de imagens, obtemos algo como esta Relonch Alfred da Relonch Inc., uma ferramenta fantástica para fotografia que podemos encontrar grátis na App Store.
Os criadores desta app passaram dois anos a editar manualmente cerca de 100.000 fotos, enquanto tinham um programa de machine learning a analisar todas as correcções que eram feitas às imagens. Aplicando tudo o que este software aprendeu, temos agora esta Relonch Alfred, que usando um mapa de exposição e cor, consegue iluminar as zonas escuras de uma imagem sem alterar as restantes áreas bem iluminadas da foto.
Esta correcção é incrível e percebe-se bem nas selfies e fotos de retrato que tiramos com o iPhone. Sempre que ficamos com uma imagem do fundo bem exposta, e a pessoa no centro ficou demasiado escura, a Relonch Alfred faz milagres e consegue resultados bem melhores daqueles que obtemos com a edição nativa da app de fotografia do iPhone.
Neste momento a app está em modo Demo, fazendo as alterações na cloud (enviando a foto para os servidores de Relonch e de seguida descarregando-a novamente), e portanto é necessário estar ligado à net para a usar. Está nos planos para breve passar a fazer isto tudo directamente no iPhone, sem ser necessário enviar a foto para a cloud.
Depois da foto ser analisada, temos um único slider para iluminar com maior ou menor intensidade as zonas escuras da imagem. E depois é só gravar a imagem, o que é feito na resolução máxima e sem quaisquer marcas de água.
Nos planos da companhia está também a possibilidade de editar várias fotos ao mesmo tempo, filmar com as correcções de luz aplicadas em tempo real, utilizar as camadas de profundidade dos iPhones com duas câmaras, e até o lançamento de uma app para criar efeitos cinematográficos incríveis como os que se podem ver aqui em cima.
Andam à procura do Super Mario Kart e não o encontram na App Store? É natural, pois a Nintendo ainda não trouxe este magnífico jogo para iOS, mas se olharem com atenção para o jogo Rev Heads Rally da Spunge Games Pty Ltd, que se estreou hoje na App Store, vão perceber que este não anda muito longe do jogo de corridas do Super Mario.
Este é um belíssimo jogo de corridas ao estilo Super Mario Kart que não deixará nenhum fã indiferente. Temos 4 corredores a jogar em simultâneo, e há caixinhas mágicas com poderes para apanhar, que irão fazer toda a diferença no resultado final da corrida.
As caixas têm aqueles poderes do costume, como é o caso do óleo, míssel, míssel teleguiado por calor, avariar todos os carros inimigos, minas, etc, tudo coisas que transformam qualquer corrida numa aventura carregada de adrenalina.
E o jogo vem carregado de conteúdos, com um modo de Campeonato onde temos 3 temas diferentes e 18 pistas disponíveis, com a possibilidade de desbloquear vários carros com o dinheiro ganho (30 carros diferentes), ou então investir em melhorias num único carro, para que seja o mais potente em qualquer pista.
Temos ainda um modo de jogo Contra-Relógio, onde podemos jogar contra o nosso carro fantasma, uma óptima maneira de praticar uma pista e os nossos tempos. Há que ter a noção no entanto, que o facto de jogarmos contra outros 3 carros que podem usar poderes contra nós, pode mudar por completo os resultados finais da corrida.
Para quem gosta de desafiar os amigos há um modo multijogador local, que obriga a que estejam todos ligados na mesma rede local, mas que é bem divertido, assim como era quando jogavamos super mario kart com 4 jogadores lado a lado.
A cereja no topo do bolo é um modo AR em realidade aumentada, onde podemos colocar a pista à nossa frente em qualquer superfície, e aqui temos a corrida vista de cima, e a qual podemos visualizar de qualquer ângulo movendo-nos à sua volta e até aproximando dos carros na corrida com o iPhone na mão.
O jogo tem grande qualidade, tanto ao nível gráfico como sonoro, e com uma jogabilidade espectacular e controlos super simples, é mesmo muito divertido fazer estas corridas. Correr contra amigos numa corrida local é diversão garantida, mas acreditem que mesmo no modo campeonato ou no modo de realidade aumentada, o jogo deixa-nos agarrados ao iPhone, a querer fazer mais uma e outra corrida, sem parar, a ganhar cada vez mais dinheiro para melhorar o carro ou comprar outro novo.
