A realidade aumentada permite-nos aceder a mundos virtuais seja qual for o espaço onde nos encontrarmos no momento (já foram ver o filme Ready Player One?), e serve também de portal para nos ajudar a ter consciência das consequências da guerra para milhares de crianças no mundo inteiro. Para quem tem o iOS 11 instalado no seu iPhone, Enter the room da Le Comite International de la Croix-Rouge (CICR), é uma experiência obrigatória.
Uma das coisas que mais fascinou nos primeiros tempos em que foi introduzido o ARKit da Apple, foi a possibilidade de atravessarmos uma porta e entrarmos num universo completamente diferente. E é exactamente aquilo que podemos fazer aqui nesta Enter the room, onde entramos num universo que aparentemente nos é bastante familiar nos primeiros momentos, mas que depressa percebemos que não é a nossa realidade, mas que é infelizmente a de muitas crianças espalhadas por esse mundo fora.
A guerra não perdoa, e nesta experiência vão poder ver na primeira pessoa as consequências que estes acontecimentos têm na vida de uma criança. Nos desenhos que vai fazendo, nos brinquedos que vão desaparecendo, no aspecto do quarto, nas coisas que tem na sua mesinha de cabeceira. Enter the room é uma experiência gratuita que nos é trazida pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha, e que toda a gente devia experimentar e partilhar com os seus amigos e familiares, e depois tentar perceber como ajudar se o quiser fazer.
Mais um jogo com boas críticas que se rendeu ao mundo do freemium, TripTrap da Duello está agora gratuito na App Store, e põe-nos a seguir as patinhas de um ratinho e o seu grande apetite, na perseguição do tão famigerado queijo.
Para aqueles que gostam de resolver puzzles, especialmente para queimar um bocadinho de tempo aqui e ali, TripTrap é o jogo ideal. Isto se também tiverem bons reflexos, porque é daqueles jogos que apesar de não haver tempo limite para apanhar os queijinhos todos, começa a aparecer uma certa curva de dificuldade com o complicar dos níveis, onde teremos que ser rápidos a reagir se não queremos ver o nosso ratinho metido em maus lençóis.
Mas já me adiantei, pois falta explicar o essencial. Temos aqui um ratinho esfomeado que resolve aventurar-se no interior da casa à procura de 3 fatias de queijo. O objectivo principal será conseguir apanhar as 3 fatias de queijo, o que nos obriga a pensar muito bem no caminho a efectuar, para não chegar à porta da saída antes de comer as 3 maravilhosas fatias de queijo chulé.
Mas as coisas começam a complicar-se, com fatias de queijo guardadas em recipientes de vidro, os quais temos de atirar ao chão para partirem antes de conseguirmos chegar ao queijo, armadilhas de todo o tipo, e até gatos mecânicos de dar à corda que nos perseguem por todo o lado. Os controlos são o mais simples possível, um botão do lado direito para saltar entre plataformas opostas, e um botão para acelerar ligeiramente o passo.
Temos 100 níveis para resolver, 2 modos de jogo com um modo de puzzle para os prós que implica conseguir apanhar os queijinhos e chegar à saída no menor número de saltos. E de resto, uns desenhos e animações muito simpáticos, assim como a sua banda sonora, e a certeza de que irão encontrar pequenas publicidades a surgir de vez em quando no final dos níveis (algo que pode ser eliminado com uma compra in-app, se estiverem para aí virados).
Se passaram o Natal distraídos como eu, é possível que vos tenha escapado um belíssimo top down racer chamado SkidStorm da Cheetah Technology Corporation Limited, carregado de corridas desafiantes e espectaculares, muitos carros e upgrades para desbloquear, e como não podia deixar de ser, está disponível grátis na App Store.
Desde os tempos do ZX Spectrum e Commodore Amiga que sempre fui fã destes top down racers com vista de cima, e já no iPhone e iPad com a série fantástica de jogos Reckless Racing, que sempre impressionaram pela sua qualidade e jogabilidade.
Mas nem sempre a qualidade gráfica é sinónimo de espectacularidade, e neste caso em SkidStorm temos uns gráficos bem interessantes mas não de alta qualidade, o que traz algum charme ao jogo e tem estado até na moda, como é o caso do famoso Morphite, e também porque ao nível de jogabilidade e conteúdos, este jogo é um pacote incrível.
Ao nível de jogabilidade os controlos são fantásticos, e as corridas apesar de curtas são uma maravilha e deixam-nos completamente agarrados, e cheios de vontade de voltar e repetir corrida atrás de corrida. Uma espécie de botão gigante de cada lado do ecrã para controlar a direcção do nosso carro, e por cima um botão para activar o turbo, e é só isto, bem simples..
Mas como eu dizia, ao nível de conteúdos o jogo é do caraças, com um modo single player carregado de pistas e cenários diferentes para correr, ao todo 24 mapas distintos, e 17 tipos de carros desportivos para desbloquear, ora avançando de nível, ora coleccionando partes do motor de cada carro a obter.
