Não sei se já conhecem As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, uma banda desenhada criada por Filipe Melo, com desenho de Juan Cavia, que nos relata as aventuras de um jovem distribuidor de pizzas, que se alia a um ex-lobisomem e a um demónio com 6000 mil anos, para fazerem frente às forças do mal na cidade de Lisboa.
Depois de terem tido sucesso na campanha de crowdfunding, e depois de ter sido lançado o jogo para computador, eis que nos chega hoje ao iPhone e iPad, uma magnífica aventura point-and-click, que nos vai pôr nos pés de Eurico (o Pizzaboy), a tentar seguir os passos de um grande detective privado, e resolver os mistérios paranormais que assolam a cidade.
Os puzzles não são muito complexos, mas têm a sua piada, e a arte e gráficos do jogo são divinais, assim como a banda sonora jazz que nos transporta para um bom filme de detectives, e as excelentes vozes usadas para dar vida aos personagens, que foram muito bem escolhidas. Com um humor imparável, e os textos em português completamente hilariantes (e até a rimar de forma brilhante por vezes), só faltava mesmo dezenas de referências a filmes e séries de culto dos anos 80 e 90. Ah espera, não falta nada, desde Gremlins, Alf, ou Regresso ao Futuro, tentem apanhá-las todas, se não tiverem medo de monstros, claro.
Se forem rápidos a passar pela App Store, vão encontrar gratuito este Dragon Hills de Cezary Rajkowski, um endless runner que nos põe na pele de uma princesa furiosa, nas costas do seu dragão, a destruir tudo o que aparece na sua frente.
Não é a Daenerys de Game of Thrones, mas bem que podia ser, que esta senhora não está com meias medidas quando mexem com aquilo que lhe é mais precioso. Do alto da sua torre, à espera de um príncipe que a venha salvar, descobre que o seu salvador não passa de um simples ladrão, que lhe entra na torre para roubar o tesouro.
E é assim, que num ápice se coloca nas costas do seu dragão de estimação, e parte caminho fora na sua perseguição. Para além de eliminar todos os soldados que lhe aparecem no caminho, pois são seus inimigos, leva junto consigo todos os animais, aldeãos, e suas casas, porque o seu dragão também não tem piedade.
Trata-se de um endless runner bem divertido, com uns gráficos muito engraçados, onde temos de tentar chegar o mais longe possível, evitar as armadilhas com lanças e picos deixadas pelos soldados, não levar o dragão contra a lava (que lhe faz mal à saúde e o deixa apenas com os ossos do corpo), e vencer as batalhas contra os soldados chefe que vão surgindo.
Temos aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, onde constatamos o seu aspecto gráfico fantástico, e pode-se contar com uma jogabilidade bem simples, onde se controla o dragão com apenas um dedo sobre o ecrã, e com o dinheiro que apanhamos, comprar novos poderes e capacidades para nos ajudar nesta grande aventura.
Sou grande fã do Settlers, já desde os tempos do glorioso Commodore Amiga 500. E foi uma grande surpresa quando descobri este The Battle of Polytopia da Midjiwan AB, um jogo de estratégia que nos põe a explorar novas terras e a combater outras civilizações, com uma mecânica diferente do Settlers, mas igualmente viciante.
Para quem aprecia construir uma cidade, gerir os vários serviços que a suportam, agricultura, caça, pesca, minas de materiais preciosos, criar e gerir tropas, para depois avançar pelo território e conquistar outras cidades e povos, não vão mais longe, que temos aqui um novo e magnífico vício.
Mas este não é um RTS ao estilo a que estamos habituados (e não é um Settlers, de todo), pois foi adaptado para uma vida mais acelerada, onde pegamos no iPhone para jogar um joguinho rápido aqui e ali (como é o caso do Clash Royale), e isto encaixa muito bem no dia a dia de muitos jogadores casuais.
Aqui não há a pressão do "tempo real", pois é um jogo "turn based", onde podemos fazer uma série de movimentos na nossa vez, como por exemplo evoluir uma cidade, construir novos serviços, tratar da investigar novas ciências e capacidades, construir soldados e movê-los pelo terreno fora, e depois aguardar pelos movimentos dos outros povos (que não conseguimos ver ainda nos primeiros momentos do jogo).
E o objectivo também não é o esperado, pois normalmente teríamos de conquistar todos os povos, todo o mapa, mas aqui temos um número limite de jogadas, e portanto o nosso objectivo principal é conseguir a maior pontuação possível, antes que se acabem estas jogadas.