Podem ver aqui em baixo um vídeo que nos mostra estas corridas e combates no seu melhor, e podem ir buscá-lo à App Store completamente grátis, pois é pago por pequenas publicidades que aparecem aqui e ali (em regra geral podem ser ultrapassadas em menos de 5 segundos). Este é com certeza o jogo da semana para mim, um clone do Mario Kart, super divertido.
Apps para analisar o sono e apps para analisar o sono com o Apple Watch são uma pequena obsessão que eu tenho. E toda a gente deveria ser como eu, porque não há nada tão importante para a nossa saúde como dormir umas boas horas de sono. É aqui que entra esta Sleep Watch by Bodymatter da Bodymatter Inc., uma app que está hoje grátis que nos permite registar o sono e ritmo cardíaco de forma automática com um Apple Watch.
Para que não se excluda ninguém, é possível usar esta app introduzindo à mão as horas que dormimos, mas o que interessa mesmo é deixar o Apple Watch fazer o trabalho todo de forma automática. Basta usar o Apple Watch quando dormimos, que ele fará todos os registos necessários para ficarmos com uma boa análise do nosso sono.
Quantas horas dormimos, se estavamos irrequietos, se tivemos um sono descansado (e durante quanto tempo foi de facto um sono relaxado), o nosso ritmo cardíaco durante a noite, e uma data de métricas que nos deixam perceber se estamos a dormir as horas necessárias todos os dias, se nos sentimos frescos pela manhã, se o ritmo de sono diário está estável e adequado, e até o ritmo cardíaco quando acordamos para perceber a saúde do nosso coração.
Com os dados suficientes na app, e várias leituras ao longo de uma série de dias, a app conta com a sua inteligência artificial para analisar os números e começar a dar dicas de como melhorar o nosso sono ao longo do tempo. Para além das dicas podemos sempre contar com o histórico que nos dá uma ideia de como está a correr estas noites de sono, inclusive analisar pormenorizadamente o nosso movimento e ritmo cardíaco ao longo da noite num gráfico em ecrã completo.
Para quem tem dúvidas se o pode fazer com um Apple Watch, o que eu recomendo é o seguinte, pois é completamente possível e até recomendado. Com o mais recente Watch OS, o Apple Watch Série 0 (o primeiro de todos) ganhou muita bateria extra, e é com referência neste primeiro relógio que vos vou dar a dica de como usar o relógio à noite para analisar o sono (com os relógios série 1, 2 e 3, é ainda mais fácil pois têm ainda mais tempo de bateria).
O que eu recomendo é colocarem o relógio a carregar 1 ou 2 horas antes de irem para a cama, quando estiverem no sofá a ver televisão ou a tratar das tarefas na cozinha, o que quiserem. Depois é só activar o modo do relógio que desactiva o ecrã (modo de teatro ou cinema ou lá como se chama), para evitar que o ecrã se active quando estamos a dormir, e como já deveria ser obrigatório normalmente, activar o modo de não incomodar, para não receber avisos do iPhone que nos possam despertar do sono. De manhã é só voltar a colocar no carregador enquanto vamos tomar banho, e saímos de casa com o relógio a 100% de bateria.
Se têm um Apple Watch, usar uma app destas à noite é obrigatório para se perceber a qualidade do nosso sono, e também da saúde do nosso coração. É aproveitar enquanto a app está grátis na App Store, que actualmente parece ser uma das melhores neste tipo de análise.
Mais um para a secção de jogos para queimar tempo. Uma torre que é uma espécie de labirinto, a qual temos de mover para fazer chegar ao fundo uma pequena bola colorida. Estou a falar de Helix Jump da Voodoo, um jogo gratuito altamente viciante que conta com alguma publicidade entre tentativas.
Vamos já tirar isto do caminho, o jogo é grátis e portanto há publicidade a surgir a cada 2ª ou 3ª tentativa que fazemos. A publicidade é curta, menos de 5 segundos e pode ser evitada carregando de imediato na cruz que aparece nos cantos do ecrã. A maneira mais fácil, se gostarem do jogo, é mesmo pagar pela compra in-app para libertar o jogo de qualquer publicidade, mas isto vai da vontade e paciência de cada um.