E o jogo não se fica por aqui, porque mesmo no modo single player há corridas em modo de carreira, há corridas contra o tempo, e há corridas livres apenas para praticar e conhecer melhor as pistas. E depois há o modo multijogador, onde podemos competir em tempo real contra outros jogadores online, e até contra os nossos amigos, onde nos podemos juntar numa corrida criada por um amigo, ou mesmo uma criada por nós.
Com a possibilidade de criar "clãs" ou grupos com os nossos amigos, e ainda eventos diários para ganhar mais moedas e diamantes, há mesmo muita coisa para fazer neste jogo, e como as corridas são bem divertidas, acompanhadas de uma banda sonora rock que puxa pela adrenalina, não há como não recomendar este belo jogo gratuito (que conta como é óbvio com alguma publicidade aqui e ali, que pode ser completamente removida através de uma compra in-app).
Há pessoas que têm óptimos reflexos, e têm também o sangue frio, ideal para agarrar numa arma de sniper e virar o assassino perfeito. Pois bem, o Agente 47 está de volta com o jogo Hitman Sniper da SQUARE ENIX INC, e podem encontrá-lo hoje grátis na App Store.
O meu jogo favorito da SQUARE ENIX no que toca ao enigmático Agente 47, é mesmo o Hitman GO, principalmente porque prefiro resolver puzzles e quebra cabeças. Mas se há arma que eu prefiro num bom First Person Shooter, será sempre a arma de sniper e como tal, nesse aspecto este jogo é perfeito.
Passado num único cenário, uma enorme mansão cheia de pessoas em variadíssimos locais, e também carregada de easter eggs, teremos de seguir as instruções que recebemos via rádio, e eliminar os alvos requisitados. Antes de eliminarmos o alvo principal, teremos sempre que eliminar uns quantos guardas, e cumprir alguns objectivos extra para obter uma maior pontuação entre outras coisas.
O ideal será sempre abater o alvo com um tiro na cabeça, mas este jogo é de uma complexidade incrível, e é possível fazê-lo de várias formas. Chamar a atenção de alguém para o alarme de um carro, e obrigá-lo a sair de dentro de casa para o abatermos mais facilmente, ou destruir o vidro do balcão quando o alvo está inclinado sobre ele, etc, etc, há muito para descobrir neste cenário enorme que repetimos vezes sem conta num loop interminável.
O jogo conta com mais de 150 missões através de 11 contratos distintos, 17 armas potentes para desbloquear (sim, temos armas com balas perfurantes que atravessam paredes), e há até um modo onde temos de sobreviver a um ataque de zombies, para vermos até que ponto temos boa pontaria sobre pressão.
É a primeira vez que este fantástico jogo está grátis na App Store, por isso é aproveitar que é uma excelente promoção. Como nos chega pelas mãos da SQUARE ENIX, já sabemos que os níveis de produção e qualidade são sempre altíssimos, como podem verificar no vídeo aqui em baixo.
Depois de Evo Explores, poderíamos pensar que este programador indie já se tinha deixado das brincadeiras com as perspectivas. Mas ainda bem que não é esse o caso, pois agora temos mais um belíssimo jogo disponível na App Store, .projekt de Kyrylo Kuzyk, onde temos de jogar não só com a perspectiva mas também com as sombras.
Este é um quebra cabeças bem simpático, onde a dificuldade não é muito alta, enquadrando-se mais numa experiência zen e bem relaxante. O nosso objectivo é colocar pequenos cubos na zona central, de maneira a que a sua sombra preencha as zonas a cinzento assinaladas nas paredes laterais.
Imaginem que existem duas fontes de luz, uma de cada lado, que fazem com que surjam duas sombras distintas nas duas paredes ao fundo. Não podem aparecer sombras fora dos locais assinalados a cinzento, o que se pode ver de imediato pela cruz que aparece na sombra da parede.
Colocar cubos no cenário é tão simples como tocar com o dedo no ecrã, e para eliminar um cubo que foi colocado num local errado, basta manter o dedo sobre o mesmo para que este desapareça. Nos níveis mais à frente teremos de usar esta técnica de apagar cubos de maneira a colocar cubos "impossíveis" a flutuar em certos locais (fazer uma torre de cubos por exemplo, e de seguida apagar os cubos de baixo, ficando apenas o cubo de topo a flutuar).
Para quem tem um iPhone compatível, também é possível usar o 3D Touch para eliminar cubos, e o feedback háptico é um toque brilhante e até viciante de ter sempre que colocamos e apagamos cubos do ecrã.
O jogo não tem um tempo limite, pois como disse mais acima é suposto ser uma experiência zen e bem relaxante, mas é certo que a partir de certo nível teremos de começar a pensar fora da caixa e de forma não convencional, para conseguir resolver alguns dos desafios que nos vão sendo apresentados.
Para aqueles que gostam de um desafio extra, depois de concluir um determinado puzzle, é possível voltar ao mesmo e tentar resolvê-lo com um menor número de cubos, que é um dos objectivos a atingir, assim como tentar chegar ao número máximo de cubos, também um objectivo interessante a conseguir obter.
Ter sempre em conta a perspectiva e a sombra dos cubos nas duas paredes é algo que temos de ter sempre presente, mas para facilitar a nossa vida é possível deslizar o dedo pelo ecrã para visualizar a peça de 4 diferentes ângulos. Isto ajuda também na hora de colocar cubos, porque é inevitável ficarmos com zonas às quais não conseguimos chegar se não rodarmos "a peça" para outras perspectivas.
