quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

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Battle Boom

Fartos de jogar Clash Royale? Ou então querem experimentar algo novo no mundo dos jogos de estratégia em tempo real? Então é dar um salto na App Store e agarrar o gratuito e recém chegado Battle Boom da Four Thirty Three, um belíssimo jogo de guerra que vos vai entreter por muitos dias e meses, assim como o Clash Royale.


Com mais de 70 tipos diferentes de soldados, veículos e outros instrumentos de guerra, Battle Boom é um jogo que nos obriga a repensar muito bem a nossa estratégia em tempo real, pois o inimigo não perdoa, e a sua estratégia também muda conforme o vento e as condições no campo de batalha.

Aqui não há pontes para atravessar um rio, nem há pistas no verdadeiro sentido da palavra, apenas muito terreno para percorrer até chegarmos à base do inimigo, a qual temos de destruir para ganhar o combate.

Como já é habitual neste tipo de jogos, temos soldados e veículos que servem de tanques (algumas literalmente), os quais deveremos enviar à frente, e depois atrás colocar os tropas que disparam à distância, como lança chamas e lança bombas, snipers, metralhadora pesada, etc.

Mas há algumas unidades bem interessantes para colocar no campo de batalha, como um bunker que se deve colocar em posições avançadas, que tanto serve para defender a nossa posição no terreno, como para distrair o fogo inimigo enquanto os vamos dizimando à distância com snipers ou mesmo mísseis e bombas.

A possibilidade de colocar barracas atrás que vão recrutando soldados, são essenciais para ter um número constante de tropas a entrar no terreno, e temos de protegê-las a todo o custo se quisermos manter a vantagem no jogo.

Pacotes médicos que recuperam a energia dos soldados no meio da batalha, ou mesmo até uma ambulância que podemos levar para o meio do campo de batalha, são algumas das nuances estratégicas que podemos implementar, assim como a possibilidade de enviar reforços de munições para o terreno, que amplificam temporariamente o poder de ataque dos nossos tropas.

O jogo conta com batalhas online PVP, como seria de esperar num jogo deste tipo, mas tem também um modo de campanha que vamos desbloqueando à medida que vamos subindo de nível, e conta com um modo de treino, onde podemos jogar livremente contra um adversário automático, que não é nada fácil, mas lá nos permite ir experimentando diferentes decks.

Sim, há cofres para ganhar dinheiro e unidades, há decks de cartas para alterar à nossa vontade, e também podemos ir melhorando os nossos tropas e demais veículos armados. Tudo terreno conhecido para quem joga Clash Royale e outros jogos semelhantes.

Podem ver aqui em baixo um vídeo bem rápido que mostra a confusão das batalhas no terreno, mas tudo com uns gráficos e animações fantásticos, um grande nível de estratégia nas batalhas, e no geral um belíssimo jogo que pode muito bem servir para respirar um pouco do ar de Clash Royale, o que é bem vindo.


Battle Boom na App Store

Tamanho: 350.2 MB



Battle Boom - Rating: 4

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

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Stop The Clock

Um jogo que poderia ser à partida pensado para ensinar os mais pequenos a ler as horas num relógio de ponteiros, acaba por se tornar num belo desafio, ao qual queremos voltar mais uma e outra vez. Estou a falar de Stop The Clock de Ariel Gargula, e podem encontrá-lo grátis  na App Store.



Sabem ver as horas num relógio analógico de ponteiros? Seja para pôr um míudo a praticar, ou para treinar o nosso cérebro, este Stop The Clock é o jogo ideal. Começamos com o ponteiro das horas em constante movimento, e cabe-nos a nós tocar no ecrã para este parar na hora certa.

Em baixo temos um relógio digital no formato 24h (hora militar), e basta tocar no ecrã quando o ponteiro das horas estiver a passar sobre a hora indicada no relógio digital, para passar com sucesso ao próximo desafio.

Ao fim de alguns desafios, passamos a ter dois ponteiros em movimento, o das horas e o ponteiro dos minutos, tendo agora de tocar duas vezes no ecrã, uma para parar na hora certa, e uma segunda vez para parar no minuto certo.

Quando achamos que isto tudo vai ser muito fácil, começam a desaparecer números do relógio analógico, e também se vão algumas marcações de horas e minutos, o que nos obriga a uma boa memória para acertar no local certo no momento exacto.

Se conseguirmos acertar numa série de desafios sem perder os dois corações, passamos a ter 3 ponteiros, horas, minutos e segundos, tendo de tocar 3 vezes no ecrã para parar cada um dos ponteiros, e assim acertar na hora correcta indicada pelo relógio digital.

Este jogo é bom para treinar os reflexos, pois temos de ser bem rápidos a actuar, porque há também que ter em conta o tempo limite, que acaba por nos fazer perder o jogo se demorarmos muito a acertar nas horas.

Para quem insistir e conseguir chegar bem longe, podem contar com ainda mais distracções para além de desaparecerem elementos importantes do relógio analógico. O relógio pode mudar de tamanho, pode começar e mover-se pelo ecrã, tudo coisas que ajudam bastante quando já estamos stressados a tentar acertar com os ponteiros nos locais exactos.

O jogo é extremamente simples, mas torna-se rapidamente num daqueles jogos que não queremos largar, porque queremos sempre chegar um bocadinho mais longe. Este é perfeito para os míudos que estão a aprender a ler as horas num relógio de ponteiros, e é até bem simpático na sua precisão, pois não nos obriga a acertar exactamente no ponto certo, havendo ali alguma tolerância na posição que escolhemos (mas não muita).