Isto pode parecer estranho da primeira e segunda vez que jogarmos, ao vermos aparecer o tão chatinho "Game Over", quando estavamos tão entusiasmados a dizimar uma qualquer civilização, mas depressa percebemos que o jogo é mesmo assim, e está muito bem pensado, para os momentos curtos que estaremos de volta do jogo (que pode muito bem ir até 30 minutos, à medida que vamos percebendo melhor como evoluir mais depressa e melhor)..
Seremos aquela civilização que vai ganhar pontos a construir grandes cidades, evoluíndo tudo o que houver para evoluir na árvore das características? Ou seremos o povo que vai criar um grande exército, e partir à conquista de todos os outros povos que se encontram no mapa?
Com uma boa dose de civilizações para escolher no início de cada jogo (cada uma com diferentes vantagens no arranque), e ainda algumas civilizações extra para escolher se quisermos contribuir com uma compra in-app para ajudar os seus criadores, temos aqui um jogo de estratégia brilhante, que por este preço não se percebe como é que não está no top 10 da App Store.
No campo das apps para tirar fotos com controlos manuais, têm aparecido soluções muito interessantes, mas esta Camera Complete - focus area spot, handy controls and fast continuous shooting de Ivan Brazhnikov, destaca-se pela facilidade de controlo com apenas uma mão, e está hoje grátis na App Store.
Pois é, com esta app aceder aos controlos manuais como a sensibilidade ISO, velocidade, controlo de brancos e a focagem, é muito fácil, e prático de o fazer apenas com o dedo polegar da mão que está a segurar o iPhone (tanto na vertical como na horizontal).
Estes controlos estão sempre disponíveis no ecrã, bastando tocar neles com o dedo para que se abra um pequeno slider que podemos deslizar para os lados para mudar estes parâmetros tão importantes quando queremos controlar ao máximo a foto que estamos a tirar..
Com o iPhone na horizontal, que deve ser a maneira ideal para o segurar quando estamos a tirar fotografias, estes controlos estão mesmo colados ao botão de disparo, o que é extremamente prático. O botão para voltar ao modo automático também está logo ali ao lado, também acessível pelo mesmo dedo polegar.
A app tem ainda outros truques na manga, para quem quer fotografar de forma manual com o iPhone, como por exemplo o assistente de focagem, que ao ser activado em cima no pequeno olho, nos permite identificar facilmente pelos riscos que aparecem na imagem, quais as áreas que estão bem focadas. Podemos escolher qual a cor que queremos usar para esta identificação na imagem, e também activar a redução de ruído nas fotos.
Se mantivermos o dedo sobre o botão de disparar, entramos no modo rápido de Burst, onde é tirada uma sequência de imagens de forma acelerada, ideal para captar desportos e outras cenas de acção. A Camera Complete anuncia nas suas capacidades que escolhe automaticamente a exposição à luz adequada para melhor captar estas imagens aceleradas.
Para aqueles que gostam de controlar a fotografia que tiram ao máximo, esta app com controlos manuais acessíveis usando apenas uma mão, é muito boa. O assistente de foco é a cereja no topo do bolo, e quem tiver um Apple Watch, pode inclusive usá-lo para controlar romotamente a app (assim como os controlos manuais).
A famosa frase do filme O Predador "Get to the choppa'" é daquelas mais usadas na história das coisas ridículas que se pode dizer a imitar Arnold Schwarzeneger (depois de "I'll be back", claro), e não há nada como trazer o MacGyver para o mix e obter um belíssimo jogo como este Choppa da Parta Games Oy, que podem encontrar grátis na App Store.
Sim, neste jogo somos Rick Guiver (perceberam?), um piloto da guarda costeira, que como o MacGyver é meio maluco e conduz o seu helicóptero como os Dukes of Hazard. Aconteceu um grande acidente no mar com uma plataforma petrolífera, e cabe-nos a nós ir salvar as donzelas em apuros (ou donzelos).
A ideia é levar o helicóptero até à zona de perigo (ou danger zone), e salvar o maior número de pessoas que conseguirmos. Isto é, descer até ao local onde se encontra a vítima, e trazê-la de volta até à plataforma inicial de onde levantamos voo. Os controlos do helicóptero parecem meio estranhos à partida, mas confiem em mim, que se vão habituar num instante.