Com uma banda sonora bem bonita, e um estilo minimalista super interessante, .projekt é um quebra cabeças que nos deixa agarrados do início ao fim, atravessando todos os seus 60 puzzles. Estão prometidos mais puzzles para breve, mas é certo que com os dois objectivos extra dos cubos mínimo e máximo, é um jogo que podemos repetir várias vezes e perder umas boas horas até o resolver por completo.
Deixo-vos com a trailer do jogo, que como podem ver está disponível em várias plataformas, inclusive a Apple TV, e se ainda não experimentaram e apreciam estas coisas de brincar com as perspectivas e arquitecturas impossíveis, não deixem de dar uma vista de olhos ao jogo Evo Explores, que também está muito bem concebido.
Aqui está o jogo casual gratuito de sexta feira, um endless runner com muita pinta com 21 personagens loucos para desbloquear. O jogo é o Smashing Rush de Taekook Kim, e podem encontrá-lo agora grátis na App Store.
O jogo tem um visual muito cool, e com a míuda do skate (que foi a primeira personagem que desbloqueei) quase me fez lembrar o grande e magnífico Alto's Adventure, tão fluída e curtida foi a experiência. O barulho do skate a deslizar e a bater no chão e paredes, as manobras radicais no ar, tudo bate certo.
Mas claro, este é endless runner, e estes jogos nunca são fáceis, por isso preparem-se para se espalharem ao comprido muitas vezes. Seja porque escorregamos numa banana ou porque fomos contra uma parede, é algo que vai acontecer muito. O que vale é que vamos memorizando o caminho e os erros mais comuns, e melhoramos de cada vez que iniciamos a corrida.
Com as moedas que vamos coleccionando podemos desbloquear mais um personagem aleatório (dos 21 disponíveis), 250 moedas para ser exacto, e que podemos sempre ganhar mais ao visualizar um vídeo para continuar do local onde caímos. Estes personagens vão desde a míuda do skate, o míudo do parkour, um Bruce Lee, uma espécie de Hulk, ou cópias dos Power Rangers, cada um deles com movimentos e características particulares.
O jogo só tem dois botões, um para saltar (duplo salto, e saltitar entre paredes), e outro botão "DASH" para acelerar rapidamente e destruir paredes ou atravessar secções mais apertadas. O jogo tem muito bom aspecto, e só por isso voltamos uma e outra vez a tentar a mesma corrida. A curiosidade de desbloquear os outros personagens é também algo que nos deixa agarrados ao jogo, mas para os fãs de Endless Runners, não há dúvidas que este é um jogo para tentar chegar até ao fim.
Que semana incrível para os fãs de First Person Shooters, primeiro com a chegada de Fortnite (apenas por convite no momento), e logo de seguida PUBG Mobile, e hoje podem contar com outro clássico, o jogo Shadowgun Legends da Madfinger Games, que podem encontrar neste momento totalmente grátis na App Store.
Considerado o melhor First Person Shooter / RPG de sempre, Shadow Legends é uma experiência incrível bem completa e divertida, a fazer lembrar outro grande clássico das consolas, o jogo Destiny. Isto porque quando não estamos a combater, estamos numa zona central de espera junto com outros jogadores, com os quais podemos interagir, e onde temos muitos serviços aos quais aceder (missões, compra de armas e armaduras, formação de esquadrões de batalha, etc). É também aqui que encontramos no centro da praça uma estátua do melhor jogador, o verdadeiro Shadowgun Legend, e cujo lugar queremos tomar em breve.
O jogo conta com uma campanha épica single player, com mais de 200 missões espalhadas por 4 planetas distintos, e portanto há muitas horas de jogo pela frente só nesta área. Como é óbvio, o jogo tem também combates multijogador PVP, tanto em modo cooperativo com outros 3 jogadores, ou numa arena todos contra todos. A qualidade gráfica do jogo é incrível, e a jogabilidade do melhor que podemos encontrar num FPS deste género. Vejam aqui em baixo a trailer do jogo e comecem já a vossa aventura para se tornarem no maior Shadowgun Legend de todos os tempos.
A GameHouse inovou por completo os jogos de gestão de tempo com o jogo O Barco do Amor, totalmente inspirado na série de TV com o mesmo nome. O jogo teve grande sucesso pela maneira como ia contando uma história interessante e com piada entre as várias personagens com as quais podíamos jogar, e agora voltam ao ataque com o fantástico Parker & Lane, uma história de detectives carregada de mistério, mascarada de jogo de gestão de tempo.
O conceito é muito interessante digo-vos já, pois vamos avançando entre níveis como se estivessemos a ver um episódio da série de TV C.S.I.. Se calhar a ideia original era mesmo essa, mas seja como for, original ou inspirado numa série de TV real, o jogo tem uma bela história para nos contar, onde ao mesmo tempo vamos jogando um jogo de gestão de tempo, e resolvendo pequenos puzzles em vários mini jogos.