Stop The Clock na App Store

Tamanho: 59 MB




Stop The Clock - Rating: 3

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

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Death Squared (RORORORO)

Um jogo fantástico para se jogar com amigos, Death Squared (RORORORO) da SMG Studio, fez sucesso nas consolas e PCs, especialmente porque dava para ter 4 amigos a jogar em simultâneo em modo cooperativo. Ele chega agora à App Store, numa versão para um ou dois jogadores no mesmo iPhone, e está com grande nível e qualidade.


Em Death Squared controlamos dois robôs em forma de cubo, sendo o nosso objectivo levá-los até aos seus respectivos portais evitando que expludam no caminho até chegar lá. Para quem joga sozinho, fica o desafio extra de controlar dois robôs em simultâneo usando dois joysticks cada um no seu lado do ecrã (regra geral, no início de cada nível, o joystick do lado direito controla o robô do lado esquerdo, e vice versa).

Se tivermos alguém por perto para jogar connosco no mesmo iPhone ou iPad, não pensem que o desafio seja menor por causa disso, pois temos de comunicar muito bem em equipa, para que o movimento de um robô não faça com que o outro robô caia em alguma armadilha.

Pois é, por vezes mover um robô faz com que algumas estruturas se movam no ecrã, colocando o outro robô em perigo. Isto obriga-nos a mover os dois robôs em simultâneo para evitar ser destruído por um laser potentíssimo ou por uns picos que surgem de repente do chão, entre outros perigos.

O jogo vem acompanhado de uma história divertida, que nos diz que tudo isto se trata de uma experiência para medir a inteligência artificial dos pequenos robôs (controlados por nós, claro), podendo ouvir ocasionalmente o técnico humano chamado David, a interagir com a AI principal, chamada Íris.



Os comentários de David são muitas vezes hilariantes, pois trata-se do típico caso do funcionário baldas e preguiçoso que não tem interesse nenhum no trabalho que está a fazer, e passa a vida a fazer piadas, tanto com Íris, como com os robôs quando estes explodem, ou estão quase a explodir.

Com os puzzles que começam bem simples no início, num instante começamos a ter uma maior complexidade nos níveis, a obrigar-nos a repetir alguns níveis, porque temos de descobrir da pior maneira possível (a explodir) de onde podem aparecer os perigos que destroem os robôs.

São mais de 80 puzzles no modo de jogo principal, que depois de concluídos nos dão acesso ao modo "Vault" onde temos mais uns 30 puzzles extremamente desafiantes para resolver. Mesmo que se jogue o jogo sozinho, se encontrarmos alguém que queira jogar connosco, este é um daqueles jogos que ganha um novo fulgor quando é jogado a dois, não perdendo nada ainda que nos lembremos da maioria dos níveis que concluímos anteriormente.

O jogo é mais barato que as suas versões originais nas consolas e PCs, 7,99€ em Portugal neste momento. Mas com a grande qualidade da narração e gráficos, a enorme quantidade de puzzles, e a possibilidade de repeti-los jogando com um amigo em modo cooperativo, Death Squared vale bem a pena o preço de entrada.



Death Squared (RORORORO) na App Store

Tamanho: 391.2 MB




Death Squared (RORORORO) - Rating: 4,7

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

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Brightly - Ilumine as fotos

Quando menciono apps de fotografia aqui no Apps do iPhone, normalmente é sempre uma app de edição de imagem completa com todo o tipo de ferramentas. Mas hoje vejo falar-vos de uma app que nos traz uma ferramenta muito específica mas extremamente útil para as fotos que tiramos no nosso dia a dia com o iPhone. Estou a falar de Brightly - Ilumine as fotos da Code Organa, e está hoje grátis na App Store.


Tirar fotos escuras é uma chatice. No momento pensamos que está tudo bem, mas depois vimos a descobrir que a foto ficou escura, ou que o retrato que pensavamos estar perfeito acabou por ficar bem escuro na parte que mais interessava, o rosto da pessoa.

Esta app Brightly - Ilumine as fotos faz bem mais que a app de edição de imagem que vem com o iPhone. Não se limita a puxar pelo brilho da foto, manipular o contraste e cores, nem pensar. Esta app é inteligente quanto base e utiliza um sistema de análise de visão computacional avançada para alcançar os resultados mais fantásticos.

Normalmente quando puxamos pelo brilho de uma image, tudo se ilumina por igual, ficando com as zonas escuras melhor iluminadas, mas agora todas as zonas que já estavam bem iluminadas passam a estar sobrexpostas, com demasiada luz, tornando a foto em algo bem artificial.

No fundo esta app faz um bom HDR virtual, puxando automáticamente pela luz nas zonas escuras que a app entende que estão com pouca exposição, e mantendo a luminosidade e cores das zonas que estão já bem expostas.

Isto nota-se perfeitamente em fotos de paisagens onde temos alguma pessoa mal iluminada à nossa frente, bastando carregar a foto na app para ver o efeito automático a ser aplicado de imediato. E os resultados são impecáveis, notando-se a paisagem ainda bonita por trás da pessoa, mas a pessoa em si passou a estar bem iluminada, e regra geral fica logo tudo bem equilibrado à primeira.

É possível ajudar o efeito automático, passando o dedo por um pequeno slider em baixo, e se quisermos podemos passar para as funcionalidades avançadas, onde temos um maior controlo sobre o brilho, contraste, ruído, estrutura, etc, etc.

A app também nos permite fazer o mesmo para vídeos e live photos, mas estas funcionalidades têm de ser desbloqueadas por uma compra in-app de 0,99€. Para quem precisa de algo mais parece-me um preço ridículo e barato para o que a app faz.