Um dedo pousado no ecrã faz com que o helicóptero se mova nessa direcção. Canto superior esquerdo? O helicóptero voa pra lá. Canto inferior direito? A mesma coisa. A única diferença é se quisermos voar para cima sempre a direito, ou para baixo. Para isso pousamos dois dedos ao mesmo tempo na parte superior do ecrã, ou na parte inferior do ecrã. Simples, não? Claro que sim.
O problema são os obstáculos, como todas as grandes catástrofes, há muita porcaria pelo meio, e o helicóptero tem de passar sem embater em nada (e evitar vulcões em erupção, claro). Para além destes perigos estáticos, ainda temos de ter atenção às chatas das gaivotas, que não percebem que hélices e penas não combinam lá muito bem.
E é isto, não vale a pena falar muito mais sobre o assunto, temos aqui um jogo gratuito, onde levam com publicidade se quiserem, para ganhar mais dinheirinho (para comprar novos helicópteros e outros extras porreiros), ou continuar a partir do nível em que se encontram. Ou então, é jogar e jogar, que todas as missões são diferentes, mesmo quando reiniciamos. Que delícia de jogo, que belos gráficos, que humor tão porreiro. Confiem em mim. E no MacGyver.
A G5 Entertainment tem uma colecção de jogos extensa no seu portfolio, onde os jogos de gestão de tempo não faltam. Para os fãs de jogos como Sim City e quaisquer outros de gestão de cidades e gestão de recursos, temos hoje grátis na App Store o fantástico Virtual City 2: Paradise Resort (Full).
Neste segundo jogo continuamos a controlar os destinos de 4 locais famosos na América, e é nossa tarefa evoluir cada uma delas de maneira a que atraia mais pessoas, e por consequência arrecadar mais dinheiro para conseguir adquirir mais serviços, edifícios, atracções, etc.
Virtual City 2 é uma mistura de Sim City e um jogo de gestão de tempo, na medida em que teremos que estabelecer rotas para os camiões efectuarem as suas entregas de produtos ou despejarem o lixo, bem como estabelecer todo o sistema de transportes de vários serviços.
Para quem nunca jogou nenhum Virtual City, não se assustem, que o jogo arranca num modo de tutorial (que pode ser passado à frente se já conhecermos a mecânica do jogo), onde nos vão sendo explicados todos os aspectos básicos de como gerir uma cidade.
O tempo vai passando, a cidade vai crescendo, e com isso trará também problemas para resolver, incêndios, desastres, doenças, etc, e o jogo conta na sua totalidade com 52 níveis atravessando 4 localidades Americanas, 29 cenários de missão, 73 tipos de edifício, dezenas de bens diferentes para transportar, e por aí fora.
Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, para começarem já a pensar em meter as mãos na massa, e agarrem este magnífico jogo enquanto está em promoção, gratuito na AppStore.
Jogos estilo picross, uma mistura entre sudoku e mine sweeper, são alguns dos meus favoritos, e não podia deixar de mencionar aqui este Riddle Stones Cruze os Números da ooblada, que podem encontrar gratuito na App Store, e é bem divertido.
O jogo arranca de uma forma excelente, especialmente direccionado para quem nunca jogou um jogo deste tipo, começando por nos apresentar desafios super simples, para nos explicar a mecânica das coisas.
Temos do lado esquerdo do quadro, e em cima, uns números que nos indicam a quantidade de quadrados que temos a preencher, quantos são seguidos, ou separados, ou se não se pode preencher nenhum quadrado em respectiva linha ou coluna (quando o número é um zero).
Todas estas regras básicas são explicadas nas primeiras jogadas, por isso para quem já jogou algo deste género, terá de avançar rapidamente até ao nível 6 ou 7 para começar a divertir-se com a dificuldade acrescida.
O que este jogo tem de interessante em relação a outros do mesmo tipo, é a sua aproximação a todo o tipo de públicos, tornando-o num jogo mais mais Arcade e simpático, e trazendo algumas mecânicas novas, que acrescentam ao desafio de cada nível.
Coisas como peças más, que aparecem quando seleccionamos um quadrado errado, e que nos roubam pontos de vida. Sempre que erramos, lá se vão mais pontos de vida, e convém não deixar chegar a zero. Para contra balançar, de vez em quando surgem peças de comida, que nos vão repondo os pontos de vida.
Com ajudas extra para usar nos níveis mais avançados (e algumas compras in-app para os mais preguiçosos), temos aqui um belo quebra cabeças com tantos puzzles para resolver, que é um jogo que ficará no vosso iPhone para sempre.