O jogo é mesmo apresentado com uma entrada a fazer lembrar o genérico de um show de tv, aparecendo cada um dos personagens à vez, explicando quem são e o que fazem no jogo. Temos a personagem principal, Parker, a detective novata que vai tentar resolver um crime (ou vários crimes), com a ajuda dos seus companheiros de trabalho.
Há também Lane, o advogado que trabalha supostamente para os poderosos, que pode acabar por ser o nosso maior aliado, mesmo sem o saber. Os nossos companheiros de laboratório terão que analisar muitas das pistas e provas, e resolver puzzles para ajudar a solucionar o caso.
Como jogo de gestão de tempo, contem com ajudar os investigadores na cena do crime, passando-lhes objectos importantes para as mãos, realizando pequenas acções e resolvendo pequenos puzzles. Depois há que ir para a esquadra onde teremos que identificar suspeitos, procurar impressões digitais, interrogar testemunhas, etc, etc.
Se apreciam jogos de gestão de tempo, então têm mesmo de experimentar esta nova forma de jogar um jogo de gestão de tempo, que é bastante divertida. O jogo é gratuito e pode ser adquirido na sua totalidade através de uma compra in-app. No entanto, se preferirmos, podemos continuar a jogá-lo de forma completamente gratuita, aceitando visualizar publicidade aqui e ali.
Com a chegada de Fornite aos iPhones e iPads, a pressão sobre a Tencent Mobile International Limited passou a ser demasiada, e eis que foi forçada a lançar mundialmente o seu jogo PUBG Mobile, no qual se basearam todos os outros jogos de Battle Royale que foram aparecendo na App Store.
Este PUBG Mobile é o jogo original que muitos aguardavam chegar aos seus iPhones, pois apenas estava disponível na China, o que fazia desesperar muitos dos fãs, obrigando-os inclusive a criar contas na App Store Chinesa para poderem experimentar o jogo.
O famoso Fortnite estreou-se esta semana em versão Beta, apenas por convite, mas que mesmo assim já conseguiu arrecadar 1.5 milhões de dólares em poucos dias a vender armas e melhoramentos cosméticos através das suas compras in-app. É um mercado que a Tecent Mobile não pode deixar passar ao lado e eis que temos agora o jogo original disponível na App Store.
Já sabem como funciona esta Battle Royale, trata-se de um jogo First Person Shooter onde temos 100 jogadores a combater no mesmo mapa, acabando por ser o vencedor o último homem em pé. Bem ao estilo Hunger Games, há que ser rápido a apanhar armas e protecções, para ficarmos o melhor possível preparados para combater os outros 99 jogadores.
Em princípio este é o melhor jogo do género, e é o que corre melhor nos iPhones (inclusive nos mais antigos como o iPhone 6), pois é aquele que já está em testes há mais tempo. No entanto a concorrência pode apanhar bem depressa este barco, tanto ao nível de performance como ao nível dos controlos. Seja como for, PUBG Mobile é o que corre melhor num iPhone, e é aquele que nos permite conduzir veículos tanto na terra como na água. Aproveitem para o instalar já hoje no vosso iPhone, que está disponível completamente grátis na App Store.
Milhares de jogadores andam já a experimentar o novo jogo para iPhone Fortnite da Epic Games, que dá agora o salto do PC e Consolas para os telemóveis, e que salto espectacular digo-vos já. O jogo está disponível apenas por convite, e se quiserem um destes convites, dêem um salto à caixa dos comentários aqui em baixo.
Longe vão os tempos dos fantásticos Infinity Blade da Epic Games, jogos de grande sucesso que ainda hoje são um espectáculo de jogar no iPhone, mas agora o grande vencedor é outro, e o seu nome é Fortnite.
O género PUBG, começado em grande parte pelo jogo PLAYERUNKOWN'S Battlegrounds, onde temos uma ilha onde aterram de repente 100 jogadores e têm de lutar uns contra os outros até restar apenas um, o grande vencedor desta Battle Royale, imortalizada pelo filme com o mesmo nome.
O jogo é gratuito, exactamente como nas versões de Steam, XBOX e PS4, e tirando uma ligeira redução na qualidade das texturas, o jogo é exactamente o mesmo como nas versões dos seus irmãos mais velhos. Lutar até ser o último homem em pé, ir avançando para o centro da ilha se não quiser morrer, apanhar todo o tipo de armas e objectos poderosos, e construir estruturas para ajudar na defesa e ataque.
Mas como o jogo está em testes, apenas pode ser experimentado por quem tiver sido convidado através do site do jogo, ou então por um amigo que já esteja a jogar e tenha tido acesso a convites. Pois bem, nós temos 3 convites para oferecer a quem tiver um iPhone ou iPad com características para jogar este jogo intensivo (iPhone 6S/SE, iPad Mini 4, iPad Pro, iPad Air 2, iPad 2017 ou mais recente). Basta deixarem nos comentários o vosso mail, que entraremos em contacto com um link para descarregarem o jogo e começarem logo a vossa própria Battle Royale.
Com a chegada do iOS 11 muitos iPhones passaram a ter acesso a uma app para gerir os ficheiros que temos no iPhone e na iCloud, mas continua a ser de grande utilidade ter uma app como esta Phone Drive da Eightythree Technology, que podem encontrar hoje grátis na App Store.