Se têm fotos escuras que querem salvar, esta app pode bem ser a resposta que procuravam. Mas só por curiosidade, experimentem abrir algumas fotos nesta app, e vejam como ela faz milagres em muitas delas. Deixa-nos logo com vontade de passar todas as fotos a pente fino, pois há algumas que pensavamos não valer nada e até são grandes fotos que temos ali guardadas no iPhone.


Brightly - Ilumine as fotos na App Store

Tamanho: 15.1 MB


Brightly - Ilumine as fotos - Rating: 4

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

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Glitch Dash

Eu sei que passam por aqui muitos jogos do género puzzle, mas hoje só para variar venho-vos falar de um jogo chamado Glitch Dash de David Marquardt, que é o ideal para quem gosta de praticar os seus reflexos, e está agora grátis na App Store.


Este é um endless runner para quem gosta de afinar os seus tiques nervosos, porque neste jogo há que ter a concentração e níveis de atenção no máximo, que um movimento em falso e voltamos ao início do desafio.

O que chama logo à atenção é a sua qualidade gráfica, Glitch Dash é muito bonito, e conta com uma banda sonora a condizer em qualidade, que ajuda a manter-nos agarrados nesta "estrada" infernal, onde tudo quer acabar com a nossa corrida.


É um jogo passado na primeira pessoa, onde temos de deslizar o dedo no ecrã para mover para os lados (alternando entre "pistas"), saltar e abaixar para passar por cima ou deslizar por debaixo de obstáculos.

Não são níveis gerados aleatóriamente, portanto podemos repetir uma e outra vez, até percebermos quais os caminhos a tomar, e quão rápido temos de ser a decidir num determinado momento. A memória ajuda neste jogo, e ainda bem, que com persistência lá vamos saltando de desafio em desafio.

Como jogo grátis que é, temos a possibilidade de visualizar um vídeo com publicidade se quisermos continuar a corrida de um local mais à frente (senão temos de recomeçar do início do nível), adquirir power-ups, ou então adquirir o pacote de vidas infinitas através de uma compra in-app. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo para verem como tem mesmo muita pinta este Glitch Dash.


Glitch Dash na App Store

Tamanho: 169.9 MB




Glitch Dash - Rating: 3,8

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

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Pigeon Pop

Preparem-se para ficar completamente hipnotizados com o ritmo da música neste Pigeon Pop da Fortafy Games, um jogo super viciante que nos põe no corpo de um pombo a comer milho, e que está disponível grátis na App Store.


Ainda não arrancamos com o jogo e já estamos hipnotizados com os movimentos de dança do pombo. Com uma música que fica no ouvido e que nos põe a mexer o corpinho, ver aquele pombo a mudar os seus truques na pista de dança, deixa-nos completamente agarrados aos seus movimentos, e só queremos dançar também.

Mas vamos lá ao jogo, que isto não é só música e dança. Pois o jogo também se passa sempre ao ritmo da mesma música, o que funciona muito bem para conseguir apanhar todos os pedaços de comida com sucesso.

No início temos o pombo a dançar à volta de uma maçaroca de milho, onde temos de tocar no ecrã para bicar cada pedaço de milho, evitando comer um pedaço podre, e tentando comer a minhoca, que é um bónus que servirá para adquirir diferentes pássaros lá mais para a frente.

O jogo conta com mais de 100 níveis, e não se fica pela maçaroca de milho, porque os pássaros não são esquisitos, e podem comer de tudo neste Pigeon Pop. Desde ervilhas, kiwis, melancias, tudo é válido para estes amiguinhos com asas.

O jogo vai mudando o esquema das coisas, como no caso das ervilhas, pois à medida que as vamos comendo, estas vão-se movendo dentro da casca, tornando mais difícil acertar nas ervilhas boas. E depois também há cargas de TNT, que explodem com grande parte da comida, ou então um pedaço de comida que desacelera o tempo, e até um foguetão que nos leva para o espaço.

Com as minhocas que vamos comendo, chegando a um determinado número, podemos então adquirir novos pássaros, que são também óptimos dançarinos. Há muito por onde escolher, desde galinhas a papagaios, cada um com o seu look e dança distinta.

Se este jogo não vos deixar completamente agarrados, é porque já não há vida nesses corações. É impossível não começar a abanar o corpo ao ritmo da música deste tresloucado jogo. Com a ocasional publicidade a surgir aqui e ali, já sabem como funciona, o jogo é grátis, mas há sempre um preço a pagar. E neste caso, vale bem a pena.


Pigeon Pop na App Store

Tamanho: 130.1 MB




Pigeon Pop - Rating: 3,8

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

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Hydropuzzle

Mais um jogo Indie que nos chega num formato interessante e misterioso. Para quem gosta de puxar pela cabeça e resolver alguns puzzles o jogo Hydropuzzle de Przemyslaw Sobstel, está muito bem conseguido e está neste momento grátis na App Store.



Em Hydropuzzle estamos perante uma história surreal onde temos uma cidade com falta de água, e depois de um pedido de ajuda de alguns internautas, teremos que ser nós, supostamente um grande hacker, a desvendar o mistério e descobrir quem estará por detrás do desaparecimento da água.

Como grande mestre de puzzles e hacker de sistemas de segurança bem complexos, poderemos resolver tudo a partir do nosso telemóvel. Depois de sermos contactados por um estranho professor que nos vai dando dicas de como solucionar o mistério, teremos que seguir as pistas, resolver os puzzles que nos vão aparecendo pela frente, até chegar ao fundo da questão.