Há muitas apps com ambientes sonoros relaxantes na App Store, mas é um facto que dou grande valor a estas apps, seja para adormecer melhor, ou para me manter concentrado para realizar uma tarefa específica. Hoje temos grátis na App Store esta Noizio de Kyrylo Kovalin, e vale bem a pena.
Já tenho falado aqui no blog de apps deste tipo, como a Windy por exemplo, mas não será a primeira nem a última. Esta Noizio está muito bem conseguida, e os loops de sons ambiente têm grande qualidade e funcionam muito bem, transportando-nos facilmente para os ambientes criados.
Esta app é interessante pela sua capacidade de personalização, permitindo-nos activar os sons que queremos ouvir com um simples toque, e ajustar os volumes de cada um deles de forma independente.
Temos aqui 15 sons ambiente disponíveis (October Rain, Coffee House, Thunderstorm, Campfire, Winter Wind, Sea Waves, River Stream, Summer Night, Sunny Day, Deep Space, Sailing Yacht, Inside Train, Farm, Wind Chimes, Blue Whales), e podemos combiná-los da maneira que acharmos mais conveniente.
O barulho de fundo das pessoas na conversa num café enquanto chove lá fora, pode ser o ideal para nos concentrarmos no estudo, ou então o barulho de crepitar da lareira, com trovoada, chuva e vento, pode ser mesmo aquilo que precisamos para nos abstraírmos do que se passa a nossa volta e relaxar.
Todas as combinações de sons podem ser guardadas como ambientes favoritos, para que seja fácil activá-los da próxima vez. É possível entrar na app e começar a ouvir de imediato o último ambiente sono favorito, e para quem quer usar a app para ajudar a adormecer, basta activar o Auto Pause, que o som parará sozinho ao fim de alguns minutos.
Atenção à promoção na App Store, especialmente para os fãs de hoverboards e endless runners, que o lindíssimo jogo Power Hover de Oddrok Oy, está hoje pela primeira vez ao mais baixo preço de sempre por 0,99€, e vale bem a pena o preço de entrada.
Alguém roubou a energia da nossa vila, e é enviado um robô em cima de um hoverboard, na perseguição do ladrão que ao fugir foi deixando um rasto de migalhas (packs de baterias), que nos permite segui-lo facilmente.
Eu digo fácil, porque com alguns jogos depressa nos habituamos aos controlos deste hoverboard espectacular, e começamos a ganhar experiência suficiente para não embater de frente contra uma parede, evitar lasers que nos destroem, ou a ser esmagados por um blogo de granito gigante.
O jogo é isto, tocado do lado esquerdo ou lado direito do ecrã para mover o nosso robô para os lados (atenção que quanto mais tempo pousarmos o dedo no ecrã, com mais agressividade ele vira para o lado), desviar dos obstáculos que vão surgindo no ecrã, e tentar apanhar todos os packs de bateria que vão surgindo. Se estivermos atentos existem alguns leitores de cassetes antiguinhos enterrados na areia, que nos vão contando bocados da história desta aventura.
Os 4 capítulos diferentes são dividos por vários níveis, e no final de cada capítulo há um nível especial contra um boss, que depois de ultrapassado se transforma num nível infinito, que pode ser repetido as vezes que quisermos para competir com as pontuações dos nossos amigos online. Há que ter cuidado quando estivermos na perseguição do ladrão, que este pode largar de vez em quando uma surpresa desagradável (bomba), que nos obriga a reiniciar o nível.
Com uma banda sonora fantástica a lembrar filmes dos anos 80 (Regresso ao Futuro II, se quiserem, que também tinha uma hoverboard), temos aqui um jogo que varia imenso na jogabilidade de nível para nível, onde no início estamos a flutuar de um lado para o outro em grandes paisagens do deserto, e num instante estamos a a deslizar em cima de power lines, ou a rodar no interior de tubos gigantes.
É de celebrar também o aspecto cinematográfico de algumas cenas, com a câmara a mudar de ângulo, e a pôr-nos a deslizar pelo meio das pernas de um monstro gigante que se atravessa na nossa frente, etc. Não percam a oportunidade de experimentar este belíssimo jogo enquanto está em promoção na App Store.
Bem conhecida pelas suas apps interactivas direccionadas para os estudantes, a TinyBop tem hoje grátis na App Store o seu capítulo 5 destas pequenas enciclopédias, A Terra, que nos permite explorar o planeta terra com os dedos, e observar e causar muitos dos desastres naturais que acontecem no planeta.