Esta app é anunciada como se fosse um disco externo, ou melhor que tem a capacidade de transformar o nosso iPhone num disco externo, e isto é bem verdade. Bastando ter o iPhone ligado na mesma rede WiFi que um computador, podemos facilmente transferir ficheiros para o iPhone, ou do iPhone para o PC ou Mac.
Para isso basta tocar no botão de sincronizar da app, e é-nos indicado um endereço IP, o qual deve ser inserido num browser no PC ou Mac, para de imediato podermos ver aquilo que temos na nossa Phone Drive e começar a fazer transferências de um lado para o outro.
Mas no que toca a transferência de ficheiros, a app suporta ainda a transferência directa de ficheiros entre iPhone e iPhone, e iPhone e iPad. E para quem tem ficheiros na nuvem, é muito fácil sincronizar estes ficheiros com a Phone Drive (Dropbox, Google Drive, onedrive, iCloud Drive, o armazenamento Box e Yandex.Disk).
A app suporta a criação de pastas para uma melhor organização, e podemos ter pastas com fotos, com músicas, PDFs, etc, etc. No caso das fotos a pasta pode-nos mostrar os thumbnails das imagens para uma mais fácil visualização, e é possível fazer fotos e vídeos directamente na Phone Drive, ficando estes guardados no interior da app, bem longe do rôlo de câmara, para quem gosta de ter alguma privacidade (sim, a app pode ter o seu acesso bloqueado por password e impressão digital).
Muito interessante é a funcionalidade de criar playlists de música, e a capacidade de ouvir músicas em background, seja quando estamos noutra área da app a fazer transferências ou a visualizar outros ficheiros, ou mesmo estando noutra app no iPhone.
É também possível criar ficheiros de texto, e gravar a nossa voz para um ficheiro de áudio, e até compactar ficheiros e pastas para ZIP ou RAR (e claro Unzip e Unrar de quaisquer outros ficheiros que queiramos descompactar). Esta app costuma estar paga, por isso deixo-vos a dica e não deixem passar esta oportunidade para agarrar uma excelente e muito útil ferramenta enquanto está gratuita na App Store.
Passado num universo meio Steampunk, Scrap Hunt de Anton Hultdin, é um divertido sidescrolling arcade shooter que se estreou na App Store em 2013, altura em que impressionou pela sua qualidade e mesmo nos dias de hoje continua a impressionar, e que ficou hoje grátis pela primeira vez.
Aos comandos de um avião que é ao mesmo tempo uma máquina multifacetada capaz de voar, navegar debaixo de água, e até mesmo perfurar o solo e viajar como se fosse uma toupeira, teremos que deter uma invasão de seres e máquinas estranhas que querem destruir a nossa cidade.
Este é um daqueles jogos onde basta pousar um dedo no ecrã para fazer a máquina subir, e levantar o dedo para esta descer. E já está, os controlos do jogo são apenas estes, mais simples é impossível. A ideia é evitar todas as armadilhas que nos podem destruir, e eliminar na medida do possível os inimigos que encontrarmos no caminho.
Mas cada um dos diferentes ambientes por onde teremos que navegar numa só corrida, traz um inimigo com características bem específicas, tanto no seu modo de ataque, como no modo em que nós próprios o temos de atacar.
Os OVNIS no céu disparam o seu laser de cima para baixo, e portanto teremos que ir contra eles ou por cima ou a direito (sim, o nosso avião usa a sua broca potente para desfazer os inimigos), ao mesmo tempo tentando evitar as minas voadoras nas quais não podemos tocar.
Na água os tubarões disparam o laser sempre em frente na horizontal, por isso teremos que atacá-los ou por cima ou por baixo, e ao mesmo tempo evitar as minas que estão no caminho e que mudam de posição. No subsolo temos de evitar uns projécteis bem chatos que vêem na nossa direcção, obrigando-nos a navegar constantemente de cima para baixo e vice versa.
O jogo é constituído por fases ou missões, nas quais nos é pedido para destruir um determinado número de OVNIS ou tubarões, ou navegar x metros no subsolo, ou realizar uma série de túneis para os humanos escaparem, ou apanhar determinadas peças de sucata. Estas peças de sucata é algo que vamos estar sempre a apanhar, pois serão essenciais para melhorar o nosso avião, tornando-o mais poderoso (fabricar o íman logo no início ajuda bastante para apanhar maiores quantidades de sucata de uma só vez), e até para o apetrechar com armas que destroem os inimigos à distância.
Para um jogo de 2013, tenho a dizer que se aguentou muito bem à passagem do tempo, e eu acreditava se me dissessem que tinha sido lançado hoje pela primeira vez na App Store. É um jogo bem divertido, que nos leva a repetir missão atrás de missão, porque é um jogo Arcade bem viciante, como poderão constatar já a seguir quando o instalarem no vosso iPhone.
Umas das melhores apps de edição de imagem que já comprei para iPhone e iPad foi esta Pixomatic photo editor da Qube, que vocês sortudos podem encontrar hoje gratuita na App Store, porque está em promoção por ocasião do lançamento de uma nova app do mesmo criador.