As dicas para resolver o puzzle costumam estar no texto que antecede o puzzle, ou numa série de imagens que nos são mostradas, ou mesmo no próprio puzzle com animações que teremos de observar com toda a atenção para chegar a uma conclusão. Preparem-se para ir à net num ou outro puzzle, pois é preciso pensar um pouco fora da caixa para chegar a algumas soluções.

São apenas sete capítulos, e acredito que haja quem resolva o mistério em menos de uma hora, mas na grande maioria preparem-se para perder umas horinhas de volta disto. Eu, pessoalmente, perdi por completo a noção do tempo a tentar resolver alguns dos puzzles, tão compenetrado estava no quebra cabeças em questão.

Podem ver aqui em baixo um pequeno vídeo de apresentação do jogo, e só vos peço para não desistirem, pois o jogo está muito engraçado, que conta até com algumas piadas à Monty Python. Os puzzles seguem a lógica na sua maioria, só precisamos de estar atentos aos sinais e pistas para resolvermos os 7 capítulos deste mistério que nos deixa com sede por mais.


Hydropuzzle na App Store

Tamanho: 39.1 MB




Hydropuzzle - Rating: 4

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

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Cohex

Resolver puzzles coloridos ao som do piano é aquilo que nos propõe este Cohex de Adem KAYIRCI, um simples e bonito jogo que foi lançado em Janeiro, que podemos encontrar gratuito na App Store.


Das mãos de Adem KAYIRCI têm saído uma série de jogos com puzzles e quebra cabeças, cada um mais interessante que o outro. Neste Cohex, temos pela frente uma experiência minimalista e zen, tentando replicar no quadro em baixo o desenho de cores que é apresentado na imagem em cima.

Ao tocarmos num hexágono colorido, todos os hexágonos adjacentes se preenchem com essa mesma cor. É desta forma que nos podemos mover pela grelha hexagonal, preenchendo todos os espaços com a cor pretendida.

Há que ter o cuidado de não eliminar nenhuma das cores presentes na grelha, pois teremos que reiniciar o puzzle se assim for. Nos puzzles iniciais o processo é bem simples, bastando preencher rapidamente um lado da grelha com uma cor, e o outro lado com outra. Mas num instante percebemos que a complexidade da imagem a obter aumenta consideravelmente.

De repente temos mais cores, temos cores na grelha inicial em lugares completamente opostos aqueles que necessitamos, obrigando-nos a uma grande ginástica mental para conseguir transportar as cores para os seus devidos lugares.

É um bom exercício para a mente, simples e desafiante, mas um exercício bem descontraído, completamente zen, especialmente porque somos acompanhados por uma banda sonora a piano bem relaxante.

Com 77 puzzles para completar, e o ocasional ecrã com publicidade que pagam o jogo, temos aqui um belíssimo jogo para qualquer fã de puzzles, de um programador indie que gosta de criar jogos onde temos de puxar pela cabeça.


Cohex na App Store

Tamanho: 32.2 MB


Cohex - Rating: 3,8

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

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A Lenda de Skyfish Zero

A Lenda Skyfish é um belíssimo jogo da Crescent Moon Games que foi lançado em 2016. Mas no final de 2017 foi lançado uma nova versão gratuita chamada A Lenda de Skyfish Zero , na qual podemos jogar quase metade do jogo, bastando para isso visualizar uma publicidade para desbloquear cada um dos níveis disponíveis.


A primeira coisa que salta à vista é o belíssimo aspecto visual, e algo que nos faz lembrar clássicos como Zelda. E só por isso, pela arte dos gráficos, e pela banda sonora muito bem concebida, temos aqui um jogo que vale o preço de entrada (apesar desta ser a versão grátis, que é muito bem vinda).

Na Lenda de Skyfish Zero vestimos o capote da Ganchinho Vermelho (parece familiar não é?), a única humana a escapar ilesa do ataque implacável de Skyfish, que surgiu das profundezas do oceano para castigar a humanidade pelas suas constantes agressões ao ecossistema marítimo, transformando todos os homens em escravos.


Com a ajuda da baleia Moonwhale, Ganchinho Vermelho terá que atravessar os oceanos e destruir todos os totems e criaturas malignas enviadas por Skyfish, para conseguir assim derrotar este grande vilão e salvar a humanidade.

Armada com uma cana de pesca, que é ao mesmo tempo a sua espada para atacar as criaturas peixe, e também uma espécie de gancho com o seu fio e anzol potentes, que tanto servem para nos catapultar entre ilhas, puxar inimigos para perto de nós (deixando-os zonzos por uns segundos), ou mesmo activar interruptores e puxar pedras gigantes.


Esta mecânica está muito bem conseguida no jogo, e é uma delícia combater e resolver puzzles com esta cana de pesca multifunções. Para controlar a nossa Ganchinho Vermelho temos joystick do lado esquerdo para a mover em qualquer direcção, e do lado direito um botão para atacar e outro joystick para lançar a linha e anzol.

Depressa percebemos que a melhor maneira de atacar os homem peixe, é mesmo puxá-los com o anzol, e de seguida dar-lhes com a cana de pesca na cabeça. Muitos dos puzzles que temos para resolver implicam puxar pedregulhos para cima de plataformas de pressão, que nos permitem assim abrir passagens, ou desactivar projécteis, etc.


Mas os perigos não se ficam por aqui, pois até conseguirmos chegar ao totem que temos de destruir, temos homens peixe de todos os tipos (há um que é uma espécie de peixe balão, que quando incha é imune aos nossos ataques), temos armadilhas com picos que surgem do solo, obrigando-nos a correr bem depressa e no tempo certo para que não sejamos atingidos, etc.