Outra destas apps que já passou por aqui pelo blog foi O Corpo, também ela muito interessante, mas esta aqui é mais direccionada para aquelas crianças que irão ter aulas de geografia em breve, percebendo de imediato alguns conceitos de uma forma bem prática.
Ao navegarmos pelo planeta terra bem perto da superfície, iremos encontrar todo o tipo de situações, que podemos manipular e activar com o toque do dedo. Observar o interior de um vulcão e causar a sua erupção (com a possibilidade de activar etiquetas com as respectivas descrições das coisas mais importantes a observar), ou causar um tremor de terra depois de se perceber que são causadas pelas falhas abaixo da superfície.
Verificar a acção do vento sobre as dunas de areia, ou a acção da água sobre a zona costeira, e até ver o seu desgaste nas pedrinhas de rio, e como a forma de um rio se pode modificar ao longo do tempo. Ver como é o interior de uma montanha, de um glaciar, e do centro da Terra, e ver a formação de icebergs, ou de uma avalanche.
Muitas das coisas que vemos no cenário são interactivas, o vento, uma nuvem com chuva, um pinguim que salta para a água, animais aquáticos que fogem do nosso dedo, etc. As etiquetas com os nomes das coisas e eventos aparecem em português, e são muito úteis para as crianças que estão agora a começar a ter aulas de geografia, e não só.
Os fãs do belíssimo Monument Valley podem-se dar por felizes, que acabou de aparecer mais um jogo inspirado nas paisagens loucas e impossíveis de M.C. Escher. Estou a falar de Evo Explores de Kyrylo Kuzyk, um jogo assumidamente inspirado no clássico Monument Valley, com alguns twists e mecânicas diferentes.
Este jogo indie é o trabalho de um único programador, que como grande fã, se inspirou no fantástico Monument Valley, para nos trazer algo mais para o mundo louco destes tipo de quebra cabeças, O que é certo é que Kyrylo Kuzyk conseguiu fazer um jogo muito bonito que vale pelo seu trabalho, independentemente de ser muito parecido com outros jogos que vieram antes.
Também já tivemos Dream Machine: O Jogo, também inspirado nas mesmas estruturas e edifícios de Monument Valley, mas com uma mecânica e puzzles bem mais complicados de resolver. Em Evo Explores, temos uma experiência intermédia, entre um e outro, não tão simples como Monument Valley, mas também mais fácil que Dream Machine.
A mecânica diferente traz algumas nuances na jogabilidade, introduzindo conceitos como "o que não vê, não o impede, ou não o incomoda", o que nos permite manipular e mover objectos do cenário, escondendo partes impossíveis de ultrapassar, que a partir do momento que ficam escondidas, são facilmente ultrapassadas.
Para além disto temos peças do cenário que podemos mover, botões que devemos pressionar para abrir portas, e alavancas que podemos manipular para rodar as estruturas que temos à frente dos olhos, algo obrigatório para conseguir obter novas perspectivas e ângulos, desbloqueando o caminho do nosso pequeno explorador.
O objectivo é o costume, chegar à porta no final de cada nível. E temos aqui uns 35 níveis relaxantes para explorar, que são uma maravilha de experenciar, especialmente por todos aqueles que são fãs deste tipo de jogo estilo Monument Valley. Vejam aqui em baixo a trailer do jogo, e divirtam-se a explorar estes cenários impossíveis, resolvendo puzzles que vão do mais simples, ao mais ou menos complicado.
Já passaram por aqui widgets espectaculares para a central de notificações do iPhone, mas há um certo fascínio em ter ali um joguinho pronto a ser jogado, sem ser preciso desbloquear o iPhone. É esse o caso no jogo Steve - The Jumping Dinosaur Widget Game de Ivan de Cabo, que podemos encontrar grátis na App Store.
Com certeza já perceberam que sou grande fã dos widgets da central de notificações, principalmente pela sua utilidade, mas mesmo quando se trata de um jogo como o 2048 in Widget! ou este Steve - The Jumping Dinosaur Widget Game, não é difícil convencerem-me.
Neste caso temos um simpático jogo onde temos um dinossauro a viver na nossa central de notificações. Sem desbloquear o iPhone, puxamos a central de notificações para baixo, e basta tocar no jogo para começar a saltitar por cima dos obstáculos com o nosso pequeno dinossauro.
Podemos activar o som do lado esquerdo em cima, que nos transporta de imediato para o barulho dos saltos do Super Mário da Nintendo, e no fundo é ter sangue frio e um excelente timing para aguentar o máximo tempo que conseguirmos sem cair em cima de nenhum cacto.