Esta app esteve várias vezes em destaque na App Store pela equipa de editores da Apple, e também foi a app paga nº 1 em 92 países. De uma maneira geral é uma app bastante aclamada por aqueles que usam Photoshop e que têm de fazer máscaras e usar camadas para editar vários elementos numa mesma foto.
Para além de um editor de imagem bem potente, foi uma das primeiras apps a permitir ajustar o efeito de profundidade das fotos tiradas com o modo de retrato de um iPhone X e outros iPhones compatíveis com o efeito de profundidade.
Mas onde esta app brilha é na sua capacidade de recortar pessoas e objectos de uma imagem, contando com um potente trabalho de bastidor para perceber da melhor maneira possível aquilo que queremos recortar ao passar o pincel sobre uma imagem. Uma dessas ferramentas mágicas é a possibilidade de reconhecer uma zona com cabelo, e recortá-lo de uma maneira incrível, não sendo necessário andar a pintar à mão com o zoom no máximo.
Dupla exposição, misturar imagens, adicionar stickers para fazer memes, e aplicar filtros espectaculares estilo aqueles que foram originalmente tornados um sucesso com a app Prisma, entre outros.
São imensas as ferramentas e as possibilidades criativas que esta app nos proporciona, portanto não percam a oportunidade de agarrar esta app enquanto está gratuita na App Store. Deixo-vos aqui em baixo dois vídeos que nos mostram as coisas fantásticas que se podem fazer com esta Pixomatic photo editor. Divirtam-se a explorar essa criatividade!
Os fãs de Sim City podem passar agora pela App Store e agarrar o gratuito Pixel Plex da Toast Mobile, um simulador de cidades onde temos de construir uma cidade junto com outros 39 jogadores, um quarteirão de cada vez.
Este não é o jogo Sim City que há muito aguardam, mas Pixel Plex traz um conceito novo e interessante que pode agarrar de imediato uma grande quantidade de pessoas, e ao mesmo tempo afastar outras tantas. Convém perceber ao que se vem, senão fica-se logo frustrado nos primeiros minutos de jogo e desiste-se de imediato.
Em Pixel Plex arrancamos numa cidade que pode ter até 40 pessoas a colaborar na sua construção, cada um começando com o seu quarteirão vazio pronto a colocar todo o tipo de edifícios que fazem parte de uma cidade.
Uma cidade sem pessoas não é uma cidade, por isso convém começar logo por construir uma cabana, para atrair moradores. Com pessoas a viver no nosso quarteirão, podemos (e devemos) construir um lenhador para obter madeira, esse recurso tão importante para poder construir todo o tipo de edifícios.
De seguida convém concentrar os nossos esforços em construir uma fábrica de cimento, porque sem tijolos não se pode evoluir como deve ser numa cidade que se quer cosmopolita. Garantindo assim a produção destes recursos tão importantes, podemos evoluir as nossas cabanas para uma casa, um duplex, condomínio, ou mesmo um motel, etc, que faz com que venham ainda mais moradores.
E precisamos mesmo de mais moradores, porque para uma cidade funcionar como deve ser temos de ter serviços, e portanto há que construir um pequeno restaurante, uma quinta, um café, uma estação de serviço, uma clínica, etc, etc.
Os moradores podem assim ir trabalhar nesses serviços, fazendo avançar a economia do nosso quarteirão, sendo sempre mais eficiente e lucrativa se tivermos estas pessoas a trabalhar nos seus empregos de sonho. Convém portanto verificar se estão a trabalhar no local que gostariam, e assim despedi-los e contratá-los noutro serviço (ao estilo do jogo Tiny Tower), e até mesmo despejá-los da sua morada para conseguirmos um novo morador com perspectivas de carreira que nos sejam mais favoráveis.
Uma das características únicas deste jogo é o facto de podermos contratar moradores de quarteirões que estejam à nossa volta (dos 8 quarteirões em redor do nosso quarteirão específicamente), e o mesmo para os outros jogadores. O jogo vive um pouco da cooperação entre os 40 jogadores que estão numa mesca cidade, e portanto há um local para trocas de recursos entre jogadores, e há um chat geral entre todos para comunicação e para combinar trocas, etc.
O jogo tem eleições a cada 2 dias, podendo os 40 jogadores votar em quem querem eleger para Mayor da cidade. Esse Mayor poderá então modificar as leis da cidade em vigor, que poderão dar um bónus nos recursos que recebemos por hora, ou melhorar o número de recursos que podemos encontrar no barco que circula à volta da ilha (a cada 3 minutos disponibiliza recursos grátis), ou mesmo até afectar o mercado de acções.
Pois é, o jogo deixa-nos investir na bolsa da cidade, comprando e vendendo acções sempre que o mercado estiver a nosso favor. Comprar barato e vender caro é o ideal, mas temos de perceber quando é que a bolsa está a tender para o nosso lado, e não para o lado contrário. Isto é afectado por coisas como quantas pessoas estão online a cada momento, se há construções a acontecer, se se estão a fazer trocas entre jogadores, etc.