Os níveis são um pouco curtinhos no primeiro mundo, para irmos percebendo como tudo se processa e treinarmos quanto baste para os desafios que se seguem no segundo e terceiro mundo, que são bem mais complexos. Nesta versão gratuita é possível ir desbloqueando nível atrás nível, bastando para isso visualizar um vídeo com publicidade, até chegarmos inevitavelmente a um ponto onde teremos que adquirir o jogo completo para continuar.

Tendo em conta que conseguimos jogar quase metade do jogo de forma gratuita, este é um modelo bem generoso por parte dos criadores do jogo. Como podem ver pelo vídeo este é um jogo com gráficos desenhados à mão de grande qualidade, a fazer lembrar os melhores jogos clássicos de todos os tempo dentro do género. Se estavam curiosos quanto a este magnífico jogo, então é só instalar a versão Skyfish Zero, que já dá para experimentar um monte de níveis antes de decidirmos investir no jogo completo.


A Lenda de Skyfish Zero na App Store (versão grátis)

A Lenda de Skyfish na App Store (versão paga)

Tamanho: 542 MB







A Lenda de Skyfish Zero - Rating: 4,3

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

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LONER

Saíu um jogo bem interessante a semana passada chamado [Exception], que me deixou interessado no seu criador. Numa pesquisa na App Store descobri outro dos seus jogos, o belíssimo LONER da Kunpo, que podem instalar de forma completamente grátis no vosso iPhone.


Em LONER temos uma experiência zen, um jogo super descontraído para jogar enquanto vamos libertando o cérebro de quaisquer pensamentos, quase como se estivessemos a meditar. Para ajudar, a banda sonora que é a meu ver incrível, transporta-nos facilmente para esse estado meditativo, que tão bem faz ao nosso bem estar e ao ritmo cardíaco.

Apesar de no início o seu criador estar a pensar fazer um jogo estilo Flappy Bird, depressa percebeu que tinha algo bem diferente nas suas mãos, algo mais contemplativo, algo bem mais bonito e que acabou por ser inspirado por um grande filme chamado 2001: Odisseia no Espaço.


Neste jogo algo solitário, como tem que ser quando se quer meditar, vestimos a pele de um piloto, na sua viagem de avioneta através de um túnel sem fim. É uma viagem lenta e bela, muito por culpa da música lindíssima que nos acompanha, e a qual apenas é interrompida na sua calma pelos obstáculos que vão surgindo à nossa frente, obrigando-nos a manobrar a avioneta para os ultrapassar.

Obstáculos que são como uma autêntica ranhura de uma fechadura, na qual nós somos a chave, mas que temos de orientar para entrar na perfeição pelo buraco. Por vezes temos de evitar bater em pedras flutuantes, noutras temos de ir atrás da passagem que vai rodando à nossa frente, e noutras procurar não ser esmagado por uma espécie de porta que ora se abre ou fecha.


O jogo é diferente sempre que iniciamos, tudo gerado aleatóriamente, e vamos navegando este túnel interminável capítulo a capítulo, que podemos ir acompanhando cada uma das suas páginas num livro que nos conta a história do nosso piloto. Será esta a viagem infindável de um piloto a caminho do céu? Quem sabe...

Pelo que pude perceber o jogo conta com 3 modos de jogo, um onde vamos acompanhando a história do piloto capítulo a capítulo, um modo infinito livre, e um modo zen que é desbloqueado no final de todos os capítulos, ou através de uma compra in-app, para quem não tiver paciência para esperar, ou simplesmente quiser contribuir para a genialidade do criador do jogo.


Há que desbloquear todas as músicas incríveis disponíveis no jogo, contando com 2 modos de controlo absolutamente fantásticos, um onde usamos dois dedos no ecrã para rodar a avioneta para os lados e movê-la para cima e para baixo, e outro ainda mais intuitivo onde basta mover o iPhone para pilotar este pequeno avião.

Vejam aqui em baixo um vídeo que nos mostra o jogo em acção, e não deixem de experimentar este belíssimo jogo, que é perfeito para quem quer relaxar, e esquecer um pouco o stress do dia a dia. O cérebro e o coração agradecem.


LONER na App Store

Tamanho: 219.5 MB




LONER - Rating: 3

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

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Rings.

Aqui está o jogo zen para descontrair no final desta quarta feira de trabalho. Rings. de Kamil Kucma, é um bom quebra cabeças do género match-3, mas com uma mecânica bem diferente e interessante que nos deixa colados ao ecrã, e podemos encontrar grátis na App Store.


Quando abri o jogo pela primeira vez, pensei ser daqueles que se jogam por um minuto ou dois, só para queimar um tempinho aqui e ali. Mas depressa percebi, com as horas a passarem, que estava viciado, e o jogo apesar de ser uma experiência bem descontraída, nos deixa agarrados a tentar chegar a um ponto em que perdemos de facto.

O tabuleiro de jogo faz lembrar o jogo do galo, com uma grelha 3 por 3, onde temos de colocar anéis de forma completamente livre, desde que haja lugar para eles. A ideia é colocar 3 anéis da mesma cor em linha, seja na vertical, horizontal ou diagonal, para que estes sejam eliminados do ecrã.

O que torna este jogo em algo bem interessante é que existem anéis com 3 tamanhos diferentes, o que nos possibilita colocar até 3 anéis de diferentes tamanhos num único espaço. Em baixo vão aparendo em grupos de 3, os anéis que temos de colocar em cima na grelha, que podem vir sozinhos ou agrupados com outros anéis de tamanhos e cores diferentes.