Na app podemos desbloquear através de uma compra in-app uma série de amiguinhos diferentes, que transformam por completo o cenário, para além do personagem ser diferente. Temos as pequenas tartarugas ninja, o pequeno rei leão, entre outros, e podemos inclusive pedir qualquer outro personagem favorito que nos venha à memória, directamente na app.
Há um grande fascínio por poder ter um joguinho ali à mão na central de notificações, e este Steve tem muito carisma, e por este preço, fica mesmo bem no meio dos widgets mais importantes que nos facilitam a vida no dia a dia.
Os apreciadores de jogos com espiões vão gostar da promoção que temos neste momento na App Store. O jogo Rogue Agent da Roguebox Studios Pty Ltd, está hoje grátis na App Store, e põe-nos nos pés de um homem, enquanto este tenta escapar de vários locais vigiados por inúmeros guardas.
Este tipo de jogo não é novidade, mas Rogue Agent é bastante interessante se formos comparar com outros do mesmo género. O nosso agente não se lembra de como foi ali parar, mas tudo lhe parece estranhamente familiar, e terá que escapar de uma série de locais, sem ser visto pelos guardas, que farão de tudo para o capturar, ou mesmo matar.
Basta tocar no ecrã em qualquer lugar, para que o agente se mova lentamente para esse local. Se tocarmos duas vezes seguidas, o agente move-se em passo de corrida, o que será preciso fazer muitas vezes, inclusive para fugir para a porta da saída caso sejamos vistos por algum guarda.
O mais importante será usar e abusar dos espaços com sombra que existem em todos os locais, que aí não somos vistos pelos guardas, e podemos aguardar calmamente enquanto percebemos qual a rotina dos guardas, e só aí avançar quando estiver o caminho livre.
Para além das sombras, podemo-nos esconder atrás de caixotes e paredes, utilizar gadgets que atraem a atenção dos guardas, e pelo caminho resolver alguns puzzles e mini jogos, que nos permitem abrir portas, desbloquear passagens, etc.
Temos aqui 52 locais para escapar, onde os primeiros são em modo tutorial, com explicações de como jogar, e a partir daí é ver os guardas a ficarem cada vez mais avançados, com visão nocturna, e armados até aos dentes. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e instalem-no enquanto está grátis na App Store.
Tenho uma história de dormir para vos contar, ou melhor, um jogo com um título sugestivo e humorístico para vos mostrar. Trata-se de Good Knight Story da Turbo Chilli Pty Ltd, um jogo gratuito de match-3 com elementos RPG, que nos vai tentar tirar do sério com as suas piadas difíceis.
Não se assustem com a parte do "match-3", porque este jogo é muito mais do que isto. É certo que há imensos fãs deste tipo de jogo onde temos de combinar vários elementos idênticos no ecrã, mas neste Good Knight Story vamos conseguir uma audiência mais alargada por causa da mistura de géneros, e claro, do seu humor.
O nosso herói, um cavaleiro de armadura reluzente, acordou numa masmorra com uma enorme ressaca, e não se lembra do que fez na noite anterior (qualquer coisa como enfurecer um dragão, roubar-lhe algo precioso, e ficar sem a sua amada princesa, que foi raptada como consequência da sua bebedeira).
Logo logo vai percebendo o que lhe aconteceu, pelas histórias contadas pelo estalagadeiro que lhe serviu as bebidas na noite anterior. E é assim que teremos que avançar por essa terra fora, à procura de respostas, da princesa, e a ter que derrotar todos os monstros que nos aparecerem pela frente.
Para derrotar os monstros, há que fazer combinações de 3 elementos iguais ou mais no ecrã em baixo, tendo em atenção à fraqueza do monstro em questão (se a sua fraqueza for o verde, por exemplo, basta olhar para o ciclo de cores do lado esquerdo em cima, e percebemos que temos de usar o fogo laranja para derrotar as caveiras verdes).
O monstro ataca ao fim de um determinado número de jogadas, portanto quando estas chegam a zero, temos de fazer uma combinação com escudos para nos defendermos, senão lá se vai a nossa energia de vida preciosa. Pelo meio disto tudo podemos apanhar novo equipamento, armas e escudos, e melhorá-lo, assim como adquirir poderes especiais para usar em cada combate (são estas as partes RPG do jogo).