Dos criadores do fantástico Paper.io que já mencionei aqui no Apps do iPhone, Helix Jump é um daqueles jogos que abrimos para queimar uns minutinhos livres. É um jogo que implica concentração, paciência e alguns reflexos, pois temos de manobrar uma torre de um lado para o outro, de maneira a que a bola colorida que se encontra no topo consiga passar pelos espaços nas plataformas, até chegar ao fundo da torre.
Cada torre é um nível, e podemos ir avançando livremente de nível para nível, com todo o tempo do mundo, sempre que abrimos o jogo passando mais um ou dois níveis, e ver até onde conseguimos chegar. A dificuldade vai aumentando, no sentido em que as plataformas começam a ficar pintadas com uma cor que destrói a nossa bola se cairmos nessa tinta contrária à nossa.
As plataformas também ganham vida, e começam a mudar de tamanho, e a moverem-se, o que dificulta um pouco mais a nossa tarefa de chegar ao fundo. Há um certo incentivo para tentarmos atravessar de uma só vez por mais de 3 plataformas, pois a bola ganha grande velocidade, e destrói qualquer plataforma onde embata depois disso (mesmo que tenha a tal cor perigosa aí pintada). Mas ao ganhar velocidade também corremos o risco de nos enganarmos mais fácilmente e caírmos no erro de cair em cima da cor que nos destrói.
Para quem tiver um iPhone com feedback háptico, é muito satisfatório sentir os toques da bola saltitante sempre que dá um pulo nas plataformas. Isto ajuda a manter-nos agarrados ao jogo por mais tempo, e querer chegar cada vez mais longe no número de níveis. Podem ver aqui em baixo um vídeo que nos mostra um dos níveis em acção, para perceberem do que estamos a falar.
Há jogos de grande qualidade altamente complexos, e depois há jogos extremamente simples que também nos deixam agarrados por horas. Neste caso estou a falar de Catch a Color de Andrey Spencer, um jogo gratuito que vai puxar pelos nossos reflexos e capacidade de concentração.
Este é um daqueles jogos que nos pomos a jogar quando vamos à casa de banho, ou quando temos alguns minutos para queimar sem ter de pensar muito. O problema é que acabamos por treinar os reflexos e concentração (que não é verdadeiramente um problema), e vamos dar por nós completamente agarrados a querer chegar cada vez mais longe.
Então o que se passa é o seguinte, temos bolas coloridas a cair no centro do ecrã, e temos de colocar o balde com a cor correcta em baixo para apanhar essa bola colorida que vem a cair. Podemos tocar no lado esquerdo do ecrã para trocar a posição dos dois baldes da esquerda, ou tocar no lado direito do ecrã para trocar a posição dos dois baldes do lado direito.
Até aqui tudo simples, e no nível de dificuldade fácil a única coisa que acontece com o passar do tempo, é mesmo o acelerar da queda das bolas, o que nos obriga a ser cada vez mais rápidos no processo de troca de baldes.
E depois a porca torce o rabo, porque há um nível de dificuldade mais difícil em que as bolas coloridas começam a cair também do lado direito e esquerdo e não só ao centro. Isto já nos obriga a uma ginástica mental bem maior, pois temos muitas vezes de trocar um balde do lado direito para o centro, e depois para o lado esquerdo, e por aí fora.
Há um modo de jogo por níveis (Levels), que nos põe a jogar por fases de tempo. Cada nível tem um tempo limite, e esse tempo vai aumentando em cada um deles. Com o maior tempo de jogo também vai aumentando a velocidade das bolas a cair. Este é um modo interessante para ver a que nível conseguimos chegar, para quem gosta de perseguir pontuações mais altas.
Podem ver aqui em baixo um vídeo do jogo em acção, e deixo-vos o aviso que o jogo está neste momento grátis, mas há uma pequena faixa em cima com publicidade. Há uma versão deluxe do jogo sem publicidade, mas esta versão parece-me excelente assim como está. Este é um daqueles jogos que nos deixa facilmente agarrados, por isso fiquem desde já avisados que pode ser um bocadinho viciante (mas o cérebro agradece o treino mental).