Temos de pensar muito bem na jogada que queremos fazer, porque se colocarmos os anéis na grelha sem pensar a longo prazo, acabamos por ficar sem espaços para jogar, e perdemos o jogo. Com algum pensamento estratégico é possível ficar a jogar umas boas horas antes de chegarmos a impasse.

Mas o jogo não se fica por aqui, pois tem diferentes modos de jogo para variar um pouco aquilo que está já muito bem pensado. Temos um modo onde temos de jogar contra o tempo, para aqueles que gostam de alguma pressão neste tipo de jogos. Temos um modo onde temos apenas um anel de cada vez para colocar na grelha, e outros que podem explorar livremente.

Vejam aqui em baixo o vídeo oficial que nos mostra uns segundos do jogo em acção, mas por favor não se fiquem por aí. Instalem o jogo que está disponível grátis na App Store, e vejam se não ficam viciados num instante neste interessante jogo que nos põe o cérebro a trabalhar.



Tamanho: 85.5 MB




Rings. - Rating: 4

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

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Kuros Classic

Um divertido jogo que descobri a semana passada foi este Kuros Classic da Pixdury S.A., uma mistura entre Sudoku e Picross que nos põe a resolver puzzles com uns aliens bem fofinhos, e que podem encontrar grátis na App Store.


Ainda no outro dia vos falei do jogo Tendas e Árvores, e o conceito é algo parecido, mas diferente no seu todo. Em Kuros Classic, temos uns pequenos aliens (Kuros) espalhados pelo planeta terra, e cabe-nos a nós ajudar a encontrá-los todos para que sejam levados de volta para a sua nave mãe.

Temos uns Kuros vermelhos no terreno, que têm uma placa com um número, que nos indica o número de Kuros que eles têm de visualizar na horizontal ou vertical (sem contar com eles próprios). Temos que ser nós a colocar Kuros azuis no cenário, de maneira a que os Kuros vermelhos fiquem todos verdes, e até preencher o ecrã inteiro.

Percebemos rápido que isto não vai lá só com Kuros a preencher o ecrã, e portanto tocando duas vezes em vez de uma, é possível colocar uma pedra no lugar de um Kuro azul, o que quebra o campo de visão de um Kuro vermelho, técnica essencial para concluir todos os níveis depois dos iniciais do tutorial.

Quando conseguirmos preencher o ecrã todo com Kuros e pedras, e os Kuros vermelhos estiverem verdes, aparece uma nave espacial que teletransporta os Kuros para o seu interior, e podemos passar ao próximo desafio.

As regras são simples, mas há que ter em conta por exemplo que não podemos ter pedras lado a lado, tanto na horizontal como na vertical, e podemos contar com ajudas como tocar num Kuro vermelho para ele nos dizer quantos Kuros faltam no seu campo de visão, ou quantos estão a mais.

O jogo tem um aspecto visual muito bonito, o que torna os puzzles ainda mais divertidos e entusiasmantes do que são. Há ajudas que podemos activar, seja com créditos ganhos no jogo, seja com créditos comprados através de uma compra in-app. Os níveis vão sendo desbloqueados à medida que vamos concluíndo os anteriores, e é possível desbloquear níveis mais avançados visualizando publicidade, ou então investir numa compra in-app para desbloquear tudo.

Para os mais competitivos é possível ver quais as pontuações dos nossos amigos do Facebook para cada nível, para além dos quadros de pontuações mundial. No total são 5 mundos com 150 puzzles para resolver, com a garantia de que os cenários vão ficando cada vez maiores e mais complexos, como se quer.


Kuros Classic na App Store

Tamanho: 227.3 MB




Kuros Classic - Rating: 3,8

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

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Bluebird of Happiness

Como fã de jogos point-and-click não podia deixar de experimentar o gratuito Bluebird of Happiness de Daigo Sato, um jogo com muito bom aspecto com um look RPG old school, de um programador que tem a fama de fazer jogos muito bem pensados e malucos, como é o caso.


Dois irmãos passeiam pela feira e o irmão mais novo vê um boneco azul que quer levar consigo para casa. A velha da feira diz-lhes que o boneco não está à venda, mas o irmãozinho aproveita um momento de distracção para o roubar. De noite quando vão dormir, acompanhamos as aventuras do irmão mais velho, que entra num mundo de sonho, um autêntico pesadelo onde se encontra um homem vestido de pássaro azul.

O jogo é bem simples dentro do género point-and-click, e é até bem curto. Basta explorar o ambiente à nossa volta, interagir com as personagens para que nos dêem tarefas e dicas do que fazer a seguir, visualizar e usar os objectos que temos no inventário com outros objectos no cenário, ou mesmo combinar uns com os outros para obter novos objectos.

Não sabemos como fomos ali parar, mas é o nosso objectivo sair dali daquele mundo de sonho, e pelo caminho salvar o nosso irmãozinho mais novo. Como é costume nos jogos de Daigo Sato há sempre uma componente de redenção para qualquer má acção que se faça, o que neste caso quer dizer que o jogo não acaba no momento em que pensamos que acabou. No quase final podemos conversar com um gato que nos deixa voltar atrás no tempo, e então aí chegar ao final alternativo, e talvez o verdadeiro final.

Ao nível gráfico está muito bem conseguido, fazendo lembrar um bom jogo RPG old school, com uma banda sonora agradável sempre a acompanhar. A certa altura é-nos entregue um telemóvel, o qual poderemos usar para pedir dicas do que fazer a seguir, o que nos obrigará a visualizar uma pequena publicidade. Nada demais, e para os mais atentos nem será necessário aceder ao sistema de dicas. Talvez uma ou duas vezes (porque tem mesmo de ser, ehehe).