Mas o mais importante são mesmo as referências cinematográficas e a jogos conhecidos, como por exemplo um nível que se assemelha ao Super Mário da Nintendo, ou mesmo o demónio que surge à nossa frente com as famosas palavras "You shall not pass!!!" do Senhor dos Anéis. As conversas também estão recheadas de piadas estúpidas, e vale a pena avançar de nível em nível, só para ver qual vai ser a próxima piada ridícula (funcionam melhor em inglês, por isso mudem a língua se as quiserem apanhar todas).
A série de jogos Cut The Rope é já bem famosa, e é um prazer anunciar mais uma bela promoção na App Store. O jogo Cut the Rope: Time Travel da ZeptoLab UK Limited, está hoje grátis na App Store, e leva o nosso amiguinho Om Nom a viajar no tempo atrás dos seus queridos doces.
O jogo começa com uma máquina do tempo a surgir na frente do nosso amigo, e este ao ver o seu doce favorito entrar na máquina, vai atrás, e acaba por viajar no tempo. O guloso Om Nom terá de aliar-se aos seus amigos do passado e do futuro para conseguir comer o rebuçado em cada nível.
A ideia é fazer chegar o rebuçado à boca do Om Nom, mas como este doce se encontra preso numa série de cordas, teremos que ir cortando estas cordas na ordem correcta e também com o timing certo. Como desafio extra temos de tentar apanhar todas as estrelas que estão presentes no ecrã.
Os níveis vão-se complicando e de repente temos todo o tipo de coisas a dificultar e ajudar a nossa tarefa. Coisas como bolhas de ar que elevam o rebuçado no ar, ventoínhas que sopram as bolhas, braços mecânicos, cordas esticadas que se comportam como elásticos, ímans, correntes que têm de ser cortadas com lâminas especiais, etc, etc, e isto tudo num ambiente que obedece sempre às leis da física
Temos aqui várias épocas para atravessar, desde a idade média, à Grécia antiga, ao faroeste, ao futuro, e até a um navio pirata. São muitos os desafios presentes neste jogo, e podem crer que para alguns vão mesmo necessitar de alguma precisão e muita rapidez para que sejam resolvidos. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo, e aproveitem para agarrar este belo quebra cabeças enquanto está gratuito na AppStore.
Dos criadores do popular Clash of Clans e Boom Beach, temos disponível há algumas semanas na App Store mais um jogo altamente viciante e que recomendo a todos. Estou a falar de Clash Royale da Supercell, um jogo de batalhas e estratégia em tempo real, que podem encontrar gratuito na App Store.
Dentro do mesmo género, fartei-me de jogar o também fantástico DomiNations, e não estava disposto a investir o meu tempo em outro jogo do mesmo género. Mas de facto a Supercell ultrapassou-se a si própria com este Clash Royale, ao fazer um jogo bem diferente dos anteriores, e ao mesmo tempo tão divertido e viciante.
Basicamente, estamos perante um jogo RTS jogado em tempo real contra um oponente online, onde temos um baralho de cartas de ataque e defesa, mas altamente simplificado e acessível, e mais importante ainda, altamente competitivo e divertido. Podemos criar até 3 "baralhos" com 8 cartas cada, com todo o tipo de criaturas, torres de defesa, feitiços, e veículos de ataque, que podemos escolher de um universo que vai sendo desbloqueado à medida que se vai progredindo no jogo.
Há que escolher cuidadosamente quais as criaturas que compõem o nosso baralho, pois todas elas têm o seu custo para serem chamadas para o campo de batalha (custo este pago em Mana, que podemos ver constantemente a crescer numa barra em baixo, até ao máximo de 10), e portanto há que ser um baralho equilibrado, tanto ao nível de defesa como ataque.
Sugiro apenas a quem está a começar, que se preocupe mais em defender do que atacar, pois é muito importante ter Mana disponível para aqueles contra ataques certeiros e mortíferos. O objectivo é deitar abaixo as torres do inimigo, 1, 2, ou 3 torres, e ganha quem tiver conseguido eliminar o maior número de torres. Se a torre central do rei for abaixo, dá uma vitória imediata, mas também é possível acabar o tempo e ficarmo-nos por um empate.
A comunicação entre os jogadores resume-se a uma pequena selecção de frases pré-feitas (assim acelerando o processo e evitando abusos e insultos), e também terão vantagem em se juntar a um clã - obviamente, o nosso: AadM.pt :) - pois assim podem pedir cartas que vos façam falta e ceder cartas que tenham a mais, recebendo dinheiro e pontos de experiência em troca. O clã também nos permite fazer combates uns contra os outros, ideal para experimentar diferentes baralhos e estratégias.