Ontem tivemos o prazer de assistir a uma grande estreia na App Store, um jogo chamado Tiny Bubbles que nos chega pelas mãos da Pine Street Codeworks LLC (chama-se Pequenas Bolhas na App Store Brasileira e Portuguesa), onde temos de combinar bolhas da mesma cor para as eliminar do ecrã, entre muitas outras coisas.
Eu sei que à partida falar-se de combinação de cores, pensa-se logo no género match-3 do costume, e queremos logo passar ao próximo jogo. Mas desenganem-se, que neste Tiny Bubbles estamos perante um dos jogos mais originais e bem concebidos de todos os tempos, ainda para mais num iPhone e iPad.
Primeiro temos um motor molecular dinâmico incrível que nos possibilita ter no ecrã bolhas espectacularmente reais (com o comportamento igualzinho ao das bolhas de sabão que conhecemos tão bem), mas aqui transportadas para o nível microscópico de um ambiente aquático carregado de criaturas que encontramos habitualmente no oceano.
Este gosto do criador do jogo pelo comportamento das bolhas veio do seu avô, um cientista de renome do M.I.T., que estudou a fundo a estrutura das bolhas de sabão, publicando uma série de artigos científicos nos anos 50. Em jeito de homenagem ao seu avô, que tem daltonismo, o jogo inclui até um modo para daltónicos que possui 3 paletes de cores diferentes para ser acessível para os 3 tipos de daltonismo que existem.
Nos primeiros desafios o objectivo é simples, fazer desaparecer todas as bolhas do ecrã, e para o conseguir basta combinar quatro ou mais bolhas da mesma cor, para que estas expludam todas de seguida mal entrem em contacto umas com as outras. E como fazemos isto? Temos em cima uma lista com as cores que podemos usar por ordem, e basta tocar numa bolha para que esta se encha com a primeira cor da lista.
Mas a partir daqui as coisas podem seguir diversos caminhos. É possível combinar cores por exemplo, o que faz com que o jogo ganhe uma nova dimensão, e ainda mais quando percebemos que para além das cores podemos também usar uma tesoura para quebrar as finas películas que compõem uma bolha de sabão. Isto tanto pode servir para fazer desaparecer uma bolha de sabão ao rebentar a sua parede exterior, ou para misturar as cores de duas bolhas vizinhas (já sabem como é, azul e amarelo dá verde, azul e vermelho dá roxo, vermelho e amarelo dá laranja, e por aí fora).
Os desafios do jogo não se ficam por aqui, pois temos pela frente 172 puzzles criados à mão, e à medida que vamos avançando a mecânica vai ficando mais complexa, assim como os objectivos pedidos. Podemos ter que rebentar bolhas até conseguir ficar dentro de um pequeno círculo alvo, ou podemos ter que aproximar duas bolhas que contêm no seu interior duas estrelas do mar pai e filho que têm de se encontrar.
E não são estes os únicos bichos aquáticos que encontramos no jogo, pois há também um pequeno peixinho chamado Bloop que aparece especialmente no níveis de Arcade, e que se diverte a colocar mais bolhas no ecrã, o que pode complicar ou facilitar a nossa vida. Temos é de evitar o contacto com caranguejos e ouriços, pois estes depressa rebentam com todas as bolhas, estragando por completo o nosso jogo.
O caminho entre os puzzles é escolhido por nós, e vamos avançando para desbloquear um novo mundo com mais puzzles, ou o mundo Arcade por exemplo, que se torna num desafio um pouco menos zen que todos os outros puzzles relaxantes, pois temos a pressão do peixinho Bloop a fazer das suas, assim como dos caranguejos e ouriços sempre a ameaçar destruir tudo.
Há também um modo de jogo infinito, que podemos jogar a qualquer momento entre puzzles, sempre que tenhamos jogadas disponíveis. Este não é um modo para podermos jogar à pressa sem puxar pela cabeça, pois é limitado no número de jogadas possíveis. Sempre que conseguimos combinações, ganhamos novas jogadas, mas se colocarmos todas as cores disponíveis sem rebentar bolhas, teremos que aguardar alguns minutos até voltarmos a ter jogadas disponíveis. Este é portanto um modo para ir jogando à medida que vamos resolvendo os puzzles dos mundos em baixo.