A julgar pelos seus jogos anteriores, como por exemplo o Clock Of Atonement, temos aqui um programador bem criativo, e gostava mesmo que ele fizesse um jogo mais longo, porque estas experiências valem bem a pena. Se puderem, há a possibilidade de doar o valor que quiserem no interior do jogo, que o vosso nome passará a figurar na lista dos créditos no final, e o Daigo Sato ficará para sempre agradecido.


Bluebird of Happiness na App Store

Tamanho: 32.5 MB



Bluebird of Happiness - Rating: 3,5

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

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The Room: Old Sins

Para os fãs de mistérios, puzzles e escape games, não deve ser novidade a série de jogos The Room da Fireproof Games, pois são dos melhores jogos que se pode encontrar na App Store. O último a chegar há 2 semanas foi este The Room: Old Sins, um jogo que se eleva bem acima nos ombros dos 3 primeiros que lhe sucederam, com grande qualidade como é costume.


Neste quarto jogo voltamos a perceber que voltaram a inovar nas ideias, mantendo a mesma mecânica na resolução dos puzzles que encontramos. No primeiro jogo andavamos à volta de uma caixa cheia de segredos e puzzles escondidos, de forma brilhante para a altura, e depois já tínhamos a liberdade para explorar várias salas no segundo jogo e até outros locais exteriores no terceiro jogo.

Em The Room: Old Sins, a história é outra, pois os mistérios e puzzles estão essencialmente contidos no interior de uma casa de bonecas, a qual podemos explorar livremente o seu exterior, e depois as suas diferentes salas e quartos, usando o monóculo especial que nos transporta para o seu interior, onde podemos encontrar todo o tipo de mecanismos e puzzles.


Não é necessário jogar os jogos anteriores para perceber a história (se bem que recomendo vivamente, pois são jogos incríveis), mas como é costume podemos acompanhar os acontecimentos lendo os vários livros que aparecem espalhados pelos quartos, relatados pelas pessoas que por ali passaram antes.

Como jogo point-and-click que é, a ideia é sempre a mesma, fazer zoom in e zoom out com dois dedos em forma de pinça para nos aproximar e interagir com objectos, ou um duplo toque para nos levar de imediato para o puzzle, ou para navegar pela casa.

No inventário do lado esquerdo vão aparecendo os vários objectos que vamos recolhendo nos puzzles, e que terão de ser usados para resolver outros quebra cabeças (e até manipulados porque por vezes são eles mesmos um puzzle em si mesmos). É muito importante estar atento a todas as pistas que estão espalhadas pelo quarto, nas paredes, nos próprios objectos e caixas que vão surgindo à nossa frente, pois serão sempre a solução para outros puzzles (convém colocar o monóculo para procurar mais pistas e encontrar áreas que só podem ser activadas quando o estamos a usar).


O que eu aprecio bastante nestes jogos é o facto de não ser muito fácil ficar bloqueado em qualquer puzzle, pois há um sistema de ajudas, que se vai activando conforme o tempo que estivermos a demorar para resolver os puzzles. São 3 as pistas que vão surgindo, cada uma a seu tempo, e cada uma com um grau de revelação maior que a anterior (se não conseguirmos chegar lá com a primeira dica, é só aguardar pela segunda, ou pela terceira dica, que aí já deve dar para perceber o que fazer exactamente).

O que nos ficou na memória do primeiro The Room, foram os espectaculares mecanismos que iam surgindo no interior da caixa. Como a resolução de um qualquer conjunto de puzzles fazia com que se abrissem novas portas e de lá saíssem novas caixas e mais puzzles para resolver, e aqui podemos encontrar imenso disso mais uma vez.


O fantástico monóculo, que nos revela coisas escondidas, essenciais para resolver alguns puzzles, tem também a capacidade de nos mostrar pequenos portais que nos transportam para o interior dos objectos, onde há pequenos quebra cabeças para resolver, como por exemplo entrar nos quartos da casa de bonecas, onde se abre um novo mundo para explorar, e onde aí dentro podemos novamente entrar em objectos como num comboio modelo onde há outros puzzles para resolver, um pouco como no filme Inception (um sonho dentro de um sonho dentro de outro sonho).

A banda sonora é bem misteriosa e uma delícia de ouvir enquanto estamos a navegar pelo cenário, e os efeitos sonoros dinâmicos são essenciais para nos mostrarem quando estamos próximos de resolver um puzzle, mudando de intensidade ou mesmo de melodia sempre que algo relevante esteja para acontecer.


O jogo pode ser jogado em Português do Brasil, Inglês e muitas outras línguas. Temos tantos puzzles para resolver, que quando chegarmos ao final podemos repetir tudo novamente, que já não nos vamos lembrar da maioria dos puzzles que resolvemos. Se nunca experimentaram nenhum jogo deste género mas acham que é algo que iriam gostar, procurem por qualquer um destes jogos na App Store que não se irão arrepender.

Este The Room: Old Sins é belíssimo, e todos os mecanismos que manipulamos com o dedo parecem bem reais, o que torna o jogo em algo bem palpável, como se estivessemos de facto fechados numa casa de bonecas rodeados de objectos com puzzles para resolver. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação deste grande jogo, e não percam este 4º episódio que vale bem a pena.