O jogo tem poucos dias e ainda não se percebe muito bem qual será o futuro do jogo, mas é certo que tem já uma comunidade bem activa de gente interessada e completamente agarrada ao jogo, desbloqueando cada vez mais edifícios, construíndo projectos de lazer para manter os moradores satisfeitos, adquirindo novos quarteirões, e assim expandir ainda mais a cidade.
Se apreciam este tipo de jogos de simulação e gestão de cidades, recomendo vivamente que experimentem este Pixel Plex, e que lhe dêem tempo para perceber se se encaixa nos vossos gostos ou não. A parte colaborativa entre jogadores é algo que enriquece e muito a experiência, e é algo diferente que ainda não se tinha encontrado em qualquer outro jogo do género.
Para quem aprecia resolver mistérios puxando pela cabeça, e ao mesmo tempo encontrar a solução para uma série de puzzles em mais de 100 cenários diferentes, Lost & Alone: Adventure Escape da Midnight Adventures LLC, é mais um belíssimo jogo do género point-and-click / room escape que temos agora grátis na App Store.
Começamos a nossa aventura sem saber muito bem o que fazer, e a única coisa que temos é uma mensagem de alguém a contar o que se passou naquele local antes. Estas mensagens serão uma constante ao longo do jogo, e é por elas que vamos percebendo o que se passou nesta terra no passado.
Este é um jogo point-and-click onde teremos que tocar no ecrã para avançar entre cenários, e tocar nos vários objectos que encontramos, ora para pegar neles e adicioná-los ao nosso inventário, ou então para abrir um qualquer puzzle que teremos de resolver para avançar na história.
Ao nível visual o jogo é muito bonito, contando com fotos reais em HDR e algumas animações sobre as imagens (como efeitos de chuva, brilhos de luz, folhas a voar, etc). Com mais de 100 cenários para explorar, dezenas e dezenas de puzzles para resolver, uma bolsa para carregar os objectos, e um livro para guardar as dicas que vamos recolhendo para solucionar os puzzles, Lost & Alone: Adventure Escape é um jogo que não podem deixar passar ao lado, ainda para mais estando neste momento em promoção na App Store.
Parece um Dungeon Crawler, tem uma banda sonora bonita e misteriosa, tem monstros e tesouros, mas na verdade cada nível é um fantástico puzzle à espera de ser resolvido. Estou a falar de Maze Lord da Jetdogs Oy, um belíssimo jogo que temos agora grátis na App Store.
As profundezas da masmorra escondem grande tesouros, mas também grandes perigos. Para o nosso herói se transformar no campeão da masmorra, terá que descobrir todos os tesouros do rei, e tentar não morrer às mãos dos monstros enviados pelo temível dragão.
Para quem aprecia um bom quebra cabeças, e se ainda por cima for fã de jogos do género rogue e dungeon crawler, então Maze Lord é uma belíssima adição para aquela pasta de jogos que voltamos todos os dias para jogar mais um bocadinho no iPhone.
Ao descermos as escadas para entrar na masmorra, fecha-se a porta por detrás de nós, e a partir daqui a única solução é seguir em frente, até chegar à saída. Cada nível é mesmo isto, encontrar o caminho mais seguro até chegar à porta, e avançar para o próximo local na masmorra.
O problema é que o caminho está carregado de monstros, onde cada encontro em combate nos custa um coração de vida (só temos 3 corações). Temos de jogar muito bem com o número de corações que temos, e os combates que queremos efectuar. Muitas vezes não temos hipótese, e há mesmo que combater um esqueleto ou uma aranha gigante, mas para chegar com vida à saída podemos contar com algumas ajudas como uma poção mágica que nos restitui um coração de vida, ou um escudo que nos protege de um ataque ou do perigoso veneno de uma mordida de cobra.
Não é um jogo para avançar a toda a velocidade pela masmorra adentro. Há que pensar muito bem nos nossos próximos passos, pois há um limite de passos que podemos dar até que a porta de saída se feche (tem um número assinalado sobre a porta a indicar quantos passos faltam), e também porque há que escolher bem se apanhamos primeiro uma chave, ou uma picareta para destruir um muro, ou uma poção mágica para conseguir enfrentar um monstro pegajoso que ao ser atacado explode e divide-se em 3 monstros mais pequenos.
E à medida que vamos avançando nas profundezas da masmorra, vamos encontrando novos monstros com características peculiares (a cobra que nos envenena, cortando o efeito da próxima poção mágica que tomarmos, ou a teia de aranha que agarra o primeiro objecto que tivermos na bolsa), e até um vendedor que se disponibiliza moedas de ouro em troca de objectos que lhe entreguemos, para conesguirmos comprar outros items importantes na nossa aventura.
Os tesouros que apanhamos em cada puzzle podem ser coleccionados e usados para trocar por items que nos podem dar uma ajudinha para resolver um qualquer puzzle mais chato. Moedas de ouro extra, poções mágicas, ou mesmo chaves extra. Mas quero deixar claro que nenhum puzzle necessita de ajudas extra para ser ultrapassado, por isso vejam mas é se puxam pela cabeça, que tudo tem solução, por mais trabalhosa que seja.