Ao nível visual o jogo é incrível, com o movimento realista das bolhas a 60 FPS, e o som destas a rebentarem (usando sons reais gravados pelo criador), e uma banda sonora altamente relaxante e interactiva, que vai mudando de intensidade conforme vamos rebentando mais ou menos bolhas e nos aproximamos da conclusão do puzzle (usar headphones é altamente recomendado).
Um jogo como estes não podia passar sem um sistema de ajuda, e há dicas para desbloquear com as fichas que vamos ganhando na resolução dos puzzles ou do modo infinito. Lembrem-se que como este é um jogo com vida, por vezes é preciso ser rápido a colocar as cores para concluir um determinado puzzle, ou então ser paciente, pois as bolhas vão-se movendo naturalmente até chegarem a uma posição que nos convém para aí colocar a cor perfeita e resolver tudo de uma assentada.
O jogo está com desconto de 40% nesta primeira semana em que se estreou na App Store, e só posso recomendar vivamente que o comprem, que é mesmo uma experiência incrível e única. Tiny Bubbles tem sido aclamado por toda a crítica, e com boa razão, pois não encontrarão melhor jogo que este em 2018.
Na semana passada tivemos a estreia de um jogo que esteve em destaque pela equipa da Apple na App Store, onde temos uma mistura entre o mundo dos comics e os jogos de plataforma em modo de corrida. Estou a falar de COMIC BOY da FredBear Games LTD, um divertido endless runner que podem encontrar gratuito na App Store.
Inspirado livremente no clássico da SEGA Comix Zone, e com um aspecto gráfico a fazer lembrar a banda desenhada do Calvin & Hobbes, este é um jogo onde vemos o nosso herói ser arrastado para o interior de um livro de banda desenhada, do qual temos de escapar encontrando a saída.
O problema é que para encontrar a saída teremos que atravessar todas as tiras dos comics, passando de quadradinho em quadradinho, tentando evitar ao máximo todos os perigos que encontrarmos pelo caminho, isto tudo ao som de punk rock (ou algo parecido).
Esta ideia de jogarmos no interior dos painéis de um livro de comics não é nova, e já tinha aparecido em jogos como FRAMED, que são um género completamente diferente, onde temos de resolver puzzles em vez de andarmos a correr e a saltar de plataforma em plataforma.
Tirando o aspecto de comics que é muito bem vindo e agrada ao olhar, o jogo é o comum endless runner, onde temos de deslizar com o dedo para cima no ecrã para saltar sobre obstáculos ou para apanhar bananas no ar (deslizar duas vezes dá direito a um duplo salto), deslizar com o dedo para baixo no ecrã para passar por baixo de obstáculos e evitar armadilhas (e uma combinação de saltar com deslizar para baixo para rebentar com coisas por baixo do nosso herói).
Deslizar com o dedo para a frente ou para trás do nosso herói, faz com que este abrande ou acelere a sua velocidade de corrida. Isto pode ser útil para evitar ir contra um zombie ou caranguejo que vem na nossa direcção, ou mesmo para correr mais depressa e fugir do pedregulho que vem a rolar atrás de nós.
Os níveis atravessam vários mundos diferentes no interior do comic, e há bastante variedade nas armadilhas e personagens inimigos que vamos encontrando. Há a vontade de repetir níveis, pois é possível seguir um caminho que nos leve mais rápido à saída, deixando várias bananas por apanhar.
Há também a possibilidade de desbloquear outros personagens que também foram apanhados pelo livro de banda desenhada, como é o caso da Parkour Girl, Foxy e o Ninjoe, cada um com características diferentes.
O jogo conta com uma banda sonora rock sempre a abrir, que infelizmente vamos querer desligar (baixando o som), porque sempre que reiniciamos um nível, lá vem ela a toda a força, tornando-se bem chata ao fim de alguns minutos. O jogo é grátis mas é possível gastar algum dinheiro em compras in-app, mas que não é de todo necessário para completar o jogo. Vejam aqui em baixo o jogo em acção e divirtam-se a explorar este perigoso mundo dos comics.