The Room: Old Sins na App Store

Tamanho: 1.1 GB




The Room: Old Sins - Rating: 5

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

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A Hollow Doorway

Mais conhecido pelos seus jogos de puzzles bem malucos como YANKAI'S TRIANGLE, Kenny Sun muda de tom e traz-nos desta vez A Hollow Doorway de Kenny Sun, um jogo gratuito de paciência e reflexos onde temos de encaixar uma porta nas paredes que se aproximam a grande velocidade.


Desenganem-se aqueles que julgam o jogo pelo aspecto das imagens ou mesmo pela descrição do que é preciso fazer. Kenny Sun é um mestre, e raios me partam se ele não fez um jogo incrível, daqueles que jogamos para queimar alguns minutos, mas que de repente não conseguimos mais pousar, tentando fazer apenas mais um jogo, e mais um, e outro, e outro.

O jogo parece ser bem simples, pois apenas temos de deslizar um dedo para os lados no ecrã, de maneira a rodar a porta, para que esta encaixe perfeitamente (ou quase) nas paredes que se aproximam a grande velocidade, rodando que nem loucas.

Não é preciso ser absolutamente perfeito na posição da porta, bastando quase estar na orientação correcta para conseguirmos passar por mais uma parede a caminho da próxima. Mas o jogo está constantemente a trocar-nos as voltas, com as paredes a mudarem de repente o sentido da rotação, ou o ecrã estar constantemente a fazer zoom in e zoom out, deixando-nos quase tontos.

O que importa mesmo é que é uma delícia jogar este jogo, seja pela banda sonora incrível, seja pela qualidade gráfica e dos efeitos que acompanham de forma espectacular o movimento das paredes, seja pelo barulho metálico ensurdecedor que faz a porta ao bater nas paredes quando falhamos a orientação, ou mesmo o barulho satisfatório "Click" que ouvimos ao concluírmos mais um nível.

Este é um daqueles jogos em que têm mesmo de experimentar, e não vai lá com a descrição, com as imagens ou vídeo do jogo em acção. Têm de instalar, e jogar, e depois falamos. Desta vez Kenny Sun deixou-se do modelo de jogo pago (que imagino deve ser bem complicado de manter hoje em dia), e optou por um modelo bem simpático onde podemos visualizar publicidade se assim o quisermos, para ganhar mais vidas, ter tentativas extra.

É possível retirar tudo o que é publicidade com uma única compra in-app, que o jogo merece, e o seu criador agradece, pois há contas para pagar. Seja como for, ver uma publicidade aqui e ali já lhe deve dar para o ganha pão, e é algo que acabamos por fazer, porque queremos continuar apenas mais um bocadinho numa corrida, a ver se chegamos mais longe. Já agora, para quem gostar dessas coisas, é possível variar o aspecto dos temas, o aspecto da porta, etc, etc.

A Hollow Doorway é um jogo que podemos jogar durante horas, com 9 níveis completamente alucinantes, com diferentes níveis de dificuldade, fazendo com que o jogo varie imenso no seu aspecto visual, na jogabilidade, etc, etc. Desafio-vos a experimentarem este belíssimo jogo, e vejam lá até onde conseguem chegar nesta viagem alucinante.


A Hollow Doorway na App Store

Tamanho: 111.8 MB




A Hollow Doorway - Rating: 3,6

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

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SongShift

Os clientes da Yorn X em Portugal vão ter de passar a usar o Apple Music em vez do Spotify, se quiserem continuar a ouvir música sem pagar. Para ajudar na tarefa de transferir as playlists entre os dois serviços temos à nossa disposição a espectacular SongShift de Juan Carlos Perez, uma app que podemos encontrar gratuita na App Store.


Esta é provavelmente a melhor app do género para transferir as nossas músicas favoritas e playlists de um serviço de música para o outro. Funciona muito bem entre Spotify e Apple Music, ideal para os clientes Yorn X da Vodafone Portugal que queiram passar para o serviço de streaming de música da Apple, mas também para quem use outros serviços de música.

A app suporta a transferência de playlists entre Spotify, Apple Music, YouTube, Deezer, Last.FM, Napster, Pandora, Tidal,  Discogs e HypeMachine. É de destacar a presença do YouTube, pois é mais que sabido que muita gente tem as suas músicas favoritas em Playlists no YouTube, e assim pode transferi-las facilmente para o seu serviço de streaming de eleição.

Na versão gratuita, temos a possibilidade de transferir uma playlist de cada vez, sendo brindados com um pequeno clip com publicidade, o que a meu ver nos fica bem barato. Basta seleccionar qual o serviço onde queremos ir buscar as playlists, qual a playlist a exportar, e seleccionar qual o serviço de streaming para onde queremos enviar a playlist.

Para os utilizadores mais sérios dos serviços de streaming, podem desbloquear as funcionalidades mais potentes da app com uma compra in-app. A partir daí podem seleccionar várias playlists de uma só vez, que a app fará toda a transferência de músicas sem nos chatear uma única vez.

Como é claro, há a possibilidade de uma música não existir de forma igual nos dois serviços e assim não ser exportada. A app conta com um histórico para cada transferência de playlist, o que nos permite visualizar quais as músicas que não foram transferidas, para que possamos corrigir o problema (por exemplo procurando a música que pode estar com outro nome ou noutro álbum diferente no novo serviço).

Esta SongShift permite ainda que se mantenham playlists sincronizadas de forma automática, para quem tem mais que um serviço de streaming, ou para aqueles que usam o YouTube para descobrir novas músicas, que assim sempre que adicionam uma nova música no YouTube, essa música é adicionada automaticamente à respectiva playlist sincronizada no Spotify ou Apple Music, etc.


SongShift na App Store

Tamanho: 22.6 MB


SongShift - Rating: 4,5