A banda sonora faz-me lembrar a música da série de TV Grimm, o que para mim é horrível, pois dou por mim a cantar a música a toda a hora (ok, não é tão horrível assim). O visual do jogo é impecável, o nosso herói e monstros não são estáticos, e usam a técnica de muitos outros jogos RPG, de mantê-los animados em movimento, o que dá um look interessante e vivo ao jogo.
Como jogo gratuito carregado com centenas de puzzles, não há como não recomendá-lo vivamente, pois é um jogo espectacular para quem gosta de resolver puzzles. Não tenho nada a apontar de negativo ao jogo, a não ser talvez a troca de items por pedras preciosas, que parece que faziam parte da versão original do jogo (que era pago), e agora parece que não servem para nada. Mas basta ignorá-las e o jogo é 5 estrelas.
O que acontece quando se mistura um grande jogo chamado A Dark Room, com o excelente Kingdom: New Lands? Uma experiência única e altamente viciante, num jogo ansiosamente aguardado por muitos, e que acabou de ser lançado na App Store. Estou a falar The Bonfire: Forsaken Lands da Xigma Games, um belíssimo jogo que não vão querer perder, e que vai roubar muitas horas do vosso dia.
Para quem jogou A Dark Room, já sabe exactamente aquilo que pode esperar deste jogo, porque é como se dessem vida a um jogo que existia apenas em formato de texto, mas agora cheio de cor, animação, e belíssimas paisagens na neve a fazer lembrar o visualmente incrível Alto's Adventure.
Arrancamos a aventura com o nosso herói a chegar de barco a uma terra desconhecida, onde teremos que apanhar madeira e acender uma fogueira. O calor atrairá de imediato outras pessoas, que vão pedir para se juntarem a nós, e vamos logo pô-las a trabalhar a cortar árvores, para de seguida começar a construir outras coisas importantes para a sobrevivência da comunidade.
O jogo não tem tutorial, não tem instruções, e apenas podemos contar com as novas opções que vão aparecendo no ecrã, com uns botões enormes em baixo a indicarem as novas acções que podemos efectuar. Há as acções que o nosso herói pode efectuar sozinho, como cortar mais madeira, trabalhar na quinta para obter comida, ou trabalhar na mina de ferro, e depois há todo um mundo de coisas que temos de gerir em relação à comunidade.
Podemos construir novas estruturas, que abrirão de imediato coisas novas para fazer, e também aparecerão novas carreiras para preencher com trabalhadores. Podemos fabricar ferramentas e armas e todo o tipo de objectos que sejam úteis para pôr nas mãos dos trabalhores, e claro, temos de gerir os trabalhadores, atribuíndo-lhes as profissões adequadas para mantermos a comunidade em equilíbrio ao nível de recursos (comida, madeira, ferro, peles, couro, etc.). Esta gestão dos trabalhadores tem alguma complexidade, pois podemos melhorar a sua performance ao colocarmos as ferramentas certas nas suas mãos, dar-lhes um carrinho de mão por exemplo, para transportarem mais materiais de cada vez que vão trabalhar, ou um machado para quem vai cortar árvores, uma picareta para quem vai trabalhar na mina, etc.
Há certas coisas a ter em atenção, como por exemplo o texto que vai surgindo no meio do ecrã, que serve como uma espécie de secretário que nos vai dizendo o que está a acontecer de importante a qualquer momento. Indicações de novas coisas que os trabalhadores podem fazer, ou a chegada de novos vagabundos, os quais podemos acolher e oferecer trabalho, entre outras coisas.
É importante colocar trabalhadores como guardas, porque o jogo passa-se entre dois ciclos, dia e noite, onde o dia é para ver a vila animada com os trabalhadores a passearem de um lado para o outro, e a noite, quando vão todos dormir, é a vez dos guardas virem para as ruas com tochas para garantirem a segurança da vila. Temos de estar bem preparados e armados, porque a noite vem sempre acompanhada de ataques de monstros, os quais temos de matar bem depressa se não queremos morrer e voltar a reiniciar a partir do dia anterior.
Há muita coisa para explorar neste jogo, cavernas para investigar e conseguir tesouros valiosos, uma história a aprender sobre a terra que habitamos, e um monstro que eventualmente poderá aparecer para tentar destruir tudo o que construímos. O jogo tem um fim, por isso não pensem que é um daqueles jogos onde se avança para o infinito sem qualquer objectivo no horizonte.
Fica o aviso que jogos deste tipo são altamente viciantes, e se A Dark Room nos dava cabo do tempo livre, então preparem-se que com este The Bonfire: Forsaken Lands, com o seu visual belíssimo, nos vai deixar ainda mais agarrados. Apreciar tudo o que vai acontecendo à frente dos nossos olhos, ou a ansiedade de descobrir que coisas novas poderemos construir a seguir, ou então que estranha figura será aquela no topo da montanha (homenagem clara e merecida a Kingdom: New Lands?).
Se costumam comprar um jogo todas as semanas, ou mesmo que seja um jogo por mês, digo-vos já que este é um dos fortes candidatos para esse lugar, até porque é bem baratinho para o conteúdo disponível e todo o divertimento que vão retirar daqui. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e desejo-vos boa sorte a tentar sobreviver e resolver o mistério destas Forsaken Lands.