O dinheiro ganho através dos vários cofres que vamos ganhando serve essencialmente para ir melhorando as nossas criaturas, que vão ficando cada vez mais potentes, e que assim nos levam a subir de nível, e a vencer contra jogadores mais experientes.
Não vale a pena falar mais nisto, e vamos mas é para o campo de batalha. Seja a jogar contra os treinadores virtuais, ou a jogar contra jogadores online, a diversão é garantida. Por isso é passar na App Store e instalar este Clash Royale, que por este preço, não fica muito melhor que isto.
O calendário que vem com o iPhone foi melhorando com os sucessivos iOS, mas o seu widget que apresenta apenas o que temos para fazer no dia de hoje, deixa muito a desejar. É aqui que entra uma app como esta Agenda: Widget+ de Jeeeyul Lee, que nos traz o widget de calendário que devia ter sido, e está hoje grátis na App Store.
Este é um widget configurável ao nosso gosto, sendo possível escolher a quantidade de linhas de eventos a mostrar, e também qual o nível de detalhe apresentado (os dias que faltam para o evento, o local, e qualquer nota de texto associada).
O widget é perfeito, pois mostra-nos de uma forma rápida e prática, quais os eventos que temos pela frente, e basta tocar em qualquer um deles para saltar para o mesmo directamente no calendário do iPhone, para consulta, ou mesmo para o editar, o que é ideal.
Esta é uma versão bem simples e prática de como deveria ser um widget de calendário, e pelo preço de grátis, parece-me perfeito. Continuo a preferir o mais complexo Agenda+ | Calendar & Reminder Widget, com as suas funcionalidades de adicionar eventos e lembretes directamente da central de notificações, mas esta app que temos hoje gratuita, dá bem para o gasto.
Uma app tão pequenina, e ao mesmo tempo tão potente. Estou a falar da Top Camera 2 - HDR, Slow Shutter, Night and more - Photo Video Editor and Filters da Lucky Clan, uma câmara fotográfica e máquina de filmar excelente, e ao mesmo tempo uma grande app de edição de imagem.
Se tiverem oportunidade, não percam esta promoção magnífica, e instalar esta Top Camera 2 enquanto está gratuita na App Store. Vão ficar tão felizes por o terem feito, que têm aqui uma máquina fotográfica e de filmar, como não há outra no iPhone (ou são mesmo muito poucas, vá).
As funcionalidades desta app são incríveis, mas há que chamar à atenção para a última actualização que a app sofreu, onde se simplificou ao máximo o seu interface, mantendo à mão todos os controlos que necessitamos para fotografar ou filmar.
Se estivermos no modo de tirar fotos / filmar, temos todos os modos de fotografar ali mesmo à mão, Foto, HDR, Burst, Slow Shutter, Night, Slow Motion, Vídeo, e Time Lapse. Para quem faz fotografia, estes são os modos que cobrem quase todo o tipo de fotografia que podemos querer fazer com um telemóvel.
Tirar fotos à noite com a melhor luz possível, criar arrastamentos de luz (como por exemplo as luzes dos carros a passar à noite, etc), vídeos em câmara lenta, sequências de imagem em Time Lapse (nuvens a passar, um pôr do sol, etc), ou mesmo tirar uma rajada de fotos, ideal para desportos radicais e desportos motorizados.
Com controlos sempre acessíveis no ecrã para alterar a focagem, a exposição à luz, e o zoom, é uma daquelas coisas que só percebemos o jeito que dá, quando de repente passamos para o modo de vídeo, e percebemos que podemos usar estes controlos em tempo real quando estamos a filmar (poder alterar a velocidade e resolução do vídeo directamente no ecrã, é também uma mais valia, que não existe na câmara fotográfica nativa do iPhone).
A máquina fotográfica e de filmar é muito boa, mas a app ganha ainda outro ênfase quando vamos para a galeria da app, onde podemos editar qualquer imagem ou vídeo, com uma série de efeitos e filtros fantásticos, e como seria de esperar, os controlos de ajuste de imagem do costume (brilho, contraste, saturação, temperatura, brilhos e sombras, etc).
Com mais de 64 filtros anunciados com uma qualidade ao nível de Hollywood, este é um canivete suiço para fotógrafos, que não vão querer deixar passar ao lado. Especialmente hoje, enquanto está em promoção, grátis na App Store